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Resumo Sobre 10 lições Sobre Maquiavel

Por:   •  20/10/2016  •  Resenha  •  773 Palavras (4 Páginas)  •  2.186 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ

DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA

PROF (A): VINICIUS SOARES DE CAMPUS BARROS

ALUNO: SUILTON FAGNER DA SILVA SANTOS

RESUMO SOBRE AS 10 LIÇÕES SOBRE MAQUIAVEL

Resumo da disciplina de ciência política

Sobre o livro 10 Lições sobre Maquiavel Utilizando a segunda opção dada.

Sob orientação do (a) prof. (a) Dr. Vinícius

Soares Campos de Barros.

João Pessoa – PB

2016

Dando início ao epítome, começaremos a partir da segunda lição como foi pedido pelo docente, escolhi da segunda até a sexta para falar um pouco sobre elas, mas a princípio podemos entender todo o livro como um pensamento do Chanceler em relação à política e suas formas de governos.

Na segunda lição, podemos entender que Maquiavel não é um filósofo ordenado, mas predecessor de uma perspectiva na abordagem do fenômeno político, portanto, Maquiavel é um observador frio da vida política. Sucinta o seu ceticismo em relação a qualquer pensamento metafisico e abstrato e enfatiza sua visão empírica a partir de uma política real. Surge como fundador da ciência política renascente, e segue por um caminho que ainda não havia sido trilhado, enxergando a política tal como ela é, e não como deveria ser.

Na terceira lição, explica-se o pessimismo de Maquiavel em relação a natureza do homem. Portanto, para Maquiavel, o homem é carregado de ambições e desejos que busca a todo custo, satisfazer. Laconiza que enquanto lhes fizeres bem, pertencem a ti, te oferecem sangue, o patrimônio, a vida e os filhos, desde que o perigo estejas distante, mas quando precisas deles, revoltam-se. Para ele, o tempo é o pai da verdade, e apesar de toda ambição humana, o homem é capaz de construir boas instituições. E é esse paradoxo entre oposição e interesse, que possibilita o bem comum.

Na quarta lição, Maquiavel enfatiza que a ambição do homem não tem fim, e por essa razão, é impossível para o homem conseguir tudo o que se quer, ou seja, se deseja tudo, mas não se pode tudo, pois por natureza o homem sempre vai ser corrupto.

Na quinta lição, nos é dado a relação entre fortuna e virtù. Fortuna era vista na figura de uma deusa onde ela distribuía seus presentes de acordo com os méritos de cada homem. Presenteava os “audaciosos” e punia os “covardes”. Para os cristãos, ela era o instrumento que servia para afastar os homens do caminho de Deus. E virtù era associada ao valor, determinação, capacidade, energia, engenhosidade e proeza. A sobrevivência do governo conta mais que a salvação da alma. O homem de virtù pode resistir a fortuna e domina-la, porém, só os homens extraordinários têm essa capacidade. Para Maquiavel a ação do governante se adéqua a necessidade do momento.

Na sexta lição, entende-se que para Maquiavel, um bom político deve ter de olhar sua esfera política separada da ética, moral e direito, sujeita a sua própria lógica e sua própria lei, portanto, independente do que sua moral pregue, o bom político era aquele que tinha por preocupação os interesses do Estado, ou seja, o que importa não é se a ação foi boa ou má, mas se alcançou ou não o resultado almejado. Existem dois caminhos, o bem (tranquilidade longe da vida pública) e o do mal o “PODER” (deixa a moral de lado para assegurar a vida política e os interesses do Estado). Portanto, existe um paradoxo entre moral cristã e moral pagã.

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