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Resenha crítica sobre o filme “Leões e Cordeiros” e o texto “O que estamos fazendo no Iraque?”

Por:   •  2/11/2016  •  Resenha  •  855 Palavras (4 Páginas)  •  451 Visualizações

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Milena Sant'Anna

Resenha crítica sobre o filme “Leões e Cordeiros” e o texto “O que estamos fazendo no Iraque?”

Existe um grande entrosamento de idéias entre o texto e filme. De maneira geral o assunto é a guerra e a ocupação do Iraque e do Afeganistão pelos Estados Unidos, os interesses, os resultados e a visão das pessoas desse país com relação a isso.

O livro destaca a opinião dos estadunidenses no início da guerra, logo após o ataque terrorista ocorrido em 2001 que atingiu as torres gêmeas, grande símbolo do país, e a manutenção de tropas e soldados americanos no local ainda hoje. Anteriormente as pessoas, ainda sob o efeito do episódio conhecido como “11 de setembro”, eram a favor da guerra iniciada pelo governo de George W. Bush, e atualmente mais da metade da população é contra. Essa visão está representada no filme através da jornalista janine que afirma ao senador que ela e o jornal apoiaram o governo no início, ao entender que aquilo era o certo no momento, mas que hoje não compreendia mais a razão para aquilo.

O filme expõe o grande interesse do governo, através da figura do senador em, através da mídia, contornar o pensamento das pessoas com relação a guerra e a ocupação do Afeganistão. O desejo é de encarar o Estados Unidos como o país que age pela pátria e para salvar o mundo dos grupos terroristas, demonstrando que existe uma forma eficiente e que trará bons resultados, e para que isso seja feito, precisa atrair os jovens para essa luta. Howard zinn demonstra que, na realidade, a ocupação não é como aparenta o seu pretexto, expondo situaçãoes em que civis capturados pelos soldados americanos sofriam horrores capazes de tentarem contra a sua própria vida e a morte de civis que nadam tinham a ver com grupos terroristas ou coisa parecida. Declara que esse panorama de guerra, na verdade, vitimizou demais vários jovens americanos em diversos aspectos. Não somente em relação ás mortes ou doenças relacionadas com esse cenário, mas psicologicamente muitos deles foram atingidos negativamente com isso. Ou seja, a ocupação não atinge o objetivo dela porque, na verdade, causa instabilidade nos nortes americanos. É o que, no filme, a jornalista também critica com relação ao novo projeto apresentado pelo senador, que consistia na presença de pequenos grupos em pontos-chaves do território do afegão. Porém o mesmo, bem caracterizado por essa ideologia de guerra como “justiça”, combate ao dizer que o objetivo é lutar com paciência e resistência, para que o país não seja derrotado pelos outros.

O filme é carregado de ideologia em todas as três situações paralelamente explicitadas. Nas três existem diálogos nos quais ocorrem discussões que abordam diferentes visões acerta do momento dos EUA. Há a cena do senador que chama a jornalista para mostrar o nova estratégia, o professor que conversa com o aluno tentando fazê-lo entender a postura do mesmo em escolher não assistir as suas aulas de ciência política, relacionando assunto com os dois jovens que fazem parte da outra situação que é a dos soldados americanos no Afeganistão, já colocando o projeto do senador em prática. Há a ideologia do senador, que é a de promover a guerra de forma positiva

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