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ASSASSINOS EM SÉRIE: UMA QUESTÃO LEGAL OU PSICOLÓGICA?

Por:   •  6/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.196 Palavras (17 Páginas)  •  139 Visualizações

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SOCIEDADE DOM BOSCO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

FACULDADE DIVINÓPOLIS

CURSO DIREITO

LUANA AMARAL OLIVEIRA

ASSASSINOS EM SÉRIE: UMA QUESTÃO LEGAL OU PSICOLÓGICA?

DIVINÓPOLIS

2018

LUANA AMARAL OLIVEIRA

ASSASSINOS EM SÉRIE: UMA QUESTÃO LEGAL OU PSICOLÓGICA?

Monografia apresentada à Sociedade Dom Bosco de

Educação e Cultura, Faculdade Divinópolis, como parte

das exigências do programa do Curso de Direito, para a

obtenção do Título de Bacharel em Direito.

Orientador:

                                          Professor Especialista Renato Ferreira

DIVINÓPOLIS

2018


A todos que são vítimas da doença da Psicopatia e aos que sofreram nas mãos dessas pessoas cruéis.

AGRADECIMENTOS

Agradeço às minhas queridas três Marias, avó, mãe e tia, pelo incentivo à leitura e aos estudos desde criança;

Ao meu amado avô Victor, por ser o porto seguro e laço forte;  

Ao meu anjo e pai, que mesmo à distância, me acompanha em todas as etapas da minha vida;

À minha linda irmã, pela união, presença constante, amizade e amor;

À preciosa Ceci por repartir as alegrias mais genuínas, que nossa cumplicidade seja eterna;

Aos meus filhos de quatro patas, presentes ou não, por terem me dado a sorte de compartilhar momentos, pelo carinho e companheirismo.

A todos estes acima, pela paciência sobrenatural que tiveram comigo ao longo da vida!

Por fim, ao caríssimo professor e orientador, Renato Ferreira, pela atenção.

“Na possibilidade, tudo é igualmente possível, e quem se

filia a sua escola compreendeu o terrível da vida, ao menos

 tanto quanto seu aspecto encantador.”

KIERKEGAARD, 2010a, p. 164

RESUMO

Nascemos ou nos tornamos criminosos? Nascemos ou nos tornamos um serial killer, em razão de nossos traumas de infância ou do ambiente em que vivemos?  Essas questões ainda são um mistério na psiquiatria, e os estudiosos, em geral, ainda não conseguiram entrar num consenso sobre elas. Porém, não é aceitável simplesmente se dizer que o indivíduo nasceu assim e pronto, sem tomar para si, a responsabilidade de seus cruéis crimes. A intenção deste trabalho é estudar a figura do psicopata perante a sociedade e a resposta que o Direito Penal Brasileiro oferece nesses casos. Primeiramente, o foco se fixa na teoria do crime, onde exporemos detalhadamente os elementos que pertencem ao conceito analítico de crime, dando atenção especial à culpabilidade e a imputabilidade. Subsequentemente, adentrando no âmbito psiquiátrico e psicológico, nos ocuparemos a definir o que é a psicopatia e quais são suas principais características, determinando assim quem é o psicopata. Valendo-se ainda da Psicologia, da neurociência moderna e também da Filosofia, passaremos à questão dos julgamentos morais, visando discutir se os psicopatas são realmente capazes de tais discernimentos antes de agirem, ou não (examinar como e se, os julgamentos morais influenciam em suas decisões). Em desfecho, abordaremos a psicopatia sob a visão do Direito Penal, referente às leis ou mesmo a falta delas, bem decisões da jurisprudência brasileira, indicando o melhor tratamento que o ordenamento jurídico dispensa a esses criminosos psicopatas.

PALAVRAS-CHAVE: psicopatas, psicopatia, culpabilidade, imputabilidade.

 

ABSTRACT

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................... 06

CAPÍTULO 1 – CULPABILIDADE ...................................................... 09

1.1 – Teoria do crime ........................................................................... 09  

     1.2 – Culpabilidade  ........................................................................ 17

 

CAPÍTULO 2 - O CO NCEITO DE P SICOPATIA ..............................  39

2.1 - Breve histórico e conceito ...........................................................  39  

2.2 – Características ...........................................................................  51  

2.3 - Psicopatas e julga mentos morais ..............................................  60

CAPÍTULO 3 – A RESPONSABILIDAD E  PENAL  DOS

PSICOPATAS ..................................................................................... 68

CONCLUSÃO  .................................................................................... 92

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................... 96

INTRODUÇÃO    

O estudo da mente  criminosa  sempre foi um  importante tema discutido  no Direito Penal. As mais diversas Escolas Penais trataram do assunto ao longo do tempo, tanto no âmbito da análise do criminoso em si, em suas compleições físicas – como Cesare Lo mbroso já afirmava na Escola Positiva - quanto em suas características psicológicas e das circunstâncias em que o fato típico foi cometido.  

   A Criminologia surgiu, então, como área de Ciência Penal que abarca  um  conjunto  de conhecimentos acerca destes pontos  principais (análise do delinquente , de sua conduta e das circunstâncias em que ocorreu o crime), fornecendo  instrumentos  necessários  para  o  estudo  crimino lógico -social  e  oferecendo informações para a criação e aperfeiçoamento das leis penais¹.

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