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Analise economica financeira utilizando indices

Por:   •  18/11/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  5.025 Palavras (21 Páginas)  •  728 Visualizações

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Análise Econômica Financeira com utilização de Índices Claudir Passaia Benedito A. da Silva Elisângela Maria da Silva Marluci demozzi Resumo Este trabalho faz uma análise econômica - financeira de uma indústria de alimentos de Nova Mutum - MT. O objetivo do estudo consiste em analisar e apresentar os indicadores financeiros que possa auxiliar o gestor na tomada de decisão, e demonstrar por meio dos índices de Liquidez, Endividamento, e Rentabilidade, a situação financeira da empresa, medindo a capacidade de pagamento a curto/longo prazo. Para realização do trabalho utilizou-se analise exploratória das principais demonstrações sendo, Demonstrativo de Resultado do Exercício e Balanço Patrimonial fornecida pela empresa, tendo como referência os exercícios de 2005 a 2009. Palavras chave: análise. índices de liquidez. rentabilidade. Abstract Economic Analysis using financial indexes -This work is a financial economic analysis of a food industry in Nova Mutum - MT. The aim of this study is to analyze and present the financial indicators that can assist the manager to make decision, and demonstrate through rates on liquidity, debt and profitability, the company’s financial position, measuring the ability to pay in short/long term. To carry out the work it was used exploratory analysis of the key statements and, Statement of Net Income and Balance Sheet provided by the company, with reference to the years 2005 to 2009. Keywords: analysis.liquidity ratios. profitability. 1. Introdução A fundamentação de solidez e de sucesso financeiro de uma empresa é mensurada muitas vezes pelo nome que a empresa tem no mercado, pela aceitação do produto que ela vende, e até mesmo pela sua aparência. Via de regra, é muito comum medir o sucesso da empresa de forma emocional. A empresa tem que ter bons gestores sérios e bem intencionados, capazes de manter uma empresa que atenda as necessidades dos clientes alinhados aos objetivos, ou seja, que crie uma empresa competitiva, qualitativa e principalmente lucrativa, além das instalações e da qualidade de seus produtos. Nesse contexto são muitos os fatores que interferem nas tomadas de decisões, e pelos quais os gestores têm que estar atentos, como: fatores políticos, climáticos, tecnológicos, mercadológicos, independência financeira, ou dependência de capital de terceiros, entre outros fatores que interferem no sucesso da empresa. Diagnosticar a situação de uma empresa significa organizar, comparar e interpretar os componentes do patrimônio da mesma. É um processo técnico de decomposição de elementos e de levantamento de dados, onde cada analista abordará a empresa com determinado objetivo, e este determinará a profundidade e o enfoque da análise que possibilite melhor conhecer a real situação da empresa, ou de levantar os efeitos de uma gestão. A análise das demonstrações contábeis pode ser entendida, como um conjunto de técnicas que visa demonstrar a situação financeira da empresa em determinado momento. A correta interpretação dos indicadores proporciona ao gestor condições segura para tomada de decisão. De acordo com Silva: Podemos conceituar análise de demonstrações financeiras como sendo a análise das informações obtidas através das demonstrações financeiras, com o intuito de compreender e avaliar aspectos como: (1) a capacidade de pagamento da empresa através da geração de caixa, (2) capacidade de remunerar os investidores gerando lucro em níveis compatíveis com suas expectativas, (3) nível de endividamento, motivo e qualidade do endividamento, (4) políticas operacionais e seus impactos na necessidade de capital de giro da empresa e (5) diversos outros fatores que atendam ao propósito do objetivo da análise. (SILVA, 1995, p.181). O trabalho abordará os indicadores de liquidez, rentabilidade, lucratividade e prazos médios, com vista a obter um panorama geral de toda a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa. Utilizaram-se como base três dimensões fundamentais da análise financeira: Situação Financeira (liquidez), Estrutura de capital (endividamento) e Situação Econômica com indicadores de (rentabilidade), gerando um diagnóstico que poderá orientar os tomadores de decisões. Para atingir os objetivos gerais e específicos definidos na pesquisa, será utilizada a metodologia de pesquisa bibliográfica e estudo de caso, tendo como base as demonstrações contábeis de uma empresa industrial do ramo de alimentos situada na região médio norte do estado de Mato Grosso. 2. Referencial Teórico Neste tópico será abordado conceitos de autores sobre o processo de análise das demonstrações contábeis especificamente, demonstrativo de resultado de exercício e balanço patrimonial, visando obter informações que possa auxiliar no desenvolvimento da análise, com utilização de índices de liquidez, endividamento, rentabilidade e atividade. Conforme Iudícibus (2007, p. 5) a análise das demonstrações contábeis pode ser caracterizada como a “arte de saber extrair relações úteis, para o objetivo econômico que tivermos em mente, dos relatórios contábeis tradicionais e de suas extensões e detalhamento, se for o caso”. Assaf neto menciona que: A análise das demonstrações financeiras visa fundamentalmente ao estudo do desempenho econômico-financeiro de uma empresa em determinado período passado, para diagnosticar, em conseqüência, sua posição atual e produzir resultados que sirvam de base para previsão de tendências futuras. (ASSAF NETO 2003, p.98). Iudícibus afirma que: A contabilidade, com os dois relatórios, o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado do Exercício, um complementando o outro, atinge a finalidade de mostrar a situação patrimonial e econômico–financeira da empresa. Com os dois relatórios, qualquer pessoa interessada nos negócios da empresa tem condições de obter informações, fazer análise, estimar variações, tirar conclusões de ordem patrimonial e econômico-financeira e traçar novos rumos para futuras transações. (IUDÍCIOS 1998, p.145-146) O Demonstrativo de Resultado do Exercício (D.R.E), visa fornecer de maneira ordenada, as (sobras ou perdas) auferidos pela empresa em determinado exercício, posteriormente transferida para conta do Patrimônio Líquido. Para Braga (1982, p. 61) “Essa demonstração evidência a composição do resultado gerado em determinado período pelas operações da empresa, observando o princípio de competência, a formação das sobras ou prejuízos de exercício social”. O Balanço Patrimonial é a peça contábil obrigatória que demonstra quantitativa e qualitativamente, em determinada data, o patrimônio da empresa. Na opinião de Crepaldi, O Balanço Patrimonial é um demonstrativo contábil, que em dado momento, apresenta de forma sintética e ordenada, as contas patrimoniais agrupadas de acordo com a natureza dos bens, direitos ou obrigações que representam e tem finalidade apresentar a situação patrimonial em dado momento. (Crepaldi, 1999, p.44 ). Conforme Silva (1999 p.71) reflete “[...] a situação financeira em determinado momento, normalmente no fim do ano de um período prefixado”. São as demonstrações que encerra a seqüência dos procedimentos contábeis, apresentada de forma ordenada os três elementos componentes, que de acordo com Marion (1998 p, 65): “Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido”. Quanto às demonstrações contábeis da empresa são apresentadas e elaboradas conforme normas de contabilidade aplicáveis às sociedades cooperativas, nos termos da lei nº 5764/71, as normas internacionais de contabilidade e das praticas contábeis adotadas no Brasil, desta forma atendem ás necessidades da análise. 2.1. Análise do Balanço Conforme Oliveira (2003), a análise do Balanço Patrimonial fornece uma visão geral, podendo até identificar o principal problema da empresa, bem como as perspectivas futuras e alternativas estratégicas. Para Matarazzo (1998 p.158) “[...] uma boa análise sempre deveria começar com a do Balanço Patrimonial da empresa, pois seria extremamente desastroso para um gerente financeiro assumir as finanças de uma empresa que caminha para a insolvência”. Sobre a questão de importância da análise, o professor Sérgio de Iudícios alerta: É muito mais útil calcular certo número selecionado de índices e quocientes, de forma consistente, de período para período, e compará-los com padrões preestabelecidos e tentar, a partir daí, tirar uma idéia de quais problemas merecem uma investigação maior, do que apurar dezenas e dezenas de índices, sem correlação entre si, sem comparações e, ainda, pretender dar um enfoque e uma significação absolutos a tais índices e quocientes. (IUDÍCIBUS, 1995, p.67). 2.2. Análise Financeira As finanças de uma empresa podem afetar a estrutura da organização. Neste sentido a administração financeira deve ajudar a planejar e a nortear o futuro da empresa. E para que se possa acompanhar a evolução e identificar possíveis deficiências na gestão dos negócios, é de suma importância a análise das demonstrações financeiras através de índice de liquidez. A liquidez é a capacidade que a empresa tem em pagar os compromissos assumidos de curto prazo/longo prazo. Ela pode ser considerada como um processo de decomposição das partes que constitui o Balanço Patrimonial, a fim de melhor interpretar os seus componentes que deverão ser analisados e entendidos como decorrente de uma situação financeira da organização. A análise de liquidez é obtida através de quocientes, e relacionam os bens e os direitos da empresa por intermédio de uma operação de divisão, ou seja, mede o quanto à empresa tem para cada unidade monetária que ela deve, e os dados para essa análise também são extraídos do Balanço Patrimonial. Os índices de liquidez empregados nesse trabalho são: imediata, corrente, seca e geral, dispostos a seguir: Liquidez Imediata – Mede a capacidade da empresa em pagar as obrigações de curto prazo, com disponibilidades de caixa, bancos e aplicações financeiras de pronto resgate. Fórmula Indica – Quanto à empresa possuí de disponível para cada R$ 1,00 do Passivo Circulante. Liquidez Corrente – Mede a capacidade de a empresa fazer frente as suas obrigações no curto prazo (até um ano) as contas a receber, principalmente quando ocasionado por aumento de inadimplência, estoques absoletos, devem ser excluídos do cálculo desse índice. Fórmula Indica – Quanto à empresa possuí de Ativo Circulante para cada R$ 1,00 do Passivo Circulante. Liquidez Seca – Mede a capacidade de pagamento da empresa sem usar de seus estoques. Para Gitman: O índice de liquidez seca é semelhante ao índice de liquidez corrente, com a única diferença que exclui os estoques do ativo circulante da empresa, por ser o ativo de menor liquidez. A baixa liquidez dos estoques resulta normalmente de dois fatores básicos: (1) vários tipos de estoques não podem ser vendidos facilmente porque são itens parcialmente completados, itens obsoletos, itens para propósitos especiais e assim por diante; e (2) São itens tipicamente vendidos a crédito, o que significa que eles se tornam duplicatas a receber antes de ser convertidos em caixa. (GITMAN 2002, p. 110). Disponível LI = Passivo Circulante Ativo Circulante LC = Passivo Circulante Fórmula Indica – Quanto à empresa possuí de seu Ativo Líquido para cada R$1,00 de Passivo Circulante. Liquidez Geral – Mede a capacidade de a empresa fazer frente as suas dívidas, sem uso do Ativo Permanente. Fórmula Indica – Indica quanto à empresa possui de Ativo Circulante mais Realizável em Longo Prazo para cada R$1,00 de dívida total. Parâmetros analíticos pré-estabelecidos para análise de desempenho financeira da empresa: Tabela 01 parâmetros Liquidez Corrente Liquidez Seca Liquidez Geral Índice Situação Índice Situação Índice Situação > 1,50 < 2,00 Excelente > 1,0 < 2,00 Excelente > 1,0 < 2,00 Excelente > 1,00 < 1,50 Boa > 0,8 < 1,00 Boa > 0,8 < 1,00 Boa > 0,50 < 1,00 Regular > 0,40 < 0,80 Regular > 0,40 < 0,80 Regular < 0,50 Ruim < 0,40 Ruim < 0,40 Ruim Fonte: Apostila Indicadores Financeiros (OCB, p. 20 ano 2007). Ativo Circulante - Estoques LS = Passivo Circulante A. Circulante + Realizável L. Prazo LG= P. Circulante + Exigível L. Prazo 2.3. Análise Econômica Análise econômica é uma avaliação da rentabilidade e lucratividade do desempenho da empresa. O objetivo dessa análise é demonstrar através dos índices como a empresa vem utilizando o recurso investido. Quando se trabalha com análise de rentabilidade, é imprescindível que a verificação dos lucros esteja relacionada com valores que possam expressar a "dimensão" deste lucro dentro da atividade da empresa, ou seja, evidência o acréscimo adicional resultante sobre cada unidade monetária investida que retorna em determinado período. Como observa Iudícibus (1995, p.90) "O melhor conceito de dimensão poderá ser ora volume de vendas, ora valor do ativo total, ora valor do ativo operacional, ora valor do patrimônio líquido, ora valor do capital social etc. Todos têm suas vantagens e desvantagens". No caso dos índices de rentabilidade dizer que um indicador encontrado é bom ou ruim vai depender das características do negócio, tais como segmento de mercado, porte, tempo de existência, etc. Os principais indicadores econômicos para medir o desempenho da empresa evidenciado nesse trabalho são: Giro do Ativo, Margem Líquida, Rentabilidade do Ativo e Rentabilidade do Patrimônio Liquido: Giro do Ativo – Mede a eficiência operacional da empresa e deve ser comparado com a margem de lucro sobre vendas. Fórmula Indica – Quanto à empresa vendeu para cada R$1,00 de investimento total Margem Liquida – Mede a capacidade de realizar sobras líquidas em relação ao volume da atividade econômica. Fórmula Indica – Quanto à empresa obtém de lucro para cada R$ 100 vendido. Receita Bruta GA = Ativo Total Lucro Líquido LL = Vendas Líquidas x100 Rentabilidade do ativo – Mede a capacidade de resultado produzido pela empresa em suas atividades em relação ao ativo. Fórmula Indica – Quanto à empresa obtém de lucro para cada R$ 100 de investimento total. Rentabilidade do Patrimônio Líquido – Mede a capacidade da empresa remunerar o seu patrimônio (capital dos proprietários). Este indicador é importante para medir o custo/oportunidade da capitalização. Fórmula Indica – Indica quanto a empresas obtém de lucro para cada R$ 100,00 de capital próprio investido. 2.4. Índice de Estrutura de Capital A finalidade do índice de composição do endividamento é identificar que percentual das obrigações totais correspondente a dívidas de curto prazo. De forma geral, quanto menor for este índice, melhor; ou seja, é muito mais conveniente para a empresa que suas dívidas sejam de longo prazo, pois assim ela terá mais tempo para buscar ou gerar recursos para saldá-las. Porém se os recursos no curto prazo forem mais baratos a interpretação de quanto menor melhor pode inverter-se. Se a análise revelou qual é a participação dos capitais de terceiros no empreendimento, é preciso identificar o percentual de longo prazo e o percentual de curto prazo que a empresa será obrigada a restituir. A seguir demonstramos os principais quocientes, calculados na analise de Endividamento da empresa. Participação de Capitais de Terceiros – Indica quanto à empresa tomou de capitais de terceiros em relação ao capital próprio, quanto menor dependência melhor. Lucro Líquido RA= Ativo Total x 100 Lucro Líquido RPL= Patrimônio Líquido X 100 Fórmula Composição do Endividamento – Indica quanto à empresa esta comprometida com dívidas de curto prazo. É expressa em percentagem, em relação ao ativo total. Fórmula Imobilização do Patrimônio Líquido – Indica quanto à empresa aplicou no Ativo Permanente (Imobilizado) em relação ao patrimônio líquido Fórmula 2.5. Análise de Atividade A análise de atividade mede a eficiência com que os recursos financeiros são aplicados pela empresa no seu Ativo Circulante. A análise da atividade é feita através do cálculo dos índices de rotação ou prazos médios (recebimento, pagamentos e estoques), visa avaliar a capacidade da administração do capital de giro pela empresa. De acordo com zdanowicz: Os índices de atividade são construídos a partir de dados extraídos do Balanço patrimonial, Demonstrativos do Resultado do Exercício e dos inventários. Eles são úteis quando deseja avaliar a segurança dos investimentos realizados em itens de curto prazo, a valores constantes, em termos de gestão financeira. (ZDANOWICZ 2003, p. 99). A seguir relacionamos os principais índices de atividade que foram calculados e analisados. Capitais de Terceiros x100 PCT = Patrimônio Líquido Passivo Circulante x100 CE = Capitais de Terceiros Ativo Permanente (imobilizado) x 100 IPL = Patrimônio Líquido Prazo Médio de Estoque - Este indicador auxilia a medida da eficiência comercial da empresa, avaliando as políticas de venda indica em média, quantos dias a empresa leva para vender seus estoques. Fórmula Prazo Médio de Recebimento das Vendas – Indica quanto dias à empresa leva para receber suas vendas a prazo. Fórmula Prazo Médio de Pagamento Compras – Este indicador revela quantos dias em média à empresa demorou a pagar as compras a prazo. Fórmula Ciclo Operacional – Este índice auxilia a medida da eficiência comercial, industrial, Indica quanto tempo à empresa leva entre transformação dos produtos até recebimento da vendas. Fórmula: CO = Prazo M.Recebimento+ Prazo M. Estoques – Prazo M. Pagamentos. 3. Apresentação Análise dos Resultados Com base no que foi exposto, o objetivo da análise é demonstrar a situação econômico-financeira da empresa, tendo como fonte dados das demonstrações contábeis divulgados em 31 e dezembro de cada exercício, entre 2005 e 2009, esses dados foram tabulados em planilha eletrônica (Excel) desenvolvida pelo Prof. Ms. Valnir Alberto Brant, tabela 02 (BP), Balanço Patrimonial e (DRE) Demonstração do Resultado do Exercício, em seguida calculado, analisados os índices financeiros e apresentados os resultados conforme segue. Estoques x (360 dias) PMRE = Custo Mercadoria Vendida Duplicatas a receber médio x (360 dias) PMRV = Ingresso/receitas Líquidas Fornecedores valor médio x (360 dias) PMRV = Compras Líquidas Tabela 02 - Dados das Demonstrações Contábeis Empresa: INDUSTRIA DE ALIMENTOS VALOR VALOR VALOR VALOR VALOR Ativo Circulante 17.095.073,35 17.996.139,04 17.214.523,16 28.695.694,80 17.927.672,27 Caixa/Bancos 106.186,20 409.473,91 663.652,47 1.358.232,37 3.328.006,58 Aplic.Financeiras - - 732.600,00 1.230.400,00 435.500,00 Outros Créditos - - - - - Duplicatas a Receber 11.970.374,72 9.611.537,68 12.328.850,72 16.169.810,30 9.844.428,56 Estoques 4.565.922,72 7.640.153,87 3.129.686,25 3.641.113,95 3.483.246,39 Outros Valores Operacionais 452.589,71 334.973,58 359.733,72 6.296.138,18 836.490,74 Ativo Não Circulante 58.371.712,57 65.594.569,23 77.801.789,73 77.018.505,20 78.734.553,48 RLP 21.717.146,61 23.801.891,39 36.728.790,75 38.802.272,25 42.086.526,71 Investimentos 37.428,06 26.100,78 26.924,22 68.081,15 78.081,15 Imobilizado 36.464.978,14 41.632.206,41 40.926.779,66 38.043.932,26 36.480.801,63 Intangivel 152.159,76 134.370,65 119.295,10 104.219,54 89.143,99 Ativo Total 75.466.785,92 83.590.708,27 95.016.312,89 105.714.200,00 96.662.225,75 Passivo Circulante 27.319.622,47 34.755.715,91 31.664.190,80 48.486.603,04 32.976.699,23 Fornecedores 9.336.104,38 17.015.342,41 7.290.496,00 10.671.019,25 6.623.374,69 Salários e Encargos 782.419,14 1.079.481,75 1.084.044,79 1.734.819,76 1.465.867,27 Impostos a Pagar 558.463,21 626.915,50 1.261.223,38 1.256.170,06 610.021,02 Outros Vltrs.Operacionais 1.569.056,61 3.343.288,69 2.168.754,70 10.171.497,01 4.581.396,23 Empréstimos 15.073.579,13 12.690.687,56 19.859.671,93 24.653.096,96 19.696.040,02 Duplicatas Descontadas - - - - - Dividendos e IR a Pagar - - - - - Outros Vlrs. Financeiros - - - - - Passivo Não Circulante 30.983.736,82 30.000.412,53 39.488.820,44 31.843.465,72 30.429.195,04 Patrimônio Líquido 17.163.426,63 18.834.579,83 23.863.301,65 25.384.131,24 33.256.331,48 Capital Social 372.471,88 372.471,88 372.471,88 7.395.727,93 10.378.026,74 Reserva de Lucros 1.851,17 3.792.675,99 370.440,07 (4.072.150,58) 5.057.276,66 Outras Reservas 16.789.103,58 14.669.431,96 23.120.389,70 22.060.553,89 17.821.028,08 - - - - - Passivo Total 75.466.785,92 83.590.708,27 95.016.312,89 105.714.200,00 96.662.225,75 BALANÇO PATRIMONIAL 31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09 Empresa: INDUSTRIA DE ALIMENTOS D.R.E. VALOR VALOR VALOR VALOR VALOR Vendas Líquidas 136.811.686,37 120.880.865,34 139.953.392,88 177.049.456,39 167.065.795,49 CMV/CPV (115.110.044,73) (92.349.447,28) (111.008.935,26) (146.446.837,96) (134.063.895,79) Lucro Bruto 21.701.641,64 28.531.418,06 28.944.457,62 30.602.618,43 33.001.899,70 Despesas Operacionais (15.480.031,02) (19.466.328,60) (23.866.923,76) (22.234.945,37) (23.043.014,47) Desp.Administrativas (3.608.059,28) (2.927.228,84) (3.372.981,03) (3.223.901,70) (3.276.562,28) Desp. C/Vendas (17.776.696,55) (17.094.759,94) (20.741.522,83) (19.094.586,48) (20.127.455,35) Depreciações - - - - - Outras desp.rec.operacionais 5.904.724,81 555.660,18 247.580,10 83.542,81 361.003,16 Lucro Antes dos Juros e Impostos 6.221.610,62 9.065.089,46 5.077.533,86 8.367.673,06 9.958.885,23 Resultado Financeiro (5.721.673,67) (5.272.785,48) (4.641.722,02) (12.439.823,64) (3.801.032,56) Receitas Financeiras 450.132,11 1.279.858,38 2.905.050,35 2.949.875,12 3.338.820,84 Desp. Financeiras (6.197.769,60) (6.574.225,60) (7.571.165,70) (15.421.047,79) (7.138.066,63) Resultado Não Operacional 25.963,82 21.581,74 24.393,33 31.349,03 (1.786,77) REP - - - - - Lucro Antes do IR e CS 499.936,95 3.792.303,98 435.811,84 (4.072.150,58) 6.157.852,67 Prov.p/I.R. C.S. (11.778,91) - - - (208.115,43) Lucro Liquido 488.158,04 3.792.303,98 435.811,84 (4.072.150,58) 5.949.737,24 (-) Dividendos distrib. 65.411,43 - - - - Lucro Líquido do Período 553.569,47 3.792.303,98 435.811,84 (4.072.150,58) 5.949.737,24 DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO 31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09 Fonte: Desenvolvida a partir das demonstrações contábeis da empresa. a) Resultado da análise Financeira Tabela 03 - Análise dos Índices CÁLCULO DE ÍNDICES LIQUIDEZ 31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09 LIQUIDEZ IMEDIATA 0,01 0,00 0,04 0,05 0,11 LIQUIDEZ CORRENTE 0,52 0,63 0,54 0,59 0,54 LIQUIDEZ SECA 0,30 0,46 0,44 0,52 0,44 LIQUIDEZ GERAL 0,65 0,67 0,76 0,84 0,95 SITUAÇÃO LIQUIDEZ 31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09 LIQUIDEZ IMEDIATA RUIM RUIM RUIM RUIM RUIM LIQUIDEZ CORRENTE REGULAR REGULAR REGULAR REGULAR REGULAR LIQUIDEZ SECA REGULAR RUIM REGULAR REGULAR REGULAR LIQUIDEZ GERAL REGULAR REGULAR REGULAR BOA BOA Fonte: Resultado da análise dos balanços Gráfico 01 Indicadores de liquidez 0,00 0,63 0,46 0,67 0,01 0,52 0,30 0,65 0,04 0,54 0,44 0,76 0,05 0,59 0,52 0,84 0,11 0,54 0,44 0,95 - 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 LIQUIDEZ IMEDIATA LIQUIDEZ CORRENTE LIQUIDEZ SECA LIQUIDEZ GERAL 31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09 Fonte: Resultado calculado a partir do balanço patrimonial Liquidez Imediata Com o estudo de caso notou-se que o índice de disponibilidade da empresa manteve-se baixo em todos os anos, devido ao saldo disponível de bancos/caixa serem insatisfatório para pagamento das dividas de curto prazo. Liquidez Corrente Conforme demonstrado graficamente esse índice obteve variações negativas em todos os períodos onde possuía para cada R$1,00 de dívida em curto prazo, R$ 0,63 em 2005 e R$ 0,52 para ano 2006 R$ em seu ativo circulante. Nos exercícios seguintes verifica-se instabilidade nesse quociente, apresentando queda de 14,29 % se comparado com 2005, passando a liquidez corrente para R$0,54 ano 2009, dificultando a empresa de saldar suas obrigações de curto prazo com os seus recursos disponíveis no mesmo período. Liquidez Seca Utiliza-se para avaliar a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo sem considerar os estoques. Geralmente utilizado para avaliar empresas que operam com estoques de difícil realização financeira em curto prazo. Neste indicador os disponíveis direitos em curto prazo, da empresa pesquisada são insuficientes para saldar as dívidas de curto prazo, agravado pela exclusão de estoques. Em 2005 a liquidez seca indicava cobertura de R$0,45 para cada R$1,00 do passivo circulante, com variação nos exercícios seguintes: em 2006 para R$0,30 para 2007 R$0,44 para 2008 R$0,52, e para 2009 R$0,44. Observa-se que o baixo realizável em curto prazo e o incremento do passivo circulante contribuiu para oscilação deste índice. Liquidez Geral Este indicador retrata a saúde financeira da empresa em longo prazo. Indica quanto possui em bens e diretos realizáveis a curto e longo prazo, comparado com as obrigações a serem pagas no mesmo período. Através do índice de liquidez acima, a empresa apresentou melhora nesse indicador nos últimos exercícios, variando ao longo do período positivamente de R$0,67 em 2005 para R$0,95 no ano 2009, porém insatisfatório para uma condição ideal que é acima de R$1,00 real. Estruturas de Capital Endividamento Segundo Iudícios: Os quocientes de endividamento relacionam as fontes de fundos entre si, procurando retratar a posição relativa do capital próprio com relação ao capital de terceiros. São quocientes de muita importância, pois indicam a relação de dependência da empresa com relação ao capital de terceiros. (IUDICIOS 1944 , P. 104). A empresa possui um endividamento bastante elevado, sendo mais de metade em curto prazo, da mesma forma a imobilização de seu patrimônio também é elevado, o que pode avaliar é que embora seja elevado, tem tendência de queda em longo prazo. Gráfico 02 - Indicadores de Endividamento 77% 47% 214% 340% 77% 54% 222% 344% 75% 45% 172% 298% 76% 60% 151% 316% 66% 52% 110% 191% 0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% 350% 400% 450% QUANTIDADE (CT/PassivoTotal) QUALIDADE (PC/CT) IMOBILIZAÇÃO DO PL(AP/PL) GRAU (CT/PL) 31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09 Fonte: Resultado calculado a partir do balanço patrimonial Participação de Capital de Terceiro Esses dados demonstram que a empresa é altamente dependente de capital de terceiro, o que prejudica a confiabilidade em relação a sua solidez, perante investidores, fornecedores e instituições financeiras. Em 2009 a participação capital de terceiro reflete 66% do montante do ativo, ou seja, para cada R$ 100 (cem reais) do capital, R$ 66,00 (sessenta e seis reais) encontra-se representado por dívidas. Composição do Endividamento A composição de endividamento demonstra o grau de comprometimento em curto prazo, que de acordo com gráfico 02 anterior, esse índice indica que empresa tinha 47% de suas dividas vencíveis em curto prazo em 2005, este percentual aumentou para 54% em 2006 caiu em 2007 para 46%, em 2008 aumentou para 60%, em 2009 teve melhora indicando 52%, ou seja, para cada R$ 1,00 (um real) devido, R$ 0,52 (cinqüenta e dois centavos) tem que ser pago em curto prazo. Imobilização do Patrimônio Líquido Nota-se que grau de imobilização em 2005 e 2006 sobre patrimônio foi elevado indica que empresa endividou em longo prazo possivelmente para fazer expansão do negocio. Em 2009, para cada R$ 1,00 (um real) constante no Patrimônio Líquido, R$ 1,10 (Um real e dez centavos) foi investido no Ativo Não Circulante. Grau de Endividamento Embora apresente melhora no decorrer dos últimos cinco anos, em 2009 os dados demonstram que os recursos externos estão comprometidos em relação ao Patrimônio Líquido em 191%. Esse índice alto é um indicador de responsabilidade da empresa junto aos credores, portanto, quanto menor for este índice, melhor. b) Resultado Análise Econômica Tabela 04 Análise de Rentabilidade RENTABILIDADE 31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09 Média GIRO DO ATIVO (V/Ativo) 1,81 1,45 1,47 1,67 1,73 1,63 MARGEM LÍQUIDA (LL/V) 0,36% 3,14% 0,31% -2,30% 3,56% 0,89% Empresa (TRI)-Pay Back (LL/Ativo) 0,65% 4,54% 0,46% -3,85% 6,16% 1,44% Empresário (TRPL)-Pay Back (LL/PL) 2,84% 20,13% 1,83% -16,04% 17,89% 5,56% Fonte: Resultado calculado a partir das demonstrações contábeis Giro do Ativo Esse indicador tem como objetivo medir a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar vendas. A análise acima indica uma situação favorável de giro onde para cada R$1,00 de ativo produziu em média R$1,63. É importante ressaltar que nem sempre um alto volume de vendas é sinônimo de lucratividade e vice e versa. Para saber se esse quociente é satisfatório analisamos a margem de Lucro Líquido. Margem Líquida Neste caso, embora as vendas tenham sido alta, o quociente médio acumulado de 0,89% indica que a empresa obteve R$ 0,0089 de lucro para cada R$1,00 real de venda. Portanto se analisarmos em conjunto com o indicador anterior, pode - se dizer que as vendas realizadas foram insuficiente para cobrir os custos, despesas restando ainda uma insignificante margem de lucro. Rentabilidade do Ativo Conforme Matarrazo (1998 p.189), “é a lucratividade que a empresa propicia em relação aos investimentos totais. É uma medida de potencial de geração de lucro da empresa”. Por esta análise o quociente médio de Rentabilidade do Ativo de 1,44%, revela que para cada R$1,00 de investimento no ativo houve lucro de R$ 0,014 centavos. Evidente quanto maior melhor. Rentabilidade do Patrimônio Líquido A rentabilidade do patrimônio líquido pode ser definida do ponto de vista dos proprietários como o poder de ganho sobre o capital que eles investiram. De acordo com cálculos verifica-se que os proprietários da empresa, obtiveram em média taxa de retorno sobre capital aplicado de 5,56 % a.a entre 2005 e 2009. O quociente indica que para cada R$ 1,00 investido há um ganho de R$ 0,05 centavos, quanto maior for esse retorno, maior é a satisfação dos proprietários. c) Resultado da Análise Administrativa Tabela 05 Análise de Atividade ATIVIDADE 31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09 PMRE (E/CMVx360) 29,78 14,28 10,15 8,95 9,35 PMRV (DR/Vx360) 28,62 31,50 31,71 32,88 21,21 PMPC (F/Cx360) 64,19 30,00 24,64 26,14 17,81 Ciclo Operacional 58,41 45,78 41,86 41,83 30,57 Fonte: Resultado calculado a partir das demonstrações contábeis Gráfico 03 Indicadores de Atividade 14 31 30 46 16 30 29 64 58 (6) 10 32 25 42 17 9 33 26 42 16 9 21 18 31 13 (10,00) - 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 PMRE (E/CMVx360) PMRV (DR/Vx360) PMPC (F/Cx360) Ciclo Operacional Ciclo de Caixa 31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09 Fonte: Resultado calculado a partir das demonstrações contábeis Os Indicadores de atividade mensuram a duração de um ciclo operacional, conforme cálculos realizados indicam atualmente ciclo de 31dias, ou seja, tempo que empresa leva desde inicio da produção até o momento do recebimento das vendas. No quociente da atividade conforme tabela ano 2009 a empresa leva 21 dias para receber suas vendas a prazo e 18 dias para pagar suas compras a prazo, com renovação dos estoques de 9 dias em função de sua atividade. Isto é desfavorável e aumenta a dependência de capital de terceiros ou próprio. Considerações Finais Os resultados apresentado revelam que através da análise das demonstrações contábeis, é possível extrair importantes indicadores econômicos financeiros, e dessa forma, seguramente venha a contribuir para tomada de decisão dentro da organização. Os índices de liquidez, mostram a situação financeira da empresa, procurando medir o quanto ela é solida ou não, Uma empresa com bons índices de liquidez tem condição de ter boa capacidade de pagar suas dívidas, nesse caso observa-se que a empresa ao longo dos anos vem melhorando o índice de Liquidez Geral (R$0,95 do ativo para cada 1,00 passivo), porém insatisfatório para uma condição ideal que é acima de R$1,00 real, Nesta pesquisa, entende-se não ser problema, por se tratar de uma empresa que movimenta milhões de reais, e tem crescimento econômico em média de 5,4% ao ano. No que tange a estrutura de capital a empresa deve tomar cuidado com o capital de terceiro, pois ele representa-se elevado. A composição de endividamento demonstra que 52% de capitais de terceiros são vencíveis em curto prazo, o que traz para empresa uma série de dificuldades por não ter tempo suficiente para gerar recursos e liquidar as obrigações. Para melhorar os seus resultados, a empresa precisa urgentemente de novas estratégias. Dentre algumas sugestões, girar mais rápido os seus estoques, equilibrar os prazos de recebimento com os de pagamentos, vender com menos prazo e comprar com mais prazos, conseqüentemente pagar menos juros, reduzir custos/despesas, e através de pesquisa e desenvolvimento agregar valor em seus produtos, buscar novos mercados, e otimizar estruturas. AUTOR Claudir Passaia Bacharel em Ciências Contábeis, pela UNINOVA – MT. CO-AUTOR Benedito A. da Silva Professor Mestre em Custo Estratégia de Gestão da UNINOVA - União de Ensino Superior de Nova Mutum – MT. CO-AUTOR Elisângela Maria da Silva Mestranda em Engenhara da Produção e Coordenadora do Curso de Administração da UNINOVA CO-AUTOR Marluci demozzi Professora de Pesquisa em Administração e Pesquisa aplicada em Ciências Contábeis da UNINOVA Referências Bibliográficas GITMAM, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira Essencial. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1995. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Gerencial. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução a Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e gerencial. São Paulo: Atlas, 2003. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. NETO, Alexandre Assaf. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico - financeiro. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. SILVA, José Pereira da. Análise Financeira das Empresas. 3ª. ed. São Paulo: Atlas, 1996. SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 5ª ed. São Paulo : Atlas, 2001.

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