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Resumo a força do habito

Por:   •  29/11/2015  •  Dissertação  •  3.327 Palavras (14 Páginas)  •  353 Visualizações

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O autor, Charles Duhigg, usou em sua obra casos reais pra explicar como os hábitos se formam, como influenciam a nossa vida e como podemos criá-los ou mudá-los.

Duhigg inicia a obra contando sobre a vida de Lisa Allen, uma mulher de 34 anos que havia começado a beber e fumar aos 16, passou boa parte da vida lutando contra a obesidade, a aos 20 e poucos anos tinha uma dívida e órgãos de cobranças começaram a persegui-la para que a dívida fosse recuperada. Lisa também tinha um currículo não muito invejado, pois seu emprego mais longo tinha durado menos de um ano. Foi quando Lisa Allen decidiu largar o cigarro e com isso mostrou como uma mudança de habito pode puxar outra.

        Após a mudança do habito, podemos perceber a evolução daquela mulher que vinha com várias dificuldades em sua vida,

A primeira mudança de Lisa foi sua forma física, se tornou uma mulher esbelta e vibrante, com pernas tonificadas de uma corredora. Parecia uma década mais nova que as fotos em seu prontuário e capaz de aguentar mais exercícios do que qualquer outra pessoa. Ela também não tinha mais dividas, não bebia e estava em seu 39° mês em uma empresa de design gráfico. Durante os últimos três anos, Lisa e mais vinte pessoas que haviam deixado de ser fumenates, comedores compulsivos, bêbados problemáticos, viciados em compras e possuidores de outros hábitos destrutivos. Todos os participantes tinham uma coisa em comum: haviam reconstruído suas vidas em períodos relativamente curtos. Os pesquisadores queriam entender como. Por isso mediram os sinais vitais de cada um, instalaram câmeras de vídeo dentro de suas casas para observar suas rotinas, sequenciaram trechos de seus DNAs e, com tecnologias que lhes permitiam espiar dentro da cabeça das pessoas em tempo real, observaram o sangue e os impulsos elétricos fluírem através de seus cérebros enquanto eram expostos a tentações como fumaça de cigarro e refeições fartas. O objetivo dos pesquisadores era descobrir como os hábitos funcionam num nível neurológico — e o que era necessário para fazê-los mudar.

        Lisa era a participante favorita dos cientistas porque suas tomografias eram muito convincentes, muito úteis para criar um mapa no qual os padrões comportamentais — os hábitos — residem dentro de nossas mentes.

        “Toda a nossa vida, na medida em que tem forma definida, não é nada além de uma massa de hábitos”, escreveu William James em 1892. A maioria das escolhas que fazemos a cada dia pode parecer fruto de decisões tomadas com bastante consideração, porém não é. Elas são hábitos. E embora cada hábito signifique relativamente pouco por si só, ao longo do tempo, as refeições que pedimos, o que fizemos a nossos filhos toda noite, se poupamos ou gastamos dinheiro, com que frequência fazemos exercícios, e o modo como organizamos nossos pensamentos e rotinas de trabalho têm impactos enormes na nossa saúde, produtividade, segurança financeira e felicidade. Um artigo publicado por um pesquisador da Duke University em 2006 descobriu que mais de 40% das ações que as pessoas realizavam todos os dias não eram decisões de fato, mas sim hábitos.

        William James — assim como inúmeros outros, de Aristóteles a Oprah Winfrey — passou boa parte de sua vida tentando entender por que os hábitos existem. Porém só nas últimas duas décadas os neurologistas, psicólogos, sociólogos e marqueteiros realmente começaram a entender como os hábitos funcionam — e, mais importante, como eles mudam.

        O livro vai ensinar como podemos identificar um habito, como podemos modificar um habito que temos, explica por que fazemos determinadas coisas e também explica a estrutura do habito, o que está por traz do habito, porque a gente faz o que faz.

O livro está dividido em três grandes partes:  A primeira parte é Analisar o hábito dos indivíduos, a segunda parte é sobre os hábitos de organizações e a terceira parte Os hábitos de sociedades.

        A primeira parte é focada em como os hábitos surgem dentro de vidas individuais. Ela explora a neurologia da formação dos hábitos, os meios de formar novos hábitos e mudar antigos, e os métodos, por exemplo, que certo publicitário usou para transformar a escovação de dentes, antes uma prática obscura, numa obsessão nacional. Ela mostra como a Procter & Gamble transformou um spray chamado Febreze num negócio de um bilhão de dólares tirando proveito dos impulsos habituais dos consumidores, como os Alcoólicos Anônimos reformam vidas atacando hábitos que estão no cerne do vício, e como o técnico Tony Dungy reverteu a sorte do pior time da National Football League (Liga Nacional de Futebol Americano) fazendo com que as reações automáticas de seus jogadores focassem deixas sutis em campo.

A segunda parte examina os hábitos de empresas e organizações bem-sucedidas. Ela mostra em detalhes como um executivo chamado Paul O’Neill — antes de se tornar secretário da Fazenda — converteu uma produtora de alumínio em dificuldades na empresa de mais alto desempenho do índice Dow Jones, enfocando um hábito angular, e como a Starbucks transformou um menino que largara o ensino médio num alto gerente, incutindo hábitos projetados para tonificar sua força de vontade. Ela descreve por que mesmo os cirurgiões mais talentosos podem cometer erros catastróficos quando os hábitos organizacionais de um hospital deterioram-se.

A terceira parte examina os hábitos de sociedades. Reconta como Martin Luther King Jr. e o movimento pelos direitos civis tiveram êxito, em parte, por mudarem os hábitos sociais arraigados dos moradores de Montgomery, Alabama — e por que um foco semelhante ajudou um jovem pastor chamado Rick Warren a construir a maior igreja do país em Saddleback Valley, Califórnia. Por fim, ela explora questões éticas delicadas, tais como se um assassino na Grã-Bretanha deve ser libertado caso possa argumentar de forma convincente que seus hábitos o levaram a matar.

        Ao ler o livro você vai perceber que o hábito surge quando seu cérebro otimiza o processamento da informação e cria uma rotina específica para uma atividade corriqueira.

        Charles Duhigg resume o hábito em três fases: Gatilho, Rotina e Recompensa. O habito tem uma estrutura triangular, ele acontece a partir de um gatilho que a gente dispara, a partir desse gatilho despertado, praticamos uma rotina que estamos acostumado a fazer e depois dessa rotina recebemos uma recompensa, formando assim o loop do habito. O gatilho é o que aciona o hábito. O cérebro detecta o um padrão ou uma sugestão e ativa o hábito para ficar livre e executar outras funções. A rotina é o comportamento pré-programado pelo cérebro para atender ao gatilho do hábito. É a sequência de ações que começamos a realizar automaticamente, sem pensarmos muito sobre elas e a recompensa é o comportamento pré-programado pelo cérebro para atender ao gatilho do hábito. É a sequência de ações que começamos a realizar automaticamente, sem pensarmos muito sobre elas. Um exemplo que podemos citar é um viciado em cigarros, quando o organismo percebe a queda do nível da nicotina, o cérebro aciona o gatilho do hábito de fumar. A rotina inicia o comportamento de acender um cigarro em busca da sensação de prazer, a recompensa, que é o aumento do nível de nicotina no corpo. 

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