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Por:   •  7/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.348 Palavras (10 Páginas)  •  178 Visualizações

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ARGAMASSAS TRADICIONAIS

Aline Ferreira, Italo Arantes, Reginaldo Silva de Oliveira Junior[1]

Petrolinces Pantaleão e Vânia Tanus Pereira[2]

RESUMO:

1.  INTRODUÇÃO

                        Argamassa é a mistura homogênea de agregado miúdo, aglomerante inorgânico e água, podem possuir aditivos ou não, e possui propriedades de endurecimento e aderência. As argamassas industrializadas possuem dosagem controlada, em instalações industriais, de agregados, aglomerantes e aditivos, em estado seco e homogêneo, utilizando água para proceder à mistura. (ABNT, 1995).

                       As argamassas são muito utilizadas na construção civil, e apesar da busca constante de melhorias em sua qualidade, ainda há grandes incidências de problemas patológicos (SABBATINI & BAÍA, 2000). Segundo Massetto (1998), pode-se aprimorar a qualidade da argamassa, trazendo ganhos de eficiência utilizando a argamassa industrializada, e este fato não seria possível sem o interesse e o investimento da indústria na busca de produzir melhores produtos.

                      Quais análises e processos que compõem a utilização da argamassa, que identifique os ganhos potenciais de eficiência, adotando a argamassa industrializada em relação à preparada no canteiro de obras? Buscando reverter à situação para melhor, o setor da construção investe e busca constantes aperfeiçoamentos na utilização da argamassa industrializada realizando análises que comprovem claramente suas vantagens em relação à argamassa preparada no canteiro de obras. (MASSETO, 1998).

                      O Objetivo geral do trabalho é realizar uma análise em diversos processos, análises simplificadas, avaliar possíveis ganhos de eficiência e compreender desde o recebimento dos materiais até a sua aplicação.

                      Dentre os objetivos específicos vamos preparar a argamassa em obras e aguardar seu tempo de maturação; vamos receber a argamassa industrializada em sacos, preparar a argamassa industrializada e aplicar; comparar as argamassas visando seus processos de preparo, sua demanda de transporte e as armazenagens (BRASIL, 1998).

                      De acordo com Jobim (1999), as carências nas análises podem ser justificadas pela falta de informações quanto aos ganhos de eficiência obtidos em cada um desses processos.  

                      Justifica-se um controle de recebimento que garanta a qualidade dos materiais que constituem a argamassa, e a certeza que o material esta de acordo com as especificações e as quantidades requeridas (SOUZA; TAMAKI, 2001).

                     É muito importante que seja justificada a troca da argamassa preparada no canteiro de obras pela industrializada, o fato de ter encontrado vantagens na argamassa industrializada para a sua utilização na construção civil (MASSETO, 1998).

2. DESENVOLVIMENTO

                    “Este projeto interdisciplinar pretende argumentar sobre dois tipos de argamassa, a industrializada e a do canteiro, ressalta-se que as argamassas apesar de serem muito utilizadas, são ainda caracterizadas por considerável incidência de problemas patológicos, desperdícios de materiais, mão de obra e tempo e elevados custos de produção” (SABBATINI; BAÍA, 2000, p.2).

                    É importante ressaltar que para reverter esse quadro de incidências de problemas patológicos e desperdícios de materiais a indústria vem investindo cada dia mais para o aprimoramento dos processos, e a adoção de novas tecnologias e materiais.

                   “A procura pelas argamassas industrializadas, por parte das empresas construtoras, tem sido crescente” (MASSETTO, 1998, p.2).

                     A procura maior pelas argamassas industrializadas deve-se a falta de equipamentos específicos para a mistura da argamassa preparada em canteiro de obras.

                    No controle de recebimento dos materiais podem ser realizados três tipos de verificações: quantitativa, visual e por ensaios. As verificações quantitativas e visuais devem ser realizadas no momento do recebimento do material no canteiro. Os ensaios por sua maior complexidade são geralmente realizados por laboratórios especializados, os quais devem estar devidamente capacitados por tal (SOUZA; TAMAKI, 2001, p.5).

                    Alem das verificações citadas é importante verificar também se as informações relativas aos materiais e sua fabricação estão impressas nas embalagens ou descritas nos registros que os acompanham, e se o material possui o selo de conformidade.

                       Uma desvantagem da argamassa preparada no canteiro de obra é a dificuldade no controle da qualidade da areia, como a presença de impurezas (JOBIM, 1999).

                    “O sistema de transporte é um dos principais responsáveis por utilizações de mão-de-obra e por perdas de materiais” (SANTOS, 1995, p.10).

                     O fato dos materiais serem desperdiçados durante o transporte deve-se a falta de processos mais eficientes para que se evitem essas perdas.

                       O transporte de materiais pode ser com decomposição ou sem decomposição do movimento. O transporte de materiais com decomposição de movimento ocorre quando são utilizados equipamentos diferentes para o movimento horizontal e vertical, enquanto o transporte sem decomposição ocorre quando se utiliza apenas um equipamento para os dois movimentos (LICHTENSTEIN, 1987, p.10).

                    Para ver qual o melhor modo para o processo de transporte dos materiais necessita analisas qual material será transportado, e assim aderir à melhor forma de transportá-lo.

                   É essencial a criação de um sistema de transporte vertical independente para os materiais constituintes de argamassa com o objetivo de não sobrecarregar o equipamento principal de transporte (LICHTENSTEIN, 1987).

                  “Melhores valores de produtividade implicam em menores prazos de execução de serviços, menores custos de mão-de-obra e menores custos indiretos como, por exemplo, os custos de mobilização de canteiro” (SOUZA, 2001, p.14).

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