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Por:   •  5/4/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.817 Palavras (12 Páginas)  •  219 Visualizações

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ANÁLISE DE BALANÇOS

MÓDULO 1


Índice

Análise Vertical e Análise Horizontal        

1. Introdução        

2. Objetivos e técnicas de análise        

3. Análise vertical        

3.1 Cálculos da análise vertical do balanço patrimonial        

3.1.1 Comentários sobre a análise vertical no balanço patrimonial        

3.2 Cálculos da análise vertical na demonstração do resultado do exercício        

3.2.1 Comentários sobre a análise vertical na demonstração de resultado do exercício        

4. Análise horizontal        

4.1 Cálculos da análise horizontal do balanço patrimonial        

4.1.1 Comentários sobre a análise horizontal no balanço patrimonial        

4.2 Cálculos da análise horizontal na demonstração do resultado do exercício. Quadro II        

4.2.1 Comentários sobre a análise horizontal na demonstração de resultado do exercício        

4.3 Análise horizontal e a inflação        


ANÁLISE VERTICAL E ANÁLISE HORIZONTAL

1. INTRODUÇÃO

A expressão “análise de balanços” é tecnicamente perfeita, e também a mais utilizada, embora a expressão mais adequada seja “análise das demonstrações financeiras”, uma vez que todas as demonstrações financeiras são objeto de análise, não somente o balanço patrimonial.

Neste estudo, abordaremos a análise de apenas dois demonstrativos contábeis, o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício. Entretanto, para que possamos melhor aplicar as técnicas de análise, é necessário conhecermos a estrutura desses dois demonstrativos contábeis.

Apenas mostraremos essa estrutura, sem nos aprofundarmos em maiores detalhes, por ser a estrutura do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício objeto de estudo de disciplina adiante em nosso curso – Contabilidade Intermediária.

A palavra estrutura significa forma de apresentação, ou seja, como o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício devem ser apresentados a seus usuários. Para uniformizar essa forma de apresentação, as Leis nº 6.404/76 e nº 11.638 definiram essa estrutura. Ou seja:

Para o balanço patrimonial, a estrutura legal é definida como sendo:

Balanço patrimonial

[pic 2]

Observamos que o balanço patrimonial é subdividido em três grandes grupos: 1) ativo (bens e direitos); 2) passivo (obrigações para com terceiros em geral); e 3) patrimônio líquido (obrigações para com os proprietários).

No ativo, encontramos as contas agrupadas nos seguintes subgrupos: circulante, realizável a longo prazo e permanente – este subdividido em investimento, imobilizado, intangível e diferido. No passivo, encontramos as contas agrupadas nos seguintes subgrupos: circulante, exigível a longo prazo e resultados de exercícios futuros. No patrimônio líquido, encontramos as contas agrupadas nos seguintes subgrupos: capital, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

Para demonstração de resultado do exercício, a estrutura legal é definida como sendo:

Receita bruta

(-) Deduções das vendas

= Receita líquida

(-) CMV/CPV/CSP

 = Lucro bruto

(-) Despesas de vendas

(-) Despesas financeiras

(+) Receitas financeiras

(+) Outras receitas/despesas operacionais

= Lucro/prejuízo operacional

(+) Receitas não-operacionais

(-) Despesas não-operacionais

= Resultado antes de imposto de renda

(-) Provisão para contribuição social

(-) Provisão para o imposto de renda

(-) Participações

(-) Contribuições

= Lucro do exercício

2. OBJETIVOS E TÉCNICAS DE ANÁLISE

As demonstrações contábeis de uma empresa permitem-nos extrair diversas informações sobre a situação econômica e financeira da mesma.

As possibilidades de combinações de análise são grandes, e sempre há condições para se estabelecer novas relações. Em nosso presente estudo, abordaremos as análises usuais e de alto grau de aplicação.

Historicamente, a análise dos demonstrativos contábeis surgiu objetivando a concessão de crédito pelos bancos; atualmente, diversas são as suas finalidades.

Cada usuário da análise tem um interesse específico nas informações. O analista externo, por exemplo, um banco, objetivará o recebimento dos empréstimos concedidos; um acionista estará interessado nos dividendos que poderão ser distribuídos; um concorrente objetiva saber qual é a margem de lucro da empresa analisada.

Já a análise realizada internamente, além do objetivo de observar a evolução da situação econômica e financeira da empresa, deverá comparar a performance da empresa com as demais empresas do setor de atividade em que ela atua. Assim, cada usuário terá um interesse maior em determinado tipo de análise.

Para a realização da análise, o analista deverá ter em mãos demonstrativos contábeis de pelo menos três períodos contábeis, pois conclusões de uma análise feita com poucos períodos contábeis podem ficar prejudicadas.

Após a obtenção dos demonstrativos contábeis, algumas reclassificações/simplificações se fazem necessárias para melhorar a eficiência da análise. Esses procedimentos ocorrerão sobretudo no balanço patrimonial e na demonstração do resultado de exercício, e visam a reagrupar algumas contas, pois, por exemplo, se a empresa coloca um imóvel para venda, imóvel este até então classificado no ativo permanente imobilizado, pode o contador, diante dessa nova situação, reclassificá-lo no ativo circulante ou no ativo realizável a longo prazo.

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