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A Lei da Oferta e da Demanda

Por:   •  19/9/2018  •  Artigo  •  1.292 Palavras (6 Páginas)  •  267 Visualizações

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Curso de Atualidades (Alfacon)

A) MICROECONOMIA

  1. Lei da Oferta e da Demanda

        Combinação entre preço e quantidade ideal para determinado mercado. Quanto menor for o preço da mercadoria, maior será a quantidade demandada. Por outro lado, quanto maior o preço, maior será a disponibilidade do produtor de aumentar a quantidade ofertada. O preço tem um impacto positivo sobre a oferta.

  • Aumento da Demanda – um novo equilíbrio é estabelecido. A quantidade ofertada e o preço sobem.
  • Redução da Demanda – quando um produto começa a encalhar, o produtor é obrigado a baixar o seu preço.
  • Aumento da Oferta – com melhora tecnológica, o preço cai e a produção aumenta. É o melhor cenário possível.
  • Diminuição da Oferta – o preço fica mais alto e a produção cai.

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  1. Estruturas de mercado

a) Concorrência perfeita: Muitos produtores, oferta muito pulverizada, nenhum produtor individualmente pode influenciar o mercado. Produtores são tomadores de preço, que é decidido pelo conjunto de consumidores e produtores. Nessa estrutura, os produtos não são diferenciados, eles são homogêneos entre si e não existem barreiras à entrada e saída de firmas. Certas firmas não podem sair do mercado quando quiserem e em alguns mercados, não é fácil entrar.

b) Monopólio: Um único produtor. Nesse mercado, há muitas barreiras para a entrada de qualquer outro produtor. O ofertante controla o preço e escolhe o máximo que a demanda está disposta a pagar para a sua maximização dos lucros. O monopolista pode ser nocivo ou benéfico à sociedade. No primeiro caso, ele escolhe uma quantidade que maximiza seus lucros e força um aumento de preço, o que é ruim para o consumidor. Mas há também os monopólios Naturais, quando o o custo variável é irrelevante. Nesse caso, o custo total médio acaba sendo influenciado pelo custo fixo médio. Sendo assim, é interessante para a sociedade que mais pessoas consumam, assim o custo fixo variável diminui e o preço também pode diminuir.

c) Oligopólio: Poucos produtores, produto homogêneo e com barreiras à entrada no mercado para proteger os concorrentes. Ele pode ser cooperativo (cartel) ou concorrente.

d) Concorrência monopolística: há vários produtores e esses produtores oferecem produtos diferenciados e são monopolistas na produção de produtos de sua marca. Aqui também não existem barreiras à entrada de produtores. Na verdade é a estrutura mais comum, pois cada produto procura se diferenciar da outro e investe em propaganda, tornando-se único no mercado. Trata-se da concorrência entre marcas diferentes.

B) MACROECONOMIA

  1. PIB: Produto Interno Bruto: somatório dos produtos finais ofertados pelo mercadoria ou somatório das demandas de consumidores, do governo (G) e das empresas ou somatório da renda dos agentes econômicos. O crescimento do PIB significa mais empregos e mais trabalho. Quando o PIB de um país se expande de maneira acentuada, há a tendência de que as importações se expandam e a balança comercial feche em déficit.

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-brasil,mercado-financeiro-espera-inflacao-menor-e-pib-mais-fraco-em-2013-e-2014,161651,0.htm

  1. PNB: Produto Nacional Bruto: PIB – Renda (juros, lucros e salários) enviada ao exterior + renda recebida do exterior. Países como o Brasil, que enviam mais renda do que recebem, têm PIB maior que o PNB e, por isso, preferem divulgar apenas o valor do PIB

  1. Dívida Externa: é o somatório dos débitos de um país, resultantes de empréstimos e financiamentos contraídos no exterior pelo próprio governo, por empresas estatais ou privadas. Esses recursos podem ser provenientes de governos, entidades financeiras internacionais, bancos ou empresas privadas.  

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,divida-externa-estimada-e-de-us-317816-bi-em-janeiro,144843,0.htm

  1. Inflação: a aceleração descontrolada dos preços pode ser causada por:
  • Excesso de liquidez: quanto mais moeda há em circulação em uma economia, mais as pessoas estão propensas a consumir.
  • Expectativa dos agentes econômicos: se um ofertante imagina que seu custo aumentará, ele se adianta no aumento e vai repassando a indexação.
  • Alta do dólar: grande parte dos insumos e dos produtos finais no Brasil é importado, o que aumenta o custo de vida total.

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,analistas-projetam-inflacao-maior-no-ano-e-alta-da-selic-nesta-semana,162799,0.htm

  1. Taxa de juros do Banco Central (Selic: determinado pelo Copom): A taxa de juro é o preço ou o valor do dinheiro. Representa o custo que se paga pelo dinheiro que se pede emprestado - taxa de juro ativa - ou o rendimento que se recebe quando se faz uma aplicação financeira – taxa de juro passiva.   
  • Quanto mais o governo (G) aumenta seus gastos, mais ele é obrigado a vender títulos do tesouro nacional - retirando moeda de circulação - e mais sua dívida interna cresce. Automaticamente, os os juros aumentam.
  • Mas os juros altos também têm a função de conter a inflação, uma vez que, pagando juros altos, o consumidor tende a consumir menos, o que pressiona os preços negativamente.

http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/08/copom-sobe-juro-pela-quarta-vez-seguida-e-taxa-basica-vai9-ao-ano.html

  1. Resultado Primário: Arrecadação menos Gastos do governo (excluindo Bolsa Família, PAC e Minha Casa, Minha Vida). Economia feita para pagar juros da dívida.

http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/01/governo-manobra-para-aumentar-superavit-primario-de-2012.html

  1. Investimento: demanda das empresas para expandir os lucros
  • O mesmo é estimulado quando os juros estão baixos, pois é mais vantajoso investir o capital em fatores produtivos que manter o capital aplicado em fundos de renda fixa. O inverso também é verdadeiro.

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/inflacao-e-alta-dos-juros-espantam-investidores-de-startups

  1. Taxa de Câmbio:  preço da moeda estrangeira. A taxa de câmbio é determinada pela oferta de moeda estrangeira no país. São vários os fatores que podem trazê-la: a liquidez internacional, o nível de especulação e de investimento estrangeiros, etc. Se as exportações e o investimento estrangeiro no país estão em alta, a oferta de dólar fica abundante, o que causa a sua desvalorização em relação ao Real em relação à moeda americana.
  • Quando o dólar está desvalorizado em relação à moeda nacional, os consumidores podem consumir mais produtos importados e os preços internos são pressionados para baixo. Em compensação, os produtos nacionais são submetidos à concorrência internacional, o que quase sempre gera desindustrialização, desemprego e falência de algumas empresas.

http://economia.ig.com.br/empresas/industria/dolar-barato-acelera-desindustrializacao-do-pais-diz-economista/n1597099868076.html

  • Quando o dólar se valoriza, as exportações são estimuladas, gerando mais empregos e mais renda em geral. Em compensação, os preços internos são pressionados positivamente. Algumas autoridades monetárias mantêm o dólar artificialmente valorizado em relação à moeda nacional para, dessa maneira, manter o vigor das exportações.

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,dolar-em-alta-ajudara-exportacoes-de-aco-avalia-iabr,162384,0.htm

  1. Subsídio: apoio monetário direto dado a alguns países e determinados setores estratégicos para que esses se tornem mais competitivos. O mesmo pode se dar por meio de aportes financeiros, isenção fiscal, protecionismo, etc. O subsídio fornecido por um país desenvolvido dado a um setor distorce o comércio e provoca a concorrência desleal com o mesmo setor de outro país. Mas apesar da distorção no comércio, a proteção de alguns setores exportadores é fundamental para que economias menores tenham acesso à moeda estrangeira.    

        http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,brasil-questionara-na-omc-subsidios-chineses-as-exportacoes,115750,0.htm

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