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RESENHA CRITICA - O DIABO VESTE PRADA

Por:   •  26/12/2017  •  Resenha  •  657 Palavras (3 Páginas)  •  2.910 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS – CAMPUS XVII – BOM JESUS DA LAPA
CIENCIAS CONTABEIS

EMILLY DE SOUZA MACÁRIO DOS SANTOS
WILLIANNE SOUSA FERNANDES

ANALISE CRITICA DO FILME: O DIABO VESTE PRADA

BOM JESUS DA LAPA
2017


Análise do conceito organizacional do filme “O Diabo Veste Prada”, dirigido por David Frankel e baseado no livro de Lauren Weisberg, mostra a historia de Andrea uma jovem jornalista recém formada na universidade Northwestern uma das melhores dos Estados Unidos, que em busca do seu sonho de virar uma jornalista reconhecida Andrea se muda para Nova York. Eventualmente após distribuir currículos em várias empresas ela consegue uma entrevista na Revista RunWay, para o cargo de segunda secretaria de Miranda Priestly, a jovem é surpreendida pela subordinação dos funcionários quando a chegada de Miranda é anunciada, e todos entram em desespero para deixar a empresa em perfeita ordem. Logo após a jovem é novamente surpreendida ao ser entrevistada pela própria Miranda, mas acaba conseguindo fascinar a futura chefe com sua esperteza e aparente talento e competência.  

No inicio Andy tem uma certa dificuldade em se adaptar ao ambiente de trabalho, em se relacionar com os funcionários da empresa e  entender de fato as suas obrigações ali. Apesar de achar o mundo da moda uma bobagem, com o tempo ela começa a se adaptar a realidade do trabalho mudando seu visual externo, o que acaba de certa forma influenciando na sua relação com os pais, namorados e amigos. Se envolvendo cada vez mais com o trabalho, a Jornalista não se dá conta das coisas essenciais que ela anda perdendo.
Andy começa a ganhar espaço e a confiança de Miranda depois que uma tarefa difícil é dada a ela. A sua chefe exige que ela consiga um livro quase impossível para suas filhas, e mais uma vez Andy surpreende com tamanha agilidade e esperteza. Conquistando Miranda, a jovem consegue a sua passagem para semana da moda em Paris, deixando Emille, a primeira secretária, arrasada, pois a mesma vinha se preparando a meses para essa viagem, e acabou por um pequeno deslize que acabou desanimando Miranda, perdendo o lugar para uma recém chegada.

Em Paris, Andrea tem uma conversa intima e momentânea com Miranda, e acredita ter uma relação de amizade com a mesma. Os ensinamentos não param de acontecer, Andrea descobre uma conspiração para derrubar a sua chefe e tenta alertar a mesma por achar que havia confiança mútua, e se surpreende ao descobrir que Miranda já havia descoberto sobre a traição e remediado tudo da pior forma , decepcionando pessoas que sempre foram leais a ela. Ao final, em um dialogo com Miranda, Andrea escuta da chefe elogio por seu comprometimento em ser franca, e ainda diz que viu nela muito das suas características abusivas para crescimento pessoal, o que de certa forma deixa Andy reflexiva e pronta para abandonar sua carreira tão agitada.

Voltando pra nova York, Andy tenta enfim realizar o seu real objetivo ali, a procura de emprego na sua área e apesar dos acontecimentos com ótimas referencia de Miranda, Andy consegue trabalho na New York Mirror.

Observando criticamente e comparando com os princípios da Escola das Relações Humanas, vemos que Miranda, a editora chefe da revista RunWay, usa na sua administração, técnicas baseadas na teoria X (McGreggor, dec.70), tratando as pessoas que a cercavam com ameaças e sendo desrespeitosa pois acreditava que essa atitude fazia com que os funcionários produzissem com qualidade, o que não era uma mentira, mas partia de um ponto aterrorizante da relação entre chefe e funcionário. É possível destacar ainda o sistema autoritário o qual Empresa RunWay se encaixava, durante todo o filme podemos ver a rigidez e falta de diálogos de Miranda com os seus funcionários, pedindo resultados mesmo sem saber se esses eram possíveis. A Miranda tinha como vantagem todo o controle da sua empresa em suas mãos, mas ao mesmo tempo os seus funcionários se sentiam sobrecarregados e infelizes.

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