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PAPER CUSTOS NA FABRICAÇÃO DE BOLOS

Por:   •  11/12/2020  •  Seminário  •  1.610 Palavras (7 Páginas)  •  186 Visualizações

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CUSTOS NA FABRICAÇÃO DE BOLOS

Maria Amália Lessa

Tutora Externa Fabiana Tramontim Bonho Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Ciências Contábeis (CTB0238) – Prática do Módulo V

28/11/16

RESUMO

A formação do custo do produto ou serviço ofertado por uma empresa é um passo importante e fundamental no reflexo do preço de venda, haja vista que é a partir daí que se baseará o resultado do exercício, o seu lucro. A partir da análise de uma empresa fictícia, percebe-se a relevância do custo por absorção, que é método oficial aceito no Brasil para apuração do resultado das entidades ao término dos exercícios.

Palavras-chave: Custeio por absorção. Custo do produto. Resultado do Exercício.

  1. INTRODUÇÃO

A Contabilidade de Custos abarca em seu corpo basicamente cinco tipos de gastos principais: despesa, custo, investimento, desperdício e perda. Entretanto, nosso estudo objetiva tratar apenas do gasto envolvido com a produção, que é o chamado custo.

Nesse sentido, o objetivo deste estudo visa identificar e relacionar informações sobre os custos envolvidos na fabricação de bolos em uma empresa fictícia, bem como a influência destes custos na formação do preço de venda do produto.

  1. CONCEITO DE CUSTO

Um conceito muito importante a ser tratado é o que diz respeito à definição de custo dentro do universo de uma empresa.

Para Crepaldi (1998, p. 56 apud Knuth 2015, pg 87), os “[...] custos são gastos (ou sacrifícios econômicos) relacionados com a transformação de ativos (exemplo: consumo de matéria-prima ou pagamento de salários) [...]”.

De acordo com Crepaldi, pode-se inferir que os custos estão ligados ao esforço direto empregado pela entidade com a finalidade de transformar seus ativos, ou seja, a matéria-prima, sua mão-de-obra ou maquinário, na obtenção de produtos para a venda.

Desta forma, os custos envolvidos na produção de um bem podem ser compostos de  diversos elementos, segundo Knuth (2015, pg 88), tais como:

Salários do pessoal da produção, matéria-prima utilizada no processo produtivo, combustíveis e lubrificantes usados nas máquinas da fábrica, aluguéis e seguros  do prédio da fábrica, depreciação dos equipamentos da fábrica, que são utilizados no processo industrial de produção, gastos com manutenção das máquinas da fábrica (que são utilizados no processo industrial de produção). (Grifo nosso)

Perceba que na citação acima o autor refere-se sempre a algum termo que remeta à fabricação ou processo produtivo para evidenciar que custo é somente o gasto envolvido diretamente com a produção.

Exclui-se, portanto, do conceito de custo produtivo qualquer outro gasto que não seja especificamente para transformar a matéria-prima em um bem ou serviço; e esses custos podem ainda ser classificados dentro de outro universo, como custos variáveis ou diretos e fixos ou indiretos.

  1. TIPOS DE CUSTOS

De acordo com Knuth (2015, pg 100) custos variáveis ou diretos “são aqueles que mantêm relação direta com o volume de produção. [...] Entende-se que são todos os materiais utilizados no processo de transformação para a obtenção de um produto novo”.

Crepaldi (1998, p. 59 apud Knuth 2015, pg 100) acrescenta ainda que os custos diretos:

São os que podem ser diretamente (sem rateio) apropriados aos produtos, bastando existir uma medida de consumo (quilos, horas de mão-de-obra ou de máquina, quantidade de força consumida etc). Em geral, identificam-se com os produtos e variam proporcionalmente à quantidade produzida. São aqueles podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque há uma medida objetiva de seu consumo de fabricação.

Conforme diz Crepaldi, deve existir uma medida que possibilite mensurar a quantidade consumida para caracterizar um custo como direto, seja ele referente à matéria-prima ou mão-de- obra.

Diante disso, os custos variáveis possuem algumas caraterísticas que devem ser apontadas, conforme coloca Knuth (2015, pg 101): “Seu valor total varia na proporção direta do volume de produção. [...] O valor é constante por unidade produzida, independente da quantidade produzida. [...] A alocação dos produtos ou centros de custos é normalmente feita de forma direta, sem necessidade de utilização de critérios de rateios”.

Em contrapartida, existem também os custos chamados fixos ou indiretos que, segundo Knuth (2015, pg 102) “são aqueles que permanecem constantes em determinada capacidade instalada de produção, independente do volume de produção”.

Em virtude disso, ensina Crepaldi (1998, p. 59 apud Knuth 2015, pg 103), que os custos fixos ou indiretos “são os que para serem incorporados aos produtos, necessitam da utilização de algum critério de rateio”.

Assim como os custos diretos, os custos indiretos também possuem algumas características que os individualizam. São elas:

“O valor total permanece constante dentro de determinado intervalo de volume de produção. [...] O valor por unidade produzida varia a medida da variação no volume de produção, por se tratar de um valor fixo total diluído por uma quantidade maior ou menor de produção. [...] Sua alocação para os departamentos ou centros de custos necessita, na maioria das vezes, de critérios de rateios determinados pela administração”. (Knuth 2015, pg 104-105)

Com isso, percebe-se os principais tipos de custos, seus conceitos e características que auxiliarão no entendimento dos métodos de custeio que utiliza-se para formação do preço de venda dos produtos.

  1. OS MÉTODOS DE CUSTEIO

O termo método de custeio refere-se à forma como serão alocados os custos referentes aos bens os serviços produzidos de maneira a demonstrar e elaborar o preço de venda do produto a fim

de que se possa cobrir os custos e despesas envolvidas no processo, além de gerar lucro para a entidade.

Para isso, existem diversos sistemas de custeio que são utilizados, conforme ensina Martins (2000, p. 41 apud Knuth 2015, pg 109): “[...] Custeio por Absorção, Custeio Direto, Custeio Padrão, ABC, RKW etc”.

O objetivo não será conceituar cada um deles, mas sim apenas aquele que é aceito pela legislação vigente no Brasil, que é o Custeio por Absorção.

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