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As Fontes do Direito

Por:   •  5/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  699 Palavras (3 Páginas)  •  173 Visualizações

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Podemos enumerar os pilares da ética socrática como sendo: Virtude, educação e obediência. Contudo, não é possível compreender essas bases éticas, sem o conhecimento do método socrático, a saber, o diálogo crítico que era dividido em ironia e maiêutica.

Sobre o método: A primeira etapa do diálogo socrático seria então a ironia. Ela consistia em evidenciar as possíveis contradições no pensamento, levando o indivíduo então ao autoconhecimento de sua própria ignorância. Posterior a ironia, temos maiêutica, que significava a concepção de ideias, oriundas do pensamento lógico e racional.

Virtude, educação e obediência: Tendo noção de seu método, agora podemos descrever os pilares da ética socrática. Virtude: A areté socrática era exemplificada pela maior virtude, isto é, a noção de que nada se sabe (noção essa alcançada pela ironia). Para Sócrates, “A verdadeira virtude é uma purificação de todas as paixões. O comedimento, a justiça, a força e a própria sabedoria são purificações, e é muito claro que aqueles que estabeleceram as iniciações místicas não eram personagens desprezíveis, mas sim grandes gênios que, desde os primórdios, desejaram nos fazer compreender sob esses enigmas que aquele que for ao Hades sem ser iniciado e purificado será jogado na lama, e que aquele que chegar após as expiações, purificado e iniciado, será recebido entre os deuses” (Platão, Fédon, in Platão (Os pensadores), 1999, p. 131). A educação, era definida como o processo de luta contra a ignorância, sendo assim instrumento de razão. A maior luta de Sócrates era pela educação (paideia) , isto é, a vitória sobre a ignorância. Por fim temos a obediência, caracterizada pelo pensamento de Sócrates de que somente as leis e a autoridade, podem impedir a barbárie na cidade. Foi tão fiel a seu pensamento, que bebeu cicuta para comprovar-lo. “No Críton, diálogo entre os primeiros de Platão, há uma indicação da importância que ele dá às leis como limite à barbárie. Se os homens erram ao aplicá-las — como fizeram com Sócrates quando o condenaram — nem por isso elas devem ser quebradas, dado o poder de obediência que têm e sua validez para todos. A lei estende seu manto igualando os homens como cidadãos, apesar de preservar a diferença entre eles, de tal modo que, na igualdade e na diferença possa transparecer um todo harmônico, logo justo, porque pleno de limites necessários à convivência” (Andrade, Platão: o cosmo, o homem e a cidade. Um estudo sobre a alma, 1993, p. 206 e 207).

principais pilares da Ética no Pensamento de Sócrates

O pensamento socrático é profundamente ético, bem como presente como seus pilares: A virtude, a educação e a obediência. Sendo necessário o entendimento de seu método, explicando-se assim como se fazia erguer sua base, o método socrático maiêutico, baseado na irônia e no diálogo, induzia o indivíduo ao autoconhecimento de sua própria ignorância, com a finalidade do parto das ideias.

A partir do conhecimento de seu método, a apresentação de sua base ética se faz necessária, sendo assim, para Sócrates a virtude é identificada como conhecimento, a modo que a forma do indivíduo se levar a entender de que modo deve agir nas diferentes circunstâncias. A educação, que seria o processo de luta contra a ignorância. A obediência, seguir a lei era o limite entre a civilização e a barbárie. Segundo ele, onde residem as ideias de ordem e coesão, pode -se dizer garantida a existência e manutenção do corpo social.

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