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O preço das maleficências

Por:   •  3/12/2016  •  Tese  •  711 Palavras (3 Páginas)  •  98 Visualizações

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O preço da existência

No início, era o nada, e o nada, era tudo, mas o tudo, era insuficiente aos olhos do nosso protagonista, esse, que em muitas vezes renegou sua própria existência, sua existência, sendo somente um eu poético da sua imaginação, já que ele era somente mais um incapaz da sociedade escravista que vivemos, essa, que fazia, com que tudo e todos fossem postos aos olhos de Deus, como somente um subproduto do desenvolvimento da inteligência e do pensamento humano, sendo que, nosso protagonista, não era ninguém influente, mas sim, só mais um aos olhos do mal do século, ou seja, um refém da amargura e da tolice.

Estava escuro, as nuvens se mostravam ao horizonte, mais ou menos três da manhã quando eu resolvi nascer, minha mãe, que morava no bairro da Reconciliação chorava, não sei bem se por motivo de dor ou por motivo de felicidade, nasci no dia 7 de Janeiro de 1997, bem notório, pra um garoto dessa idade eu nem mentalidade tinha desenvolvido. Logo quando nasci, as surpresas da minha vida começaram a aparecer e se evidenciar, mal consegui abrir os olhos quando fui roubado por uma enfermeira encasacada e colocado em uma bolsa, me levaram para um lugar desconhecido, o qual eu nunca havia tido vontade de ir, mas meu subconsciente já sabia o que havia de acontecer. Tendo sido roubado, fui levado para o distrito de Ilha das Almas, bem a cidade onde minha mãe morava, eu só estava a uns três quilômetros de casa, estava perdido, sem lar e sem ninguém, estava, pela primeira vez, perdido na solidão. A enfermeira, logo abriu a bolsa e me tirou de dentro e me colocou em cima de uma mesa fria, que logo quando senti me retraí e comecei a chorar, levei umas três palmadas para conseguir ficar em silêncio novamente, fui colocado em uma roupa e me deram comida, bem, na verdade era leite, mas mesmo assim era comida. Saí da sala e me deram a um casal bonito de olhos azuis e de boa classe, fui posto em um carrinho rosa, já que deviam achar que eu era uma menina. A enfermeira, logo recebeu um envelope com uma grande quantia, e eu, finalmente fui levado embora pelo casal, que me tratou muito bem por sinal, me deram brinquedos e mais brinquedos, e além dos brinquedos, carinho.

O céu estava claro, era uma manhã de sol, uma das mais vivas que poderão ser vistas aos olhos humanos, sentadas ao banco de uma loja de roupas, estavam três mulheres posando para uma foto em frente à fonte da cidade, a foto foi batida e logo foi traduzida em uma folhinha de papel com a imagem das três meninas, logo depois, era possível notar a movimentação das pessoas nas lojas, como se aquele fosse o último dia de vida delas, elas eram incapazes de não comprar, tudo que viam, compravam, tudo o que queriam, compravam, e assim decorreu-se por muito tempo. Quando alçaram-se as nove da manhã, aproximou-se um carro vermelho de marca desconhecida ao lado de um rapaz que dormia ao lado de um poste próximo à loja da Calvin Klein ele estava recoberto por jornais e foi logo advertido por sua má conduta, já que ali era onde as pessoas transitavam e passavam, muitas pessoas, ao passarem pelo rapaz, chutavam suas costelas e batiam em sua cabeça, já que ele não tinha onde se recostar, era realmente triste, mas o homem do carro vermelho continuava gritando, “saia daí! Você está espantando os meus clientes”. Era tudo o que o rapaz recostado no poste podia escutar, já que depois de tantos anos, ele ainda não havia aprendido o real significado das palavras que eram ditas pela boca do homem no carro vermelho, já que já faziam sete anos que ele estava dormindo em portas de lojas, aquela, era só mais uma, e aquele homem, só mais um dos muitos que já haviam gritado com ele durante todos esses anos. Aos poucos, o rapaz próximo ao poste, levantou-se, cheio de hematomas na cabeça, e foi pra casa, chegando próximo, avistou um assalto próximo ao beco, ele, atordoado, simplesmente passou por perto, já que era uma vislumbre do que acontecia todos os dias em sua vida. Um p

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