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CQC - Jornalismo circense

Por:   •  20/4/2015  •  Artigo  •  449 Palavras (2 Páginas)  •  232 Visualizações

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CQC – CUSTE O QUE CUSTAR

JORNALISMO CIRCENCE

           A cultura de Franquias como, por exemplo, o Mc Donalds e o Big Brother, também estão sendo estendida a formatos televisivos jornalísticos. A franquia entra num país como formato consagrado em outras praças, e muitas vezes, traz inclusive os mesmos anunciantes. O CQC (Custe o que custar) é uma franquia latina, criada pela Eyeworks-Cuatro Cabezas, uma produtora argentina, que já comercializou o formato para a Espanha, Chile, Argentina e Brasil, onde vem conquistando os brasileiros pela irreverência, acidez e humor inteligente. O programa CQC (no original “Caiga quien Caiga”, numa tradução literal em português “ Caia quem caia” ) foi criado em 1995 na Argentina e estreou no Brasil em 17 de março de 2008, na Rede Bandeirantes. O programa é exibido nas noites de segunda-feira, fazendo um resumo semanal das notícias, apresentando um jornalismo circense, assegurando um lugar especial entre os jovens pela sua linguagem irreverente.

Análise crítica do programa

          O quadro mais famoso é o Top Five, patrocinado no Brasil pela Pepsi, o quadro mostra as cinco maiores “gafes” do jornalismo da semana, o que pode incluir entrevistas, reportagens, debates políticos e revistas eletrônicas. Além do quadro Top Five, outro sucesso do programa é o quadro Proteste Já, que é um quadro que ajuda pessoas a conseguir algo que buscam para melhorar a qualidade de vida, cobrando atitude das autoridades, como por exemplo, o saneamento básico, asfalto em ruas, iluminação entre outros...

          Humor, entretenimento e jornalismo andam de mãos dadas, a paródia aos demais programas jornalísticos é uma característica forte do programa. Os seus apresentadores são todos comediantes stand up, com exceção do jornalista Marcelo Tas. O CQC não busca fazer do programa uma referência séria, mas conquistar um lugar especial entre os jovens pela sua linguagem irreverente.

          Porém, o programa tem sido alvo de intensas polêmicas em função de sua relação com o jornalismo, que muitas vezes é apresentado de forma circense, e também pela “cara de pau acima da média” dos integrantes, com a função de perguntar o que ninguém teve coragem, causando muita “inimizade”.

Conclusão

          O jornalismo do entretenimento e do espetáculo, a partir dessas considerações, pode dizer que o CQC representa o ápice do processo de estandardização e de aculturação da notícia, assim, fazendo parte da indústria cultural. Trazendo para o telespectador brasileiro, vontade de mais irreverência e humor, uma maneira de ajudar a digerir as notícias absurdas dos nossos dias.

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