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O IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO

Por:   •  10/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.374 Palavras (10 Páginas)  •  151 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho trás informações sobre os fundamentos da contabilidade o impacto da globalização sobre as informações da Contabilidade, as mudanças que foram introduzidas na contabilidade devido à Lei nº 11.638/2007 para que houvesse adequação a Contabilidade Brasileira às Normas Internacionais de Contabilidade, um comparativo do mercado consumidor atual e o da época das teorias Clássica e Científica e a influencia na globalização, os aspectos econômicos no cenário global, o que mudou no ambiente dos negócios bem como as políticas que deverão ser implantadas no Brasil, as diferenças (culturais, econômicas, sociais e política) entre os comportamentos e as concepções da “sociedade dos produtores” versus “sociedade de consumidores”.


  1. IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO

Com o advento da Lei 11.638/2007, torna-se necessária agora a interpretação dessa nova e vasta legislação que, além de convergir para a harmonização com as normas internacionais de contabilidade, a transparência das demonstrações contábeis e a busca da essência sobrepondo à forma, brindou-nos com a aprovação de 14 deliberações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). O fato é que 2009 será um ano de adaptação à nova lei em decorrência das diversas interpretações que surgirão em face do entendimento de cada uma dessas deliberações. Ao mesmo tempo, torna obrigatória a elaboração das demonstrações contábeis, pelas novas regras, para empresas qualificadas no rol das denominadas sociedades de grande porte que possuem um volume de negócios significativo, e/ ou ativos representativos (ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual acima de R$ 300 milhões), o que proporcionará uma percepção mais transparente por parte do mercado. Todas essas modificações, e isso não há como negar, foram de grande relevância e representaram um passo importante para que haja uma integração das companhias brasileiras com a convergência contábil internacional. Porém, ainda não iguala o Brasil ao padrão contábil internacional. Primeiro teremos que entender em um curto espaço de tempo as 14 deliberações já aprovadas e ainda aguardar os demais 26 pronunciamentos contábeis previstos pelo CPC e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Nem tudo são flores, visto que ao mesmo tempo em que ganhamos na transparência, perdemos no quesito comparabilidade.

  1. PRINCIPAIS MUDANCAS NA LEI Nº 11.638/2007

As principais mudanças na Publicação das Demonstrações dos Fluxos de Caixas – DFC, Obrigatoriedade da publicação da Demonstração do Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas, Os aumentos ou diminuições de valores nos saldos de ativos e passivos decorrentes de avaliações e preço de mercado serão registrados na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido, Ativo permanente passa a ser dividido em: investimentos, imobilizado, intangível e diferido, Os saldos serão vertidos a valor de mercados nos casos de: fusões, cisões ou incorporações, O Patrimônio Líquido: capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados, As companhias abertas e as sociedades de grande porte de capital fechado são obrigadas a apresentar demonstrações contábeis segundo os mesmos padrões da Lei das S.As. e auditadas por auditores independentes, Deverá ocorrer segregação entre escrituração mercantil e tributária, a CVM expedirá normas contábeis em consonância com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), as sociedades controladas, sociedades que fazem parte do mesmo grupo que estejam sob influência e controle comum, devem ser avaliadas pelo método de equivalência patrimonial.

  1. MERCADO CONSUMIDOR ATUAL

Consumidores cada vez mais exigentes. É a realidade atual do mercado brasileiro. Os consumidores esperam um bom serviço com um produto/serviço de qualidade. Isto se da devido a falta de tempo do consumidor, juntamente com a grande concorrência no mercado, serve como explicação para este fato. A ascensão da nova classe média também é outro fator a ser observado, que passou a ter acesso a serviços exclusivos antes de classes mais altas, como a TV a cabo e internet banda larga. Isso aumentou a demanda e, e por consequencia, forçou as empresas a manter a qualidade dos serviços prestados. Podemos ver que o consumidor esta muito mais ativo e exigente através de sites exclusivos para avaliações e reclamações. Um exemplo é o Reclame Aqui. Diariamente centenas de clientes insatisfeitos preenchem um cadastro e postam suas reclamações no site, o que leva preocupação a muitas empresas. Afinal, se o consumidor pretende fazer uma compra, mas não conhece a marca, faz uma pesquisa no Google. Se a primeira página que aparece já contém uma reclamação, a compra pode ser comprometida. Hoje no Brasil podemos ver que 42% dos usuários de internet móvel, utilizam a mesma para encontrar uma boa oportunidade de negócio, ou fechar um acordo. Neste caso a imagem que uma organização mantém on-line é primordial para a sua reputação e posicionamento no mercado. Mas o mais importante para estar presente em todas as redes sociais é ter uma relação concreta com o seu público. E quando fala-se em relacionamento, significa atendê-los bem, dar respaldo e feedbacks, independentemente do meio de comunicação escolhido pelo consumidor. Os clientes querem sentir participantes da comunidade de marca, querem dar opiniões e ter suas perguntas respondidas. Para isso, é essencial ter pessoas prontas para esclarecer todas as dúvidas e manter a comunicação com o público. Centrais de relacionamentos (contact Center) também são ferramentas poderosas para manter a comunicação com os clientes. Algumas empresas terceirizam este serviço, mas outros estão optando por internalizar tornando mais próximo este contato empresa e cliente. Uma recente pesquisa feita pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP ) aponta que 65% das empresas entrevistadas têm operações internas. Trazer o contact center para a própria empresa tornou-se uma alternativa comum neste cenário de consumidores participativos e mais exigentes. As empresas que estão tomando esta medida para internalizar o contact center afirmam ter muitos benefícios no processo. Segundo eles, a empresa deve estabelecer um maior contato com os profissionais de contact center e, conseqüentemente, pode treiná-los para realizar um serviço mais especializado para o perfil de seus clientes. Algumas optam por habilitar líderes para essas atividades, a partir de treinamentos que mostram os valores e objetivos da empresa. Outro levantamento do Instituto Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC) apontou que, em um ano, o número de queixas de consumidores por atendimento inapropriado triplicou, sendo que 11% deles também relataram ter ouvido desaforos nessas circunstâncias. Enfim, o consumidor de hoje não é o mesmo de 20 anos atrás. Ele tem menos tempo e mais exigências. Saber atender ou até superar suas expectativas é o segredo para o sucesso.

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