CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Por: Ana Carolina Felipe Goettel • 28/1/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 819 Palavras (4 Páginas) • 235 Visualizações
UNESPAR – Universidade Estadual do Paraná – Campus de Campo Mourão
Acadêmicas: Ana Carolina Lopes da Costa
Daniela dos Santos
Professor: Alberto Barbosa
Curso: Ciências Contábeis
Turma: 3º B
Exercícios – Paginas 34, 35 e 36.
Discussões
- O sistema legal do Brasil seria o code-law, pois as regras são cumpridas na preparação e apresentação das demonstrações contábeis. Porem a ênfase não é totalmente voltada para os credores. Deve-se levar em consideração que o Brasil não tem um mercado de capitais sólido e nossa contabilidade financeira, como já dita, não é voltada para atender bancos/credores ou governo.
- A realidade brasileira esta mais próxima ao modelo continental, caracterizada pela influencia governamental na edição de normas contábeis, a pouca valorização da profissão contábil, e ainda a educação na área contábil ser de qualidade duvidosa, sendo necessário exames de suficiência e educação profissional continuada.
- Quando nos referimos a contabilidade financeira, devemos ressaltar que a contabilidade é a linguagem de comunicação empresarial, e que tem como objetivo dar informações relevantes para os usuários. Dessa forma se o país tem características voltadas para financiar suas empresas com recursos do mercado inflacionário, as informações e as demonstrações contábeis vão privilegiar seus usuários, os acionistas. Mas se as características são voltadas para usar recursos de créditos bancários ou fonte governamental, as demonstrações e informações vão favorecer o credor bancário ou governamental. No Brasil não temos um mercado de capitais sólido e atuante, e os critérios usados objetivam a apuração do lucro para os acionistas, e mesmo com o LALUR as informações não são diretamente voltadas a atender bancos ou governo.
Questões
- A profissão contábil é representada pelo CFC e o IBRACON e nenhum deles é politicamente forte para influenciar órgãos governamentais que são autorizados a editar as normas contábeis. E os contadores não têm autoridade sozinhos.
- O modelo Anglo-Saxão a profissão contábil é forte e atuante e as demonstrações financeiras buscam atender os investidores, já no modelo Continental a profissão contábil é fraca e pouco atuante e há uma forte interferência governamental no estabelecimento de padrões contábeis.
- A existência de um arcabouço e o nível de desenvolvimento da teoria contábil pode ser um das diferenças internacionais porque está associada a existência de uma profissão contábil amadurecida que sofre pouca influencia governamental, e existem países tem sofrem mais interferência do governo do que outros.
- Significa que tem pouca interferência do governo e é responsável pela promulgação de padrões contábeis e de auditoria. São responsáveis também por estabelecer critérios para credenciamento de contadores e auditores, e acabam influenciando positivamente na qualidade das demonstrações contábeis elaboradas, pois são considerados mais confiáveis e independentes.
- São semelhantes pelo crescimento econômico após a segunda guerra mundial, pela influencia internacional, principalmente a EUA e nesses países os bancos, frequentemente, não são somente seus credores, mas também acionistas.
- Primeiro porque a profissão contábil no Brasil não é auto-regulamentada, tem muita influencia do governo, e é representada por dois órgãos. Segundo, porque a profissão não é valorizada, até hoje é confundida com “guarda-livro” e só é lembrada no período do imposto de renda.
- No âmbito brasileiro são vários os fatores que influenciam, como o números de técnicos em contabilidade é relevante se comparado ao de contadores, o pouco interesse dos contadores em prosseguir seus estudos em nível de pós-graduação (mestrado/doutorado), poucos cursos de qualidade e principalmente poucos docentes com formação acadêmica e titulação adequados.
- Pode, mas é uma variável secundária. A inflação em países desenvolvidos tem baixa taxa, já nos emergentes pode ter uma inflamação elevada, mas que não tem relevância caso não venham a ser objeto de ajuste monetário. E vale lembrar que as praticas de reavaliação de ativos são pouco adotadas em países desenvolvidos.
- O fisco tem como objetivo a tributação do lucro, consequentemente o reconhecimento de despesas e receitas, enquanto as demonstrações contábeis têm propósitos, como avaliar o retorno de investimento e conhecer os fluxos de caixa. Assim a contabilidade financeira tem grande influencia das regras fiscais. Mas em alguns países existem regras independentes para o fisco e para contabilidade, dependendo da informação, por exemplo. Já em outros países predomina-se o conceito de conservadorismo tornando as demonstrações contábeis inadequadas para investidores. Sendo assim, cada país tem seu regime e cada um amparado pelo escopo de cada lei.
- Na pesquisa de Doupnik e Salter, eles colocaram a Holanda separada dos EUA e Canadá, estranho pois estes países são similares por apresentares atividade industrial desenvolvida, moeda estável e forte orientação para inovações empresarias. O Japão e a Alemanha separados, sendo que eles são similares em diversos pontos, como já citados em questões anteriores. E a Costa Rica em um grupo separado, e aparentemente esse país não apresenta nenhum fato especial. Já o estudo de Belkaoui ele manteve praticamente a mesma classificação de Nobes, porém com mais grupos e mais detalhada.
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