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A Criminologia Componente Biológico Da Agressão

Por:   •  14/4/2023  •  Artigo  •  971 Palavras (4 Páginas)  •  41 Visualizações

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CRIMINOLOGIA

COMPONENTE BIOLÓGICO DA AGRESSÃO

                É habitual a questão de o crime envolver uma série de reflexões e comentários que ultrapassam em muito o ato delituoso em si; são questões que resvalam na ética, na moral, na psicologia e na psiquiatria simultaneamente. Sempre há alguém atrelando ao criminoso, traços e características psicopatológicos ou sociológicos.

                Costuma-se dizer que estaria com problemas psicológicos ou sociais? Seria essa uma das alternativas, ou seria ele um indivíduo maldoso, com um comportamento delituoso.

                Para não se ter uma idéia errada, atualmente está usando o modelo bio-psico-social, para compreender as pessoas e os fatores que influenciam seus comportamentos. (biológico, psicológico e social).

                No modelo biológico (personalidade) como justificativa do comportamento, não sendo recente na história da medicina e da sociologia. A idéia vem de encontro com o ditado popular “o criminoso já nasce assim”, tendência que se procura identificar a personalidade como psicopata, sociopata ou criminoso.

                A rejeição ao modelo biológico se mantém enfática, na atualidade, causando grandes discussões e debates, porém, as modernas pesquisas sobre alterações genéticas associadas ao comportamento violento, podem agrupar a causalidade criminosa em quatro categorias de fatores: genéticos, bioquímicos, neurológicos e pscofisiológicos.

  1. FATORES GENETICOS

Os estudos desta categoria utilizam metodologia de gêmeos e de adoção. Nos estudos em gêmeos, foram encontrados os dobros da correlação para o comportamento criminoso entre estes, em oposição à menor concordância em irmão não gêmeo.

Comparando a concordância de comportamento, sugere-se a existência de fatores genéticos atrelados ao crime.

Para resolver a argumentação contrária, de que os gêmeos teriam experiências vivenciais na família, tenderiam a ter o mesmo comportamento, foram feitos estudos de adoção. Nesses estudos utilizaram pessoas que não conheceram seus pais biológicos, nem sabiam serem adotivos, onde ficou demonstrado que existe uma elevada concordância entre comportamento criminoso dos pais biológicos com comportamento criminoso de seus filhos adotados por outras famílias.

Além da evidência da existência de importantes fatores genéticos associados à criminalidade, o ambiente também tem importante influência, portanto é sensato acreditarmos que, apesar de existir um fator genético capaz de aumentar a suscetibilidade da criança para comportamento criminoso, esta suscetibilidade está sujeita às condições ambientais.

  1. FATORES BIOQUIMICOS

Os estudos neste grupo causal procuram dosar alguma substância possivelmente envolvida com o comportamento violento, tendo como exemplo, o colesterol, a glicose, hormônios e neurotransmissores.

Ao se diminuir o nível do colesterol, bem como da glicose em indivíduos com comportamento criminoso, além de se associar o álcool, vez que este diminui o açúcar na corrente sanguínea por inibição da produção de glicose hepática, o mesmo é relacionado com o comportamento violento, pode ser apontado como um fator facilitador do crime.

Já com o colesterol a situação é mais curiosa, mostrando que a relação entre o colesterol e o álcool pode ter uma finalidade discriminante. As pessoas que ficam agressivas quando bebem e as que bebem, porém, não ficam agressivas. Os primeiros mostraram menor nível de colesterol do que os segundos, verificando-se que a maior violência aparece associada a menor quantidade de colesterol.

Quanto a hormônio, o mais relacionado à agressividade é a testosterona. Os seus resultados entre criminosos e não criminosos, nem sempre são significativos. Alguns desses resultados mostram criminosos apresentando maior nível de testosterona do que os não criminosos.

Sobre influências neuroquímicas no comportamento agressivo, foi estudado a serotonina, o ácido fenilacético e a norepinefrina, procurando estabelecer uma correlação entre alterações bioquímicas capazes de desencadear comportamento criminoso.

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