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Economia

Por:   •  16/11/2015  •  Monografia  •  5.110 Palavras (21 Páginas)  •  256 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A economia estuda a forma pela qual os indivíduos e a sociedade fazem suas escolhas e tomam decisões, para que os recursos disponíveis, sempre escassos, possam contribuir da melhor maneira para satisfazer as necessidades individuais e coletivas da sociedade.

De forma intuitiva, pode-se dizer que a economia se preocupa com a maneira como os indivíduos empregam sua renda de forma cuidadosa e sábia de modo a obter o maior aproveitamento possível.

Pode-se conceituar economia também como a ciência da escassez ou das escolhas. Os elementos-chave da atividade econômica são:

  • Os recursos produtivos;
  • As técnicas de produção (que transformam os recursos em bens e serviços);
  • As necessidades humanas.

Neste artigo, veremos sobre o panorama econômico, quais são os seus principais problemas e seu funcionamento geral.

 

1. PANORAMA ECONÔMICO/FINANCEIRO DO BRASIL

A palavra panorama significa “visão ampla e abrangente”. Sendo assim, sobre o panorama econômico, levantamos questões como: o panorama econômico e financeiro do Brasil é um panorama otimista? Por que ocorrem desigualdades socioeconômicas tão chocantes em nosso país? Apesar de o Brasil bater recordes nos diferentes registros relativos às desigualdades socioeconômicas, a produção científica ainda é leviana para explicar dimensões específicas dos processos em curso. Mas, respondendo as questões levantadas acima, o panorama econômico e financeiro do Brasil pode, sim, ser considerado otimista. E uma das principais causas de desigualdade poderia ser por conta da má distribuição de renda existente no país.

A distribuição de renda pode ser vista de várias formas, tendo três como principais:

  • Setor Primário: este é o setor que fornece a matéria-prima para a indústria de transformação, ou seja, é composto pela exploração de recursos da natureza como, por exemplo, mineração, agricultura, pesca, pecuária, extrativismo vegetal e caça. Este setor de economia é muito vulnerável, pois depende muito dos fenômenos da natureza como o clima. A produção e exportação de matérias-primas não geram muita riqueza para os países com economias baseadas neste setor econômico, pois estes produtos não possuem valor agregado como ocorre com os produtos industrializados.

  • Setor Secundário: este setor é aquele que transforma as matérias-primas em produtos industrializados (roupas, máquinas, automóveis, alimentos industrializados, eletrônicos, casas, etc.) Como há conhecimentos tecnológicos agregados aos produtos do setor secundário, o lucro obtido na comercialização é significativo. Países com bom grau de desenvolvimento possuem uma significativa base econômica concentrada no setor secundário. A exportação destes produtos também gera riquezas para as indústrias destes países.
  • Setor terciário: este é o setor econômico relacionado aos serviços. Abrange uma vasta gama de atividades que vai desde o comércio de mercadorias à administração pública, passando por transportes, atividades financeiras e imobiliárias, serviços a empresas ou pessoais, educação, saúde e promoção social. Este setor é marcante nos países de alto grau de desenvolvimento econômico. Quanto mais rica é uma região, maior é a presença de atividades do setor terciário. Com o processo de globalização, iniciado no século XX, o terciário foi o setor da economia que mais se desenvolveu no mundo.

O setor terciário gera mais de 50% da renda nacional. O setor secundário (indústria) gera aproximadamente de 35 a 40% e o setor primário (agricultura) aproximadamente 10%.

A economia brasileira viveu vários ciclos ao longo da História do Brasil. Em cada ciclo, um setor privilegiado em detrimento de outros, e provocou sucessivas mudanças sociais, populacionais, políticas e culturais dentro da sociedade brasileira.

Na década de 70, com a ditadura militar, o governo militar conseguia trabalhar para o crescimento nacional, o que ficou conhecido como milagre brasileiro. Através da exacerbação do nacionalismo e na repressão aos movimentos sociais e com isso ampliando a exploração aos trabalhadores conseguiram fazer a economia nacional crescer a olhos vistos neste primeiro momento.

O grande marco da década de 80 é o processo de redemocratização do país. Esta democracia está acompanhada de uma instabilidade econômica muito grande, como acontece normalmente em períodos de mudanças políticas importantes. No começo desta década, em 1983, houve um processo de maxidesvalorização do Cruzeiro, moeda corrente, causando uma grave crise econômica. Nesta década houve diversos novos planos econômicos que se sucederam tentando resolver a crise, porém, nenhum deles teve o resultado esperado.

Já em 1990, a economia é profundamente marcada pelo avanço do neoliberalismo e o processo de privatização dos serviços públicos. Se no fim da década de 80 os serviços públicos foram estrategicamente perdendo valor e a população foi adquirindo uma desconfiança nestes, na década de 1990 eles estavam completamente desacreditados. Nada que vinha do Estado poderia ser bom e era “obrigação” do governo vender as nossas empresas estatais para a iniciativa privada, principalmente grupos estrangeiros para nos garantir serviços de qualidade.

Esta década também é marcada pela implantação do plano Real, que viria mudar nossa moeda nacional e acabar com um processo de inflação avassaladora.

2. O PROBLEMA ECONÔMICO

Em economia, escassez é um termo que descreve uma desigualdade entre a quantidade demandada de um produto ou serviço e o montante fornecido no mercado.

Escassez econômica está fortemente relacionada ao preço de um produto ou item, pois, quando ele está abaixo do preço corrente determinado pela oferta e demanda, haverá uma escassez do item subvalorizado. Na maioria dos casos, a escassez obriga as empresas a aumentarem o preço de um produto até que ele atinja o equilíbrio de mercado.

No caso de intervenção governamental no mercado, há sempre uma troca, com efeitos positivos e negativos. Por exemplo, estabelecer um preço máximo a um determinado produto pode provocar uma escassez, mas permitirá que uma determinada parcela da população adquira um produto que possivelmente não conseguiriam arcar em decorrência do custo.

Mas, em geral, independentemente de sua causa, a escassez pode resultar em:

  • Surgimento de mercados negros — os mercados ilegais nos quais os produtos que não estão disponíveis nos mercados convencionais são vendidos, ou em que os produtos com excesso de demanda são vendidos a preços mais elevados do que no mercado convencional.
  • Controles artificiais sobre a demanda, como o racionamento.
  • Métodos não monetários de negociação, como tempo, o nepotismo, ou até mesmo violência.
  • A incapacidade de adquirir um produto.
  • A discriminação de preços.

 

3. O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ECONÔMICO

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o centro capitalista recuperou-se, as grandes empresas multinacionais, instalando-se não apenas comercial, mas industrialmente em um frande número de países desenvolvidos e subdesenvolvidos.

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