Resenha O Diabo Veste Prada

A famosa história da jornalista que concretiza o sonho de trabalhar em uma grande revista e se depara com a realidade do assédio moral, retrata por David Frankel no cinema, inspirou a realização da “Audiência Simulada Trabalhista”, apresentada no dia 29 de maio, no campus Memorial da UNINOVE.

Baseada no filme “O Diabo Veste Prada”, a iniciativa incentivou os alunos do 9º semestre do curso de Direito a colocarem em prática todos os conhecimentos adquiridos sobre a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para traçar as linhas de defesa e de acusação relacionadas ao caso.

Em grupos, os estudantes atuaram como autor, réu e juiz e dividiram-se em diversas funções. Os universitários do campus Vergueiro elaboraram a petição inicial tratando dos interesses da personagem Andrea Sachs (interpretada por Anne Hathaway), enquanto os alunos do Memorial realizaram a Defesa (Contestação) da revista “Runway”; já os estudantes da Vila Maria atuaram como representantes da Justiça do Trabalho. Na audiência também foram produzidas as provas necessárias para a solução do conflito e, posteriormente, proferida a decisão do "juiz".

Para a professora do curso de Direito, Simone Barbosa de M. Mello, a ocasião permitiu aos graduandos presentes se conscientizarem mais profundamente da importância dos conhecimentos fornecidos em sala de aula. “É muito importante proporcionar aos alunos, notadamente àqueles que não têm a oportunidade de participar de estágio, a prática de uma audiência trabalhista”, contou.

Em sua segunda edição, o evento contou com as presenças das professoras da área Trabalhista Márcia Moreira, Ana Cláudia Ferreira, Irley Correa e Simone Mello, além de apresentar palestra sobre assédio moral, proferida pelo coordenador do curso de Direito, Jackson Passos.

Análise do filme - O Diabo Veste Prada Do começo ao final do filme, ocorre o assédio moral. Prada é uma marca que influência muitas pessoas, e a personagem principal do filme é pressionada e reprimida pelo modo que se veste, sendo rejeitada por todas as pessoas, principalmente por estar TR

Análise do filme - O Diabo Veste Prada

Do começo ao final do filme, ocorre o assédio moral. Prada é uma marca que influência muitas pessoas, e a personagem principal do filme é pressionada e reprimida pelo modo que se veste, sendo rejeitada por todas as pessoas, principalmente por estar trabalhando numa empresa de moda.

Ela se sente na obrigação de estar usando as roupas da moda, e também s sente na obrigação de mudar totalmente o seu perfil de vida. Ela era assediada moralmente pelos funcionários e também por sua chefe, que á a insultava de burra, psicopata, entre outras coisas. Ela se sentiu constrangida e inferior á todos, perdendo sua identidade, e isso foi matando aos poucos.

A assistente teve que mostrar a capacidade que tinha e correr atrás das tarefas possíveis e impossíveis, ordenadas por sua superior Miranda Prisley, sem direito á perguntas e explicações.

Dentro da empresa não teve apoio moral da chefe e nem dos funcionários, com exceção de um único amigo que á conselhou e á orientou, levantado sua alto estima.

Qualidade de vida no trabalho não existia nesta empresa. Andrea não tinha sossego e nem tinha mais tempo para sua vida pessoal, e acabou se distanciando de todos e vivendo somente para o trabalho.

Ela não tinha horário para almoçar, e sua jornada de trabalho era estendida todos os dias. Houve uma cena no filme em que ela estava dormindo e logo cedo sua chefe já estava ligando, solicitando as tarefas que ela tinha que cumprir durante o dia, antes mesmo de chegar na empresa.

Andrea ao perceber que sua vida pessoal não existia mais e que sua vida profissional estava á dominando, resolveu desistir deste emprego que era tão cobiçado pelas garotas, e foi atrás dos seus verdadeiros objetivos. Correu atrás de uma vaga de jornalismo, e tentou se reaproximar dos amigos e namorado, assim, voltando a ter um estilo de vida que era realmente o dela.

Introdução

Neste trabalho vamos avaliar o filme O Diabo Veste Prada, onde

***O diabo veste Prada é um filme – em boa medida, uma comédia - com vários méritos: uma história interessante para profissionais empregados (as dificuldades da jovem assistente da editora-chefe de uma importante revista de moda em New York), bom elenco (com destaque para Meryl Streep no papel da poderosa, invejada e temida editora-chefe) e belos figurinos. Mas o filme, mais do que ser diversão, inspira perguntas importantes sobre questões modernas que permeiam a gestão de pessoas nas empresas, tais como assédio moral, motivações pessoais e governança corporativa.

Sobre assédio moral, em grandes linhas, um conjunto de pequenas condutas de desqualificação de um profissional pelo seu superior hierárquico: Miranda Priestly (Meryl Streep) pode ser percebida como exemplo vívido desse tipo de patologia empresarial, em vários comportamentos: críticas ácidas, ainda que aparentemente polidas, sobre contribuições ao trabalho ou sobre o modo de vestir de subordinados; estabelecimento de tarefas difíceis, a realizar em prazos inexeqüíveis; desqualificação profissional das pessoas ao redor (todos são incompetentes), bem como exigências freqüentes e descabidas de extrapolação de funções e do horário de trabalho.

A editora-chefe é democrática em relação aos seus subordinados: pode-se dizer que todos estão sujeitos às suas idiossincrasias, o que, de certa forma, se contrapõe à conduta clássica de assediadores morais, que podem concentrar seu assédio sobre determinadas pessoas. Também é verdade que a editora se mostra humana em algumas cenas do filme, mas isso não altera seu modus operandi típico em relação às pessoas que coordena.

Sobre motivações, O diabo veste Prada também inspira perguntas: até que ponto o acesso a determinadas benesses materiais – e roupas de grifes de moda são apenas uma possibilidade – compensa o desgaste pessoal e a perda paulatina de auto-estima? Até que ponto é razoável investir expectativas e saúde em uma organização que opera baseada em critérios pessoais de recompensa

e punição de pessoas com grande poder, especialmente quando elas são de difícil trato, dificultando manifestações de criatividade ao seu redor?

Os aspectos de assédio moral e de motivação podem ser enquadrados em uma visão mais abrangente

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