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Pesquisa Acadêmica de VICO

Por:   •  16/6/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.165 Palavras (5 Páginas)  •  1.430 Visualizações

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JÚLIA GABRIELA MOURA DE GOIS SOUZA – MATRÍCULA: 1510100097

Pesquisa Acadêmica de Ciência Política e Teoria Geral do Estado

Professor: Gustavo Javier/ 1° Semestre – Matutino

QUESTIONÁRIO VICO

  1. Qual é o objetivo geral da obra de Vico?

Resposta: O objetivo da obra de Vico era descobrir as leis gerais que precedem ao desenvolvimento da historia universal, através de uma tentativa permitindo, portanto, compreender o seu “sentido”. Com efeito, para atribuir um “sentido” à história é necessário descobrir a direção em que se movem os homens que são seus artífices; e para compreender qual direção era necessário voltar a percorrer as varias etapas do movimento histórico e descobrir as razões da passagem de uma para outra etapa.

  1. Como Vico classifica as formas de governo?

Resposta: As principais categorias com as quais Vico procura abranger o movimento histórico são, uma vez mais, as três formas clássicas, que se dispõem na seguinte ordem: Aristocracia, democracia e monarquia, alterando radicalmente a sucessão tradicional herdade de Aristóteles.

  1. Explique o conceito de “estado bestial”.

Resposta: A tese de Vico, bastante conhecida é a de que o estado primitivo do homem (que Vico localiza depois do dilúvio, para fazer proceder sua história, que pretende ser profana) foi um “estado bestial”. A característica desse estado, em que os homens decaídos, se conduzem como animais é a ausência de quaisquer relações sociais, a completa inexistência de qualquer forma de vida comum, atém mesmo familiar. O estado bestial é totalmente associai, nele até mesmo a família, essa primeira forma de vida comum, não chega a constituir. Nesse estado o homem só vive isolado.

  1. Qual é a diferença entre o “estado bestial” de Vico, o “estado de natureza” de Hobbes e o “estado de natureza do bom selvagem” de Rousseau?

Resposta: O estado da natureza descrito por Hobbes é também aquele em que cada um vive por sua conta, e precisa cuidar da própria defesa, pelo que termina numa guerra contra todos. O mesmo acontece com o estado de natureza descrita por Rosseau, em que o homem primitivo identificado com o “bom selvagem”, leva uma vida simples, rudimentar, em contato, não com seus semelhantes, mas só com a sua natureza. Essa situação é concebida, em termos de Vico, como estado monástico, isto é, associai. Mas as diferenças são sensíveis, para Vico o estado bestial é histórico, quer dizer encontra-se na origem da verdadeira história da humanidade, para Hobbes trata-se de uma hipótese racional, que deriva da imaginação do que seria a vida do homem se não houvesse um poder comum a impedir o desencadeamento dos instintos, mas também o estado ao qual a humanidade é destinada a retornar, sempre que falta a autoridade estatal. Quanto ao estado natural de Rousseau, pode-se pensar também que Rousseau o concebeu como a situação histórica pela civilização, contudo, a diferença existente com relação ao estado bestial, de Vico, está no julgamento valorativo – positivo em Rousseau, negativo em Vico.

  1. Caracterizar a “etapa das famílias”.

Resposta: A “etapa das famílias” é a fase em que se formam as primeiras formas de vida associativa. Descreve, imaginativamente, o modo como se passou do estado bestial para o das comunidades familiares. Ele descreve de tal forma a se tornar uma fabula e com ela, Vico pretende demonstrar que as instituições civis, especialmente o matrimônio (a que se segue a sepultura dos mortos), nascem da religião, que a passagem da vida bestial para a humana ocorre quando o homem levanta os olhos para o céu.

  1. Explique como surge a primeira forma de organização estatal.

Resposta: A passagem da fase das famílias à primeira forma de organização estatal, que é a república aristocrática, se deve à rebelião dos escravos: a revolta dos servos obriga os chefes de família a se unirem para se defender e conservar seus domínios. Com base no principio de que “é natural que o servo deseje ardentemente escapar da servidão”, Vico explica porque “os fâmulos, obrigados a viver permanentemente nesse estado servil, com o correr do tempo deveriam aborrecer-se”. A revolta dos servos obriga os chefes de família a se unirem para se defender, e conservar seu domínio, a união dos chefes de família representa a primeira forma de Estado, que, como se queria demonstrar, é uma republica aristocrática.

  1. Explique a passagem da república aristocrática para a república popular.

Resposta: A passagem da aristocracia para a república popular explica-se pela revolta dos que estão sujeitos contra os que detêm o poder para sua vantagem exclusiva – a luta dos oprimidos pelos seus direitos, ela ocorre pelo mesmo motivo que explica a passagem da fase das famílias isoladas à das famílias unidas na forma primitiva de republica. Quando essa revolta termina, isto é, quando os plebeus alcançam o primeiro lugar o direito de propriedade, depois o direito às núpcias solenes e legitimas, por fim os direitos políticos, dá-se passagem da primeira para a segunda forma de república.

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