A Ciência Política

SEMANA 3

Rousseau diz que o que sustenta o aspecto jurídico do Estado é a esfera social. O homem na sua natureza, assim como pensado por Locke era bom na sua essência, mas este não tinha contato com outros homens, mas ao entrar em contato com outros homens, a sociedade o corrompe, passando a ser ruim, surgindo o conceito de propriedade privada, antes não vislumbrado por esse indivíduo e surgem conflitos. O estado de sociedade para Rousseau é algo ruim, pois tem que se garantir a propriedade privada, propriedade esta desigual e na hora da eleição, a tendência seria de assumir o poder quem tivesse maior poder aquisitivo, perpetuando a desigualdade social, gerando ausência de liberdade material, não sendo o ser humano livre por completo, pois só poderia votar em quem estivesse disponível, só poderia ir e vir até onde seu dinheiro pudesse pagar e só poderia aceitar o emprego que tivesse, gerando uma idéia falsa de liberdade. Surge então o contrato social, para Rousseau, em que o indivíduo sai do estado de sociedade para uma democracia direta, onde o ser humano participa do processo da lei em que ele vai ser submetido. O conceito de liberdade seria participar do processo de criação da lei com a democracia direta, sendo esta a vontade geral, que não é a vontade da maioria e há uma democracia plebiscitária. O homem para Rousseau, não transfere nem cede seus direitos naturais ao Estado, pois o povo é soberano, garantindo a liberdade e igualdade econômica. A soberania do povo é inalienável, indivisível, infalível e absoluta. Este é o homem civil para este pensador, diferente dos outros autores contratualistas.

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