TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Indenização de Danos

Por:   •  11/6/2018  •  Tese  •  2.379 Palavras (10 Páginas)  •  141 Visualizações

Página 1 de 10

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE TOMÉ-AÇU ESTADO DO PARÁ.

                       JESSICA DE SOUSA SAMPAIO, brasileira, união estável, do Lar, portadora do RG nº 7272063 SSP/PA, e do CPF nº 021.559.342-11, residente e domiciliada na Travessa Quinze de Novembro, nº 41, Bairro Campina, CEP68680-000, Tomé-Açu /PA, por sua advogada abaixo assinado, mandato incluso, com endereço profissional na Rua Bruno de Menezes, nº 391, Bairro Centro, Tomé-Açu/PA, CEP 68680-000, onde receberá notificações e intimações, com fulcro nos Arts. 186 e 927 do Código Civil, art. 5.º, V e X, da Constituição Federal vem à presença de Vossa Excelência propor:

[pic 1]

Em face de MERCADINHO FUTURO, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº 18.488.334/0001-11, com endereço na Rua Benedito Alves Bandeira, nº 133, Bairro Centro, próximo a Rua Antônio Barbosa, nesta cidade de Tomé-Açu/PA, CEP 68680-000, sendo representado neste ato pelo Senhor CLODOALDO SOUZA ALVES, brasileiro, casado, comerciante, pelas razões de fato e de direito que a seguir expõe:                                      

                                         PRELIMINARMENTE

                 

  A autora pleiteia os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, assegurado pela Lei 1.060/50, tendo em vista não poder arcar com as despesas processuais. Para tanto, faz juntada do documento necessário - declaração de pobreza.

1)DA SINOPSE DOS FATOS

                   No dia 02/04/2017, a autora estava acompanhando sua colega Silvete Nascimento de Matos, enquanto esta fazia compras no Mercadinho Futuro.

                   Ocorre, que ao sair do estabelecimento o senhor CLODOALDO dono do comércio, a abordou e lhe disse “ VOCE ESCONDEU UM PACOTE DE LEITE NA ROUPA DE SEU FILHO”, momento em que a autora negou, e Clodoaldo insistiu, dizendo que tinha imagens da Subtração nas câmeras de vigilância e pediu para a mesma o acompanhar até o estabelecimento.

                     

                     A autora indignada com aquela acusação, e, certa de que nada devia, ainda tentou de todas as formas evitar o constrangimento de ter que voltar até o mercadinho, informando que era uma pessoa honesta, que apesar de ser pobre, nunca havia mexido nada de ninguém.

                   

                    Acontece, que o senhor Clodoaldo não aceitou suas explicações e insistiu para a mesma ir até o seu estabelecimento e comprovar suas declarações, se é que a mesma nada devia.

                   A autora depois de muita insistência do senhor Clodoaldo, resolveu então acompanhá-lo até o seu estabelecimento comercial para esclarecer os fatos.

                  Ao chegar ao mesmo e rever as imagens de segurança, foi constatado que nada havia sido furtado daquele comércio. Então, o senhor Clodoaldo pediu desculpas para a autora, informando-lhe que tudo não passou de um equívoco.

                 Cabe ressaltar, que apesar de ter constatado o engano, desfazendo-se a acusação leviana contra a requerente, o requerido nada fez para minorar a situação contra a mesma, devendo arcar com a responsabilidade pelos danos ocasionados à suplicante no âmbito de sua moral, abalada, atacada injustamente e ferida de forma indevida.

                 

                 Vale salientar Excelência, que a autora se sente indignada com tudo o que lhe aconteceu, consequência de um constrangimento incomensurável, pois sobre ela pairou a desconfiança de ter furtado alguma coisa do estabelecimento comercial.

                 Ademais, o fato ocorrido foi assistido por diversas pessoas, entre elas, a pessoa conhecida Silvete Nascimento de Matos, que estava na companhia da recorrente e testemunhou o ocorrido e a incentivou junto com outras pessoas que estavam naquele estabelecimento comercial, a procurar a delegacia de policia civil de Tomé-Açu/PA, para relatar o que havia acontecido, e registrar os fatos para as devidas providencias legais, o que foi feito pela requerente, conforme doc. em anexo.

                 Diante da situação fática, ora exposta, vem à autora respeitosamente, requerer à devida atividade jurisdicional, afim de que possa responsabilizar civilmente o requerido, pela humilhação, constrangimento sofrido pela mesma;

2) DO DIREITO

             

                    Conforme estabelece o artigo 186 do Código Civil, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

     

                     Ainda sob a égide da lei civil, remete-se o julgador ao artigo 927, fazendo manifesta a obrigação de indenizar a parte lesada, sendo o que se extrai do texto legal, a saber:  Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo."

                    Art.953, CC: "A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas resulte ao ofendido".

                    Os pressupostos da responsabilidade civil consistem num ato ou omissão, a culpa ou dolo do agente, o nexo de causalidade e o dano.

                    Para que se caracterize o dano moral, é imprescindível que haja:

 a) ato ilícito, causado pelo agente, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência;

b) ocorrência de um dano seja ele de ordem patrimonial ou moral;

c) nexo de causalidade entre o dano e o comportamento do agente.

                    No presente caso, houve um ato ilícito praticado por parte do requerido, quando acusou INJUSTAMENTE a autora da pratica de um crime, previsto no Art. 155 do Código Penal Brasileiro, que se quer ocorreu.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (10.6 Kb)   pdf (108.3 Kb)   docx (481.2 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com