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Resumo Sobre A Via Ecológica

Por:   •  12/11/2019  •  Resenha  •  1.074 Palavras (5 Páginas)  •  154 Visualizações

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Resumo Sobre   A Via Ecológica

Valéria Santos Mendes

A SITUAÇÃO

A grande disjunção do Ocidente

Enquanto a sociedade se adaptava à vida do Cosmo e das Religiões, separou-se o ser humano do animal ao lhe atribuir o privilégio supremo de ter sido criado à imagem divina. Paulo confere que o ser humano tem capacidade de ressureição, enquanto os animais estão destinados à putrefação.

No século XVII opera uma grande disjunção, aonde o homem é o centro do universo e o único com alma e a partir disso que o desenvolvimento técnico, econômico e capitalismo começa a conquistar a natureza. Enquanto no século XIX, os escritores escreviam sobre uma natureza maternal, no século XX fazia ao contrário, tirava toda essa ideia a qual a dividiam em física, química e biologia.

O surgimento de uma sociedade ecológica

Com a ecologia surge a primeira ciência sistemática e transdisciplinar, o ecossistema é uma organização que não tem um comando, que é composto por em seus complementares (parasitismo, simbioses) e em seis antagonismos (concorrências ou predações entre espécies), reconhecendo a ecologia que existe um vínculo estreito entre vida e a morte, sendo a natureza, mãe e infanticida ao mesmo tempo.

A ecologia envolve que interações entre as partes constituem um sistema global, cujas qualidades retroagem sobre as partes, tratando-se da primeira ciência que ressuscita relação entre homem e natureza, que ao revelar essa relação, faz com que pensamos em nosso planeta, a ligar nosso destino a ele.

A ameaça

É o desencadeamento de um processo de três faces (mundialização, ocidentalização, desenvolvimento), que degrada a biosfera globalmente e localmente, consequências de uma civilização oriundas do Ocidente que englobam várias coisas sem regulações, um desenvolvimento que prejudica e que se não tiver regulações, o sistema não se metamorfose.

De fato, multiplicaram-se as causas que prejudicam a biosfera, causas que tem acontecido por todo lado, são vários fatos extraídos do mundo inteiro de situações desreguladas, como exemplo pode ser citado o Chernobil, que somando a outras ameaças sobre a biosfera constitui uma ameaça para a humanidade. Assim, tudo isso afeta múltiplos aspectos na vida natural e urbana, ele destrói a biodiversidade e altera a diversidade cultural, e produz, ou pelo menos acelera, o reaquecimento climático.

O capital financeiro agrava a crise ecológica, a globalização tem conduzido à superexploração por todo o mundo, provocou a multiplicação da externalidades, danos colaterais ecológicos e dentre outras milhares de coisas. A necessidade de uma política planetária e de uma instância de decisão planetária ensejou conferências, que confirmaram diagnósticos alarmantes sem ainda poder impor medidas reformadoras.

As vias reformadoras

Reforma de pensamento: a concepção do mundo

Como a vida seguida pela humanidade põe em risco toda biosfera, trata-se então, de mudar de vida, por meio de conscientização e reformas, o homem não pode mais tentar dominar a terra, mas sim zelar dela. A organização disjuntiva do conhecimento científico produz conhecimentos fragmentados e separados que impedem sua associação em conhecimentos fundamentais e globais.

Uma reforma do pensamento e da educação é o que precisamos para o reconhecimento que somos filhos da Terra, filhos da Vida, filhos do Cosmo, que faria ter consciência dos perigos mortais e, saberíamos que a Terra é o nosso lar, e que é preciso que salvemos nossa terra mãe. A inconsciência ecológica ainda não se instalou, ela ainda não provoca o crescimento de uma força planetária, a única capaz de desencadear as mudanças necessárias.

Uma ecopolítica planetária

Uma política planetária impõe-se tudo, ela deve salvaguardar milhares de situações, a ecopolítica consideraria os fatores de poluição simultaneamente em seu conjunto e em sua diversidade, coligiria as grandes linhas das reformas mais importantes e mais urgentes.

Energias renováveis

Uma reforma deve desenvolver as energias renováveis, as culturas biocarburantes poderiam ser desenvolvidas, sob a condição de que isso não aconteça em detrimento das culturas destinadas á alimentação, só que, a aplicação útil e sem perigo do hidrogênio para fins energéticos é uma alternativa cuja efetivação não se pode prever.

Habitat

A reforma energética destinada ao habitat nos leva a conceder em conjunto, e não de modo separado, as energias renováveis, que deveriam assegurar o aquecimento e a iluminação do habitat. Essa politica do habitat deveria dar toda liberdade aos particulares para produzirem sua eletricidade doméstica e impor certas economias.

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