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AS QUESTÕES SOBRE O TEXTO "HISTÓRIA NÃO É BULA DE REMÉDIO" DE LILIA SCHWARCZ

Por:   •  21/9/2020  •  Exam  •  730 Palavras (3 Páginas)  •  331 Visualizações

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Questões sobre o texto "História não é bula de remédio" de Lilia Schwarcz.

1) Qual a diferença entre história e memória? *

A memória não se trata de história, tampouco, a história é a memória propriamente dita, são formas de entendimento do passado. Ambas possuem a sua similitude e correlação, tendo em vista que a história, muitas vezes, se utiliza da memória. No entanto, a sua distinção se verifica através do entendimento do que é a história, que vem a ser o estudo de todas as ações humanas, sejam elas no passado e no presente, ou como defende o grande historiador Marc Bloch, a “ciência dos homens no tempo”, além disso, ela deverá ser instrumentalizada, registrada, através das fontes históricas. Já a memória possui a sua carga de temporalidade, se prendendo a um breve momento, espaço ou tempo, embasadas por lembranças para legitimar as narrativas do passado, possibilitando seu uso no presente.

2) Em 1832, Von Martiuz publica um ensaio chamado “O estado do direito entre os autóctones no Brasil”. Quais as críticas da autora ao texto de Martiuz?

A autora faz um crítica sensata ao que se refere a um despreparo imenso, em que o autor escreveu o seu ensaio. Von Martiuz parece não ter tido tempo (ou interesse), de se informar, sobre a história dos três povos que originavam a história do Brasil. Se referiu ao ensaio como uma espécie de mito nacional, que ecoou por muito tempo como se fosse a realidade do país, deixando de retratar a verdadeira história, apagando as desigualdades de um passado aristocrático, ao tratar da metáfora falaciosa das três raças, demonstrando o real interesse em inventar uma história harmoniosa, ao tratar da hierarquia dos brancos que detinham o mando sobre os negros, e falsear o que realmente acontecia com o povo indígena. Fazendo com que essa falácia demonstrasse que o país fosse um certo Brasil, uma espécie de utopia. Critica duramente a questão de que evadir-se de um passado, vem a naturalizar as desigualdades, que dão legitimidade a um discurso autoritário, o qual sofremos até hoje.

3) A autora faz uma defesa da história positivista? Comente. *

Acredito que a autora fez, na verdade, uma crítica a história positivista. Ao analisar que o Autor do ensaio, Von Martius explorou a história de maneira superficial, sem confrontar as entrelinhas da história verdadeira, onde acabou por tratar o mito nacional com um determinado rearranjo, de maneira harmoniosa e positiva, ignorando de certa forma a instrumentalização da história, utilizando- se dessa indeterminação retórica.

4) Extraia do texto uma passagem que te remeteu às discussões sobre Escola dos Annales. Justifique. *

"Nas palavras de Florestan Fernandes, o brasileiro teria “uma espécie de preconceito reativo: o preconceito contra o preconceito”, uma vez que preferia negar a reconhecer e atuar. Foi também Fernandes quem chamou a já velhusca história das três raças de “mito da democracia racial”, revalidando, ao mesmo tempo, a força de tal narrativa e as falácias de sua formulação."  - Presumo que a pesquisa financiada pela UNESCO, em que o tinha como objetivo a pesquisa com a intenção de comprovar a inexistência de discriminação racial e étnica no

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