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A Inadimplência x Consumo

Por:   •  18/5/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.924 Palavras (8 Páginas)  •  257 Visualizações

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ANÁLISE DO CONSUMO E AUMENTO NO ÍNDICE DE INADIMPLÊNCIA NO BRASIL

Camila Barbosa Alves – 20131104096 - camilaa-alves@hotmail.com

Maria Bello Accioly – 20171106771- mba.maria@gmail.com

Tainá Lima Santos – 20161107253 - tainalimasantos96@gmail.com

Resumo

O objetivo desse artigo é estabelecer uma relação entre renda, inadimplência e consumo, onde podemos identificar em qual fase da vida, entre 30-39 anos, os brasileiros encontram-se mais endividados. Além disso, há uma análise de causa em relação aos fatores que influenciam as três variáveis citadas anteriormente, será possível entender com base em dados estatísticos o motivo da inadimplência se tornar cada vez mais comum na vida dos brasileiros e seu impacto no consumo e na renda familiar.

No decorrer do artigo será possível identificar tabelas contendo séries históricas e gráficos que nos ajudam a entender o contexto econômico em que famílias brasileiras estão inseridas, onde podemos notar certa dificuldade na gestão das finanças individuais, especificamente em determinada faixa de idade, e como se comportam os brasileiros nas diversas fases da vida ao se depararem com as dívidas.

Palavras-Chaves: Inadimplência, dívidas, estatística, brasileiros.

Abstract

The objective of this article is to establish a relationship between income, default and consumption, where we can identify in which phase of life, between 30-39 years, Brazilians are more indebted. In addition, there is a cause analysis in relation to the factors that influence the three variables mentioned above, it will be possible to understand based on statistical data the reason for default becoming more and more common in the lives of Brazilians and their impact on consumption and income family.

Throughout the article it will be possible to identify tables containing historical series and graphs that help us to understand the economic context in which Brazilian families are inserted, where we can see some difficulty in the management of individual finances, specifically in a certain age range, and how they behave Brazilians in the various stages of life when they encounter debt.

Key Words: Default, debt, statistics, Brazilians.

1. Introdução

De acordo com Grazziotin (2004), “comprar bem já é a metade da venda”, mas não é tão fácil assim. Existem diversos fatores a serem analisados no processo da venda dos produtos. Crispim e Minciotti (2017) enfatizam a importância da instalação do planejamento estratégico e recomendam o uso de informativos capazes de ajudar no controle das lojas. Porém, somente a utilização de um planejamento estratégico pode não facilitar a vantagem competitiva. As lojas precisam buscar melhorias em seu desempenho para que o público alvo seja atingido, caso contrário inadimplência acaba surgindo.

A competitividade empresarial vem aumentando a cada dia que passa e isso faz com que as empresas tenham que buscar gestão para um melhor controle, a fim de cuidar da saúde financeira da mesma, até porque o acesso ao crédito ficou muito fácil de conseguir, onde faz com que as pessoas tenham mais facilidade de entrar em uma inadimplência.

Os clientes e as empresa estão cada vez mais próximos, mas às vezes essa relação acaba não acontecendo como foi prevista, fazendo com que esses deveres não sejam cumpridos. Quando o não pagamento acaba ocorrendo, as empresas tendem a tomar algumas medidas capazes de recuperar esse crédito, a negativação do cliente é uma delas.

Através dos dados coletados no SPC Brasil, é possível avaliar que entre 30 e 39 anos, mais da metade está negativada. Em janeiro de 2019, o SPC Brasil analisou um total de 62,08 milhões de brasileiros com o nome sujo, sendo que mais de 40% dessa população, se encontra na fase adulta.

[pic 1]

Fonte: SPC Brasil

O desemprego ainda possui uma queda bem lenta e isso faz com que a renda também não tenha boa recuperação. A pior fase da crise passou, mas a inadimplência ainda continua crescendo e isso deve ficar de alerta para os gastos dos brasileiros, que, por muitas vezes, não são planejados.

O trabalho, portanto, irá demonstrar como a inadimplência, em determinada faixa etária, se relaciona com o consumo.

2. Referencial Teórico

1- https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13938/000649712.pdf

2- http://conic-semesp.org.br/anais/files/2014/trabalho-1000017791.pdf

3-http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/3923/Vin%C3%ADcius%20Zancanaro.pdf?sequence=1

4- http://www.ufjf.br/engenhariadeproducao/files/2016/12/TCC-Cleverson-Romanholi-Lopes.pdf

5- http://www.scielo.br/pdf/rec/v21n1/1415-9848-rec-21-01-e172112.pdf

6-

7- http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170627112741.pdf

8-http://tcc.bu.ufsc.br/Contabeis283789.pdf

9- https://online.unisc.br/seer/index.php/cepe/article/viewFile/11099/6866

10-https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/JOSADAK_CRUZ_DE_ALMEIDA.pdf

11- https://www.skoob.com.br/livro/pdf/a-arte-do-varejo/livro:154553/edicao:172442

12- https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/1391/1391

13- https://servicos.spc.org.br/spc/controleacesso/autenticacao/entry.action

2.1 Renda Atual

Renda, segundo a economia clássica, é a remuneração dos fatores de produção: salários (remuneração do fator trabalho), aluguéis (remuneração do fator terra), juros e lucros (remuneração do capital).

Pode-se relacionar diretamente a qualidade de vida da população com a renda. Quanto mais você ganha, mais é possível usufruir de bens de consumo. E em um país que tem uma economia de mercado, como o Brasil, existe bens essenciais que dependem dessa troca da moeda por produtos e/ou serviços, tais como: alimentos, farmacêuticos, bem-estar, transporte, dentre outros.

“Para o país como um todo, é importante que a população tenha renda suficiente para adquirir bens e serviços que não são oferecidos gratuitamente pelo Estado, aquecendo a economia e criando um círculo econômico virtuoso. Além disso, essas operações possibilitam a arrecadação de impostos que podem ser revertidos na construção de bens e na prestação de serviços públicos.” – (Publicação do Ipea)

Visto a importância da renda para a sociedade em geral e a forma como ela pode ser adquirida, existem alguns tipos de rendas como a Renda Nacional Bruta que é o Produto Interno Bruto (PIB) mais rendimentos líquidos dos fatores de produção enviados ao resto do mundo ou a Renda Nacional Líquida (Produto Nacional Bruto – Depreciação).         Mas iremos nos aprofundar na Renda Pessoal ou a Renda Disponível, que é aquela que os indivíduos e firmas recebem e dispõem para fazer seus gastos. Ela difere da renda nacional exatamente pela existência de tributação direta e de transferências governamentais para o setor privado. Quanto mais elevado o nível de impostos diretos, menos sobra para o setor privado. Essa renda é exemplificada por uma equação bem simples:

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