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A Ética não cria a moral

Por:   •  2/12/2017  •  Relatório de pesquisa  •  589 Palavras (3 Páginas)  •  347 Visualizações

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FACULDADES ADAMANTINENSES INTEGRADAS

Ética Profissional I – 5º Termo – Profª Regiane Vieira Gonçalves Dechen

Ética[1]

A ética não cria a moral. Ela se depara com uma experiência histórico-social no terreno da moral, ou seja, com uma série de práticas morais já em vigor e, partindo delas, procura determinar a essência da moral, sua origem, as condições objetivas e subjetivas do ato moral, as fontes de avaliação moral, a natureza e a função dos juízos morais, os critérios de justificação destes juízos e o princípio que rege a mudança e a sucessão de diferentes sistemas morais.

A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja, é ciência de uma forma especifica de comportamento humano.

A ética se ocupa de um objeto próprio: o setor da realidade humana que chamamos moral, constituído por um tipo peculiar de fatos ou atos humanos: conscientes e voluntários dos indivíduos que afetam outros indivíduos, determinados grupos sociais ou a sociedade em seu conjunto.

A ética se relaciona com outras ciências que, sob ângulos diversos, estudam as relações e o comportamento dos homens em sociedade.

Os atos morais sempre apresentam um aspecto subjetivo, interno, psíquico, constituído de motivos, impulsos, atividade da consciência que se propõe fins, seleciona meios, escolhe entre diversas alternativas, formula juízos de aprovação ou reprovação, etc.

Psicologia – Como ciência do psíquico, a psicologia vem em ajuda da ética quando põe em evidencia as leis que regem as motivações internas do comportamento do indivíduo, assim como quando nos mostra a estrutura do caráter e da personalidade. Dá a sua ajuda também quando examina os atos voluntários, a formação de hábitos, a gênese da consciência moral e dos juízos morais.

Problemas morais como o da responsabilidade e da culpabilidade não podem ser abordados sem considerar os fatores psíquicos que intervieram no ato, pelo qual o sujeito se julga responsável e culpado.

Antropologia e Sociologia – Nelas se estuda o comportamento do homem como ser social sob o ponto de visita de determinadas relações; estudam, também, as estruturas nas quais se integram estas relações, assim como as formas de organização e de relação dos indivíduos concretos dentro delas.

Enquanto a sociologia pretende estudar a sociedade humana em geral, na base da análise das sociedades concretas, ao mesmo tempo em que investiga os fatores e condições da mudança social, isto é, da passagem de uma formação social a outra, a antropologia social estudada, principalmente, as sociedades primitivas ou desaparecidas. No estudo do comportamento dessas comunidades entra também a análise do comportamento moral.

Direito – A ética e o direito abordam o comportamento humano sujeito a normas, ainda que no campo do direito se trate de normas impostas com um caráter de obrigação exterior e, inclusive, de maneira coercitiva, ao passo eu na esfera da moral as normas, embora obrigatórias, não são impostas coercitivamente – livre arbítrio.

Economia política – relação em dois planos: a) na medida em que as relações econômicas influem na moral dominante numa determinada sociedade, por exemplo, o sistema econômico no qual a força do trabalho se vende como mercadoria e no qual vigora a lei da obtenção do maior lucro possível dera uma moral egoísta e individualista que satisfaz o desejo do lucro. B) na medida em que os atos econômicos não podem deixar de apresentar uma certa conotação moral. A atividade do trabalhador, a divisão social do trabalho, as formas de propriedade dos meios de produção e a distribuição social dos produtos do trabalho humano, colocam problemas morais.

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