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O Príncipe – Maquiavel

Por:   •  27/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  611 Palavras (3 Páginas)  •  150 Visualizações

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Resumo

    O Príncipe – Maquiavel

        Os Estados podem ser repúblicas, ou principado. Por já serem olhados como de uma família nobre, herdados pelo sangue, os principados encontram mais facilidade no direito ao poder disputado. Os principados mistos são aqueles conquistados por outros Estados e liderados por príncipes sucessivos. E os principados totalmente novos encontram mais dificuldade, pois precisam manter-se sobre sua conquista.

        O príncipe para não perder sua posição, e conseguir reconquistar regiões amotinadas, precisa fazer com que todos que enfrentaram problemas com sua conquista de território, tornem-se inimigos.

        Para Maquiavel, povos de costumes iguais e com a mesma língua, tinham mais facilidade para manter a província conquistada, porém não devem alterar tais costumes, seus impostos e leis, para que os novos ‘’governantes’’ não encontrem dificuldades ao exercer sua função. Com tudo isso, o príncipe deverá então ficar na província, comandar desordens, instalando colônias em até dois pontos do território.

        Entre suas estratégias, uma delas é de defender os mais fracos, para enfraquecer os mais fortes, cuidando também para que na província nenhum estrangeiro, ou estranho se infiltrasse.

        Os principados conquistados com recursos de outros, não são mantidos, pois apresentam uma sociedade não fortalecida, e corrupção do exército. Submetem os governantes, no entanto, à vontade de quem lhe concedeu o Estado, sendo assim o príncipe não tem poder, o poder é de quem tem a fortuna.

        Maquiavel diz que as crueldades poderiam ser usadas de dois modos, o modo bom e o modo ruim. Quando os crimes tratam de extrema necessidade, são considerados bem usado, podendo ser justificado. Mas quando ocorre o contrário, e príncipes continuam fazendo o mal, possui falta de princípios.

        O principado civil trata-se de quando o governante era um cidadão privado e tornou-se príncipe, devendo então apresentar habilidade para não se deixar enganar, e pensar nos benefícios do povo. Quem for infiel, devem ser considerados temidos, e serão empregados. O povo que realmente confia no príncipe não pode ser oprimido.

        Segundo Maquiavel, os principados tinham suas forças a partir das armas que este mantém, do exército. Os eclesiásticos são obtidos por virtude, fortuna, e mantidos pela religião, onde os príncipes estarão sempre no poder, sendo assim, esses principados não precisam ser defendidos.

        Para não cair em ruína um príncipe precisa ter bons fundamentos, e seu principado haver boas armas, leis.

        As tropas auxiliares se apresentam quando se chama um poderoso, para ajudar na defesa do mesmo de tropas mercenárias. Se este perde, o território se torna liquidado, caso contrário, torna-se seu prisioneiro.

        O objetivo então de um príncipe é cuidar de batalhas, com isso tendo disciplina e organização. É isso que faz com que os homens se tornem príncipes, e os que não pensem primeiro na guerra, perdem seu Estado. E mesmo em tempo de paz o exército deve ser mantido ocioso.

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