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A Legalização do Aborto

Por:   •  9/12/2016  •  Artigo  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  117 Visualizações

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Hoje vivemos aceitamos o conceito religioso, o que particularmente entendo ser errado, pois se vivemos em um estado laico, não se deve prevalecer uma lei baseada em uma crença ou credo. Temos uma diversidade grande de religiões em nosso país e todas devem ser respeitadas, com os mesmos pesos e medidas, sem que haja ainda um favorecimento específico.

A questão maior da legalização do aborto, não deve ser pensada ou ligada apenas ao fator da banalização da vida. Devemos ir um pouco mais adiante, ter um pensamento mais aprofundado e crítico sobre o tema, impondo ainda, se o caso, restrições para seu cometimento.

A banalização se dá hoje, por inúmeros fatores, como o fato da mulher sequer saber quem será o pai de feto, pois naquela semana se deitara com diversos homens diferentes; aquela pessoa que se arrependeu e acha que não é a hora de ser mãe. Essas são algumas situações que podem entrar no rol de restrições. E que entendo também que será mais prudente, ter um melhor acompanhamento e certo controle de natalidade. Afinal, não é prudente e aceitável, que uma "família" gere seu 10° filho, ganhando menos que um salário mínimo, sendo ainda que estes pais e filhos, sequer tenham direito digno e acesso a alimentação, moradia, lazer, saúde.

Vem em contra partida como questões da mais séria para a legalização do aborto, o proveito de se ter uma menor burocratização de um serviço, além de mais dignidade e preocupação com a saúde da mulher, que conta uma gravidez de risco tais como; uma gravidez em que possa levar a mãe a óbito; a que se deu por estupro, uma anomalia presente no feto como os casos dos fetos anencefálicos, fetos com microcefalia e dentre diversas outras questões mais aprofundadas.

Essas são questões de saúde pública. E não adianta tal proibição, por que mesmo com a proibição, as mulheres/mães continuavam abortando, colocando assim a própria vida em risco e principalmente das pessoas mais pobres, que procuram qualquer "abatedouro", para que possa ser feito aquilo que o estado lhes tem negado.

A legalização então, acaba de certa forma com a clandestinidade, pois pode também fazer centros específicos para esse fim, com cadastro prévio dos pacientes, com assistência psicológica. Com isso também a diminuição do risco à vida das mulheres que se submetem a essas clínicas ilegais ou até mesmo procedimentos caseiros perigosos, como uso de remédios que provocam ou induzem ao aborto, e que em alguns casos ainda, acaba não tendo efeito desejado deixando apenas sequelas no embrião/feto.

Proibir faz bem apenas para consciência de alguns. Mas não faz nada bem para diminuir o aborto. Pelo contrário, as estatísticas dos países onde o aborto é legalizado mostram que o número de abortos até diminuiu.

Para citar os Estados Unidos, o Centers for Desease Control e Prevention tem dados oficiais que mostram uma redução de quase 50% no número de abortos de 1979 a 2012. Foram praticados 700 mil abortos os EUA em 2012.

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