ARTIGO PÓS GRADUAÇÃO

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE VITÓRIA[pic 1]

Mantida pela União Capixaba de Ensino Superior

Credenciada pela Portaria 804, de 27/07/1998 – Publicada D.O.U. 29/07/1998 Coordenação de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação

ATIVIDADE AVALIATIVA

Curso: PÓS GRADUAÇÃO EM TURMA: VV 16/01 Disciplina:         Docente: Prof. Ms. Discente:           Assinatura: PAULA SPERANDIO PIMENTA TEIXEIRA                Data:        /        /        .

1. Com base em nossas discussões sobre os “Paradigmas da educação”, descreva, de acordo com sua prática pedagógica, um projeto realizado por você ou pela escola, ou ainda a sua concepção, sobre a função social da escola.

R.:  A escola deve prover os indivíduos “não só, nem principalmente, de conhecimentos, idéias, habilidades e capacidades formais, mas também, de disposições, atitudes, interesses e pautas de comportamento“. Assim,  tem como objetivo básico a socialização dos alunos para “prepará-los para sua incorporação no mundo do trabalho ou seja para a vida e por toda a vida” – indivíduos produtivos; “que se incorporem à vida adulta e pública...” – cidadãos. Um aspecto importante a ser considerado no que se refere à formação da cidadania diz respeito à formação de determinados valores, atitudes e compromissos indispensáveis à vivência numa sociedade democrática, tais como solidariedade, cooperação, responsabilidade, respeito às diferenças culturais, étnicas e de sexo, repúdio a qualquer forma de discriminação e preconceito. É função social de a escola propiciar a formação destes valores. Entretanto, valores não podem ser ensinados, mas devem ser vivenciados. É preciso que a escola e o próprio professor dêem testemunho daqueles valores que direcionam sua ação, fazendo da escola um ambiente de vivência de valores democráticos.

1. Com base em nossas discussões sobre “Currículo e cultura”, descreva a sua concepção sobre “o papel da escola” nas teorias curriculares contemporâneas.

R.: O currículo é uma construção histórica e também cultural que sofre, ao longo do tempo, transformação em suas definições. As teorias pós-críticas consideravam que o currículo tradicional atuava como o legitimador dos modus operandi dos preconceitos que se estabelecem pela sociedade. Assim, a sua função era a de se adaptar ao contexto específico dos estudantes para que o aluno compreendesse nos costumes e práticas do outro uma relação de diversidade e respeito. Além do mais, em um viés pós-estruturalista, o currículo passou a considerar a ideia de que não existe um conhecimento único e verdadeiro, sendo esse uma questão de perspectiva histórica, ou seja, que se transforma nos diferentes tempos e lugares.