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Jacques Bergier - Lo Inexplicable

Por:   •  6/7/2017  •  Artigo  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  262 Visualizações

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Universidade Federal de Pernambuco – CCJ

Aluno: Helton José Leyendecker Brito da Costa

Turma: M4 – 2017.1

Professor: Artur Stamford da Silva

Disciplina: Pesquisa e direito

Os outeiros artificiais de Mima

                                                                                                                              CATON, Elton

        O presente trabalho intenta resumir o artigo "Os outeiros artificiais de Mima", de Elton Caton, que integra a capitulação da obra "El libro de lo inexplicable", de Jacques Bergier. O artigo em pauta aborda a questão da existência de pequenos montes perfeitamente simétricos, que se encontram em grandessíssima quantidade nas redondezas do extremo sul do estuário de Puget – enseada estuarina do oceano Pacífico localizada na costa noroeste dos Estados Unidos, cuja propriedade administrativa pertence ao estado de Washington –, mais precisamente, na planície denominada Mima. Acerca dos montículos, não se pode apontar precisamente as razões ou causas de suas existências; no entanto, diversas teorias tentam explicar suas origens. Dentre as teorias, o texto em questão aborda cinco: a teoria da construção por homens pré-históricos, a teoria dos ninhos dos peixes gigantes, a teoria dos formigueiros, a teoria da geleira Vashon e a teoria dos geomiídeos.

        Ao se olhar, a partir de um bom ponto de observação, diz o autor, às margens de uma das planícies, é possível distinguir milhares de montículos perfeitamente simétricos, que surgem do solo como enormes esferas semienterradas.[1] Caton afirma também que os tamanhos destes montículos podem variar desde pequenas protuberâncias quase imperceptíveis no solo, a montes com altura superior a jogadores da NBA. Acerca das características físicas dos outeiros, asserta o autor:

En ciertos lugares, hay hasta 10.000 de esos promontorios en un kilómetro cuadrado. Los mayores tienen de 2 a 2,50 metros de alto, y los más pequeños son sólo pequeñas jorobas apenas distinguibles. Pueden tener desde 1,80 hasta más de 20 metros de diámetro. Y cuanto más grandes, más simétricos parecen. Todos los montículos de un determinado sector son aproximadamente de la misma altura.[2]

        À parte das propriedades físicas dos montículos, Caton aborda também a questão histórica: como e quando surgiram os questionamentos a respeito da origem dos outeiros de Mima. Acerca do supracitado, o autor explica que tudo teve início com uma expedição americana de exploração, sob o comando do capitão Charles Wilkes, que chegou ao estuário de Puget no ano de 1841. Wilkes achou que os montículos fossem túmulos de povos antigos que ali viveram, e por este motivo acabou por escavar alguns deles, não encontrando nenhum vestígio sequer de ossos humanoides ou de qualquer outro tipo. Centenas destes pequenos montes foram escavados desde então, porém nenhuma evidência que sugira que o homem – pré-histórico ou posterior – tenha tido participação na construção dos outeiros de Mima foi encontrada.

        Outra teoria, proposta por Louis Agassiz, foi a de que os outeiros eram ninhos de peixes sugadores (catostomídeos) de tamanhos consideravelmente grandes, que viviam na região em questão, em tempos em que esta era submersa. No entanto, as planícies do estado de Washington, apesar de já terem submergido à água salgada, mesmo que por um período relativamente curto de tempo, nunca ficaram submersas por água doce – sendo que a família catostomidae é propriamente de água doce.

        Houve, também, a teoria dos formigueiros. O autor aponta que, nas proximidades das planícies, existem bosques de coníferas onde vivem grandes formigas negras, de uma espécie chamada Formica sanguinea. Os formigueiros construídos por esta espécie de formiga, em algumas ocasiões alcançam um metro e meio de altura. Apesar de suas construções serem majoritariamente de galhos de pinheiros, não é difícil imaginar uma espécie antiga de formigas, da qual proveio a Formica sanguinea, construindo grandes montes de areia grossa e barro. No entanto, esta teoria foi por água abaixo ao encontrarem-se pedras relativamente grandes no interior dos outeiros, de maneira que seria impossível de ser tracionada por formigas, ainda que pré-históricas.

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