TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

RESUMO DO CAPÍTULO II – A POLITICA DE ARISTÓTELES: INFLUXOS NA MODERNIDADE. CAPÍTULO IV – JEAN BODIN: O CONCEITO DE SOBERANIA

Por:   •  16/6/2019  •  Resenha  •  1.906 Palavras (8 Páginas)  •  520 Visualizações

Página 1 de 8

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR MÚLTIPLO - IESM
CURSO: BACHARELADO EM DIREITO


TIAGO DE SOUSA COSTA

RESUMO DO CAPÍTULO II – A POLITICA DE ARISTÓTELES: INFLUXOS NA MODERNIDADE. CAPÍTULO IV – JEAN BODIN: O CONCEITO DE SOBERANIA.

TIMON

2019

RESUMO DO CAPÍTULO II – A POLITICA DE ARISTÓTELES: INFLUXOS NA MODERNIDADE. CAPÍTULO IV – JEAN BODIN: O CONCEITO DE SOBERANIA.

Resumo apresentado ao Instituto de Ensino Superior Múltiplo – IESM como qualitativo da disciplina Ciência Política e teoria geral do estado.

TIMON

2019

Todos sabemos que a modernidade se apropria da cultura clássica renascimento (da antiguidade)- como forma de superar as instituições e o modo de pensar da idade media. Nesse contexto, o universo passa a desenvolver-se sobre bases antropocêntricas cujo proposito consiste em assegurar a autonomia do homem e a consequente valorização da sua capacidade criativa. Em linhas gerais, `` é a necessidade de fundamentar o exame do mundo sobre uma base que não seja o divino que levou a uma nona apropriação do mundo antigo em vários campos.

A atualidade de grande parte do pensamento político de Aristóteles é uma indicação de que a essência do fenômeno humano é sempre a mesma. Por isso, a traves do contato com a obra aristotélica, convidamos o leitor para mergulhar na sua própria existência, nas dificuldades que enfrenta para alcançar o bem viver, no seu drama humano da existência coletiva. É um convite para seguir a inscrição do templo de Apolo: leitor, “conhece-te a ti mesmo”.

O homem e por natureza um animal social. Esta é muito provavelmente a mais famosa e a mais repetida afirmação do livro politica de Aristóteles. Aristóteles compreendia a politica como uma dimensão da convivência mais complexa do que a ideia que normalmente fazemos do fenômeno politico como algo relacionado com a busca e o exercício do poder. Aristóteles considerava a felicidade como uma maneira de agir e não como resultado de determinada ações, além disso, o filósofo grego divide a politica em duas partes: a ética e a politica como nos a compreendemos. A finalidade da primeira é a obtenção da felicidade e a segunda, por sua vez, deve questionar-se acerca de qual é a firma de governo, e quais são as instituições e leis que podem garantir o bem viver. O filosofo grego divide a política em duas partes: a ética e a política como nos compreendemos. A finalidade da Ética é a obtenção da felicidade, já a finalidade da política é questionar-se acerca de qual é a forma de governo e quais são as instituições e leis que podem nos garantir o bem-viver.

Influxos na modernidade. De certa forma, a visão da política como mecanismo de busca da felicidade se manifesta na era moderna através da ideia antropocêntrica de que o homem é responsável pela condução da sua existência individual e coletiva. Como fim do teocentrismo medieval, a felicidade tornou-se algo a ser construído no espaço de convivência através da atuação individual. E para Aristóteles a felicidade coletiva era decorrência ou se identificava com a felicidade individual. Mas é preciso esclarecer que entre os modernos não havia o mesmo envolvimento dos indivíduos como a comunidade política aristotélica. Só a partir das revoluções liberais e do constitucionalismo revolucionário, pode se afirmar que a participação nos negócios públicos se transforma em necessidade vital dos povos. E mesmo assim sem a estreita conexão entre homem e polis pensada por Aristóteles.

Aristóteles desenvolve a sua filosofia política do mesmo modo que procede em toda a sua obra: conceituando. Dessa forma afirma ele que a polis (ou cidade-estado) é uma comunidade e que toda e qualquer comunidade se forma no intuito de obter algum bem. A influencia do conceito aristotélico de comunidade politica pode ser encontrada na busca do bem comum promovida pelo estado.

Partindo da definição de comunidade política, devemos considerar que as artes – no sentido grego de atividade -  e as ciências tem por objeto um gênero inteiro, analisando por completo, precisam estudar tudo ou que se refere a esse gênero especifico.

Influxos na modernidade. De acordo com o pensamento aristotélico, vale a pena repetir, a política é uma ciência que se deve dedicar ao estudo da organização da convivência como um todo. Para Aristóteles, a melhor constituição, despeito da elaboração de um sistema ideal, é aquela que venha a se adaptar às necessidades de cada comunidade política. ]

Partindo da definição de comunidade politica, devemos considerar que as artes- no sentido grego da atividade- e as ciências que tem por objeto um gênero inteiro, analisando por completo, precisam estudar tudo o que se refere a esse gênero especifica. Segundo Aristóteles, nessa linha, cabe a politica enquanto ciência investigar qual a melhor constituição da cidade, bem como determinar quais são as característica que uma determinada constituição deve ter para poder se a melhor caso não haja empecilhos exteriores a ela. Além disso, a politica também deve averiguar que tipo de constituição é a mais adequada para cada povo.

Aristóteles afirma que existem três formas de governo: monarquia (governo de um só), aristocracia (governo de poucos) e democracia (governo da multidão no interesse de todos). Da mesma forma assevera que são três os desvios ou formas corrompidas de governo: a) a tirania, como desvio da monarquia; b) a oligarquia, como desvio da aristocracia; c) governo da plebe ou demagogia, como desvio democrático.

CAPÍTULO IV – JEAN BODIN: O CONCEITO DE SOBERANIA.

Na elaboração das teorias do Estado moderno, o conceito de soberania desempenhou um importante papel na afirmação dos princípios da territorialidade da obrigação politica, da impessoalidade do comando publico e da centralização do poder. Ele sintetizava a ideia de que em toda sociedade politica deva haver uma esfera ultima de decisão livre de qualquer intervenção, que imponha normas aos membros dessa sociedade de maneira exclusiva e de acordo unicamente com sua vontade, uma autoridade suprema que, dispondo de um poder originário, comanda a todos e não seja comandada por ninguém.

Ao fornecer uma justificativa para o monopólio da produção jurídica e do uso da forca sobre um determinando território e população jurídica e do uso da forca sobre um determinado território e população, a noção de soberania possibilitou a consolidação de uma forma de organização do poder, mais adequada as relações sociais e econômicas que se estabelecem a partir da dissolução e transformação da sociedade medieval.

Bodin teve sua vida marcada por esses intensos conflitos religiosos, sociais e políticos. Nasceu em Angers, por volta de 1530. Filho de um bem sucedido negociante, ele adquiriu uma solida formação, patrocinada pelo seu protetor, o bispo de Angers, Gabriel Bouvery. Em 1545, ingressou na ordem de nossa senhora do monte Carnelo e poucos meses depois, partiu para o convento de Paris, a fim de estudar filosofia e teologia. Além da tradicional formação escolástica, teve a oportunidade de frequentar os diversos cursos, ministrado pelo leccteurs royaux do college des quarte langues.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.3 Kb)   pdf (89.2 Kb)   docx (12.2 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com