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O MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS

Por:   •  28/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.038 Palavras (5 Páginas)  •  65 Visualizações

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EDIVANIA FERREIRA SOUZA COSTA

SIMONE SILVA NASCIMENTO

TATIANE DA SILVA ABRAÃO

MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS

Trabalho apresentado como pré-requisito parcial para aprovação na disciplina Mercado Financeiro e de Capitais do Centro Universitário Jorge Amado, sob a orientação do Professor Helio Darwinch Nogueira, turma (ADM0027) – EAD- ADM0027-20172 a 2017.2.

SALVADOR

Junho/2017

Cada dia que passa ouve-se falar cada vez mais em mundo globalizado, o que não é diferente no mundo das finanças. Ao fazer um investimento o que se espera é um bom retorno, pois quanto maior o retorno, melhor será o rendimento. Contudo ao tomar a decisão de investir, diversos fatores além do retorno devem ser levados em consideração como, por exemplo, o risco.

Risco é uma das principais variáveis que afetam os resultados dos investimentos. De acordo com Bernstein (1997) a palavra ‘risco’ deriva do latim risicare, que significa ‘ousar’. O risco é considerado um elemento do negocio voltado para o futuro que pode evidenciar uma possibilidade de perda. O risco pode ser caracterizado, também, como sendo o grau de incerteza da rentabilidade, ou seja, retorno de um investimento. Em ambos os conceitos podemos concluir que “risco é a probabilidade de você não ganhar no futuro, aquilo que planejou no momento da aplicação”.  

No mercado financeiro a volatilidade ou desvio padrão é a principal medida de mensuração de risco, expressando o risco total do ativo ou de uma carteira. Segundo Assaf Neto (2003, p. 287), o risco total de qualquer ativo é definido por uma parte sistemática e não sistemática, ou seja, a soma dos riscos sistemáticos e não sistemáticos.

Risco sistêmico também conhecido como sistematico, é o sinonimo de risco de mercado, conjural ou não diversificavel, refere-se ao risco de colapso de todo um sistema financeiro ou mercado com forte impacto sobre as taxas de juros, câmbio e os preços dos ativos em geral, ou seja, que afeta todas as empresas, não sendo especifico de um setor da economia ou uma empresa isoladamente. Consiste no risco que os sistemas econômicos, politico e social impõem ao ativo. Fatores como crises econômicas, inflação e guerras são as principais razões da existência deste risco. Sua principal característica é atingir o conjunto de ações negociadas no mercado em maior ou menor escala. 

Todos os investidores e empresas estão expostos ao risco sistemático, que pode advir, por exemplo, de fatores externos não controláveis. Tais fatores podem ser positivos, pois contribui para a valorização do conjunto de ações cotada no mercado ou negativa o que resulta na desvalorização do conjunto de ações. Com a valorização do conjunto de ações ocorre a redução na taxa de juros, o crescimento economico e o aumento do fluxo de capital estrangeiro. Já na desvalorização do conjunto de ações ocorre o contrário, a taxa de juros aumenta, sobrevém crise economica no país ou em outros países do mundo e verifica-se uma queda no nível do crescimento econômico. Para que o investidor possa recuperar as eventuais perdas, sugere-se que o horizonte de tempo do investimento em ações seja de longo prazo.

O risco de mercado depende do comportamento do preço do ativo diante das condições de mercado. Portanto é de suma importancia saber gerenciar riscos, e para avaliar a exposição de um ativo ao risco sistemático utiliza-se o Beta, que indica a sensibilidade de determinado ativo em relação às mudanças no mercado como um todo. Baseado no beta, os investidores podem direcionar seus recursos para ativos que apresentem uma probabilidade elevada de reagir de acordo com o risco que está disposto a tomar.

Risco não sistemático, especifico ou diversificável é o risco relativo à empresa, sua atuação, seu modelo de negócio, de como a empresa cria valor e gera fluxo de caixa, está diretamente relacionado à situação econômica financeira da empresa emissora de ações. Este risco pode ser evitado através da diversificação de portfolios que consiste em compor uma carteira com ações de empresas de diversos setores, ou seja, consiste em não se investir unicamente em um ativo, espalhando os investimentos por ativos de vários graus de risco e vários perfis de oscilação. Contudo é importante ressaltar que a diversificação consegue reduzir apenas o risco não sistemático, pois o risco sistematico não pode ser reduzido nem mesmo com uma excelente diversificação. A diversificação de ativos é uma boa estratégia para mitigar alguns riscos, no entanto ele é eficiente até certo ponto.

Desta forma diante do cenário econômico atual em que vivemos onde a incerteza e a indecisão fazem parte da vida econômica, uma atenção especial deve ser dada á questão dos riscos, tanto o sistemático quanto o não sistemático visto que podem acarretar grandes perdas para as organizações. Para os investidores uma das vias mais obvias para reduzir os riscos financeiros é manter uma carteira de ações e títulos amplamente diversificada, porém deve-se prestar bastante atenção nesta questão para que não acabe investindo em empresas do mesmo setor. Outros focos que também devem ser priorizados em relação aos riscos são as taxas de juros, os preços de ações e flutuações da taxa de câmbio, a diversificação da carteira em renda fixa e variável.

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