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Análise de pensadores econômicos que visaram estudar o comportamento da economia

Por:   •  19/5/2018  •  Resenha  •  1.749 Palavras (7 Páginas)  •  310 Visualizações

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                                               Introdução

O que apresenta-se nas próximas páginas trata-se de análise de pensadores

econômicos que visaram estudar o comportamento da economia em

determinados aspectos, senão no campo geral do agente econômico homem.

Frédéric Bastiast e John Stuart Mill, o primeiro, um economista francês e o

segundo um filósofo e economista britânico, visaram compreender a economia de

modo onde o liberalismo econômico estava fortemente ligado a proteção da

propriedade privada. A presente análise do pensamento de Bastiat e Mill visa

mostrar uma interpretação básica de como essas ideias são em resumo.


                                            Utilitarismo puro e eclético

As ideologias da época tentavam provar como os interesses dos pobres se igualavam aos dos ricos, adotando perspectivas e teorias, como a do trabalho; que nela dizia que:

‘’enquanto os produtores imediatos de riqueza (os trabalhadores) não tivessem controle algum sobre os meios de produção, o conflito de classe seria inerente ao capitalismo’’

Observando-se a influência socialista da teoria do trabalho da economia política clássica difundindo-se rapidamente; também exerceram uma forte influência sobre os movimentos da classe operária no período de 1820 a 1850.

As perspectivas da teoria da utilidade e do trabalho no mesmo corpo foi elaborado por Stuart Mill em sua obra Principles of Political Economy(1848),  Também, Economic Harmonies (1850) de Fredéric Bastiat representava ‘’o produto final’, em seusaspectos essenciais, do utilitarismo econômico puro, levado em conta o seu raciocínio, sendo John Stuart Mill e Freédéric Bastiat os primeiros a representar a ‘’bifurcação’’ da economia utilitária.

O Utilitarismo Segundo Bastiat

Tentou mostrar o lado positivo da propriedade privada, do lucro, do capital e da distribuição de riqueza, afirmando que a utilidade é a que sempre prevalece. Conceitos baseados em defesa de um capitalismo laissez-faire com seu conservadorismo extremo.

O utilitarismo unânime, ou a troca voluntária é um dos mais escassos aspectos da vida social, onde existe essa unanimidade entre as pessoas que interagem socialmente. Logo, tanto a exigência de unanimidade como o seu cumprimento no ato de sua troca, é de grande importância a moderna economia neoclássica, em que todas as interações econômicas, políticas e sociais se reduzem a práticas de troca.

Bastiat separou utilidade em dois tipos, representando em tentativas de tornar os preços sempre dependentes da utilidade; utilidade gratuita, cujo não há o esforço, e a outra, chamado de utilidade onorosa, vindo do esforço humano para produzir, definindo-o como ‘serviço’.

Os homens vivem em sociedade, pois assim podem dividir o trabalho e especializar-se, aumentando a sua produção e trocando o que os convém. A troca é uma ação de esforço produtivo aos outros, aumentando então, sua utilidade de maneira com que seus ganhos socialmente seriam superiores do que se fosse de maneira individual.

Serviço, para Bastiat, é definido como uma dor suportada pelas pessoas para que houvesse produção. Mas ao mesmo tempo, exaltava a importância da divisão do trabalho e da troca. Porém, seu principal objetivo foi mostrar que os proprietários de terras e os capitalistas criavam valor e riqueza, como o trabalho.

Bastiat defendia a propriedade privada, dizendo que a propriedade privada era uma lei natural, sendo a mesma a priori a qualquer lei elaborada pelos homens, sendo a propriedade privada uma consequência necessária da natureza. Porém, para Bastiat estes proprietários não recebiam renda, pois obtinham qualidades naturais. Logo, a terra seria capital cujo não poderia ser movimentada da mesma forma que os instrumentos e as máquinas. A dor e o esforço dos capitalistas e dos proprietários de terras eram parecidos, pois eles sofiram por ter de entregar suas terras para assim serem trabalhadas por outros, para receber sua renda, ao invés de deixá-los ociosos. Ainda afirmava que a propriedade é necessária para a satisfação das necessidades.

Bastiat ainda conclui que, a liberdade de troca e a proteção da propriedade é a resposta para todos os males sociais.


                                         O Utilitarismo de Mill

John Stanley Mill foi precursor da escola neoclássica marshalliana, sendo ela muito mais moderada, e defendia reformas liberais, e a intervenção do governo em alguns casos. Sua obra ‘’Principles of political economy’’ foi divido em cincos livros.

Para Mill, o utilitarismo de Betham e a teoria do trabalho de Ricardo, eram limitados, contudo não as abandonou, e sim as modificou, com argumentos e teorias tão extensos, que às vezes, até mesmo se contradizia, assim, sua teoria econômica e filosofia social foi chamada de utilitarismo eclético, Mill tinha a preocupação de ser correto e justo na apresentação de qualquer doutrina, segundo ele.

Em sua primeira análise, a produção foi identificada por três fatores; a terra, o capital e o trabalho. Para ele, a riqueza era tudo aquilo que possuíam valores de troca, e esses podem também ser acumulados. Para ele, há definição em trabalho produtivo e o não produtivo, sendo o primeiro, tudo aquilo que envolve esforços que gera utilidades nos objetos, e o segundo, é o que não termina em alguma criação de determinada riqueza, este, também pode ser útil, como citado no livro do Brue, por exemplo, os missionários e os sacerdotes são meios não-produtivos.

Para Mill, o resultado da economia, é o estoque de abundância da produção do trabalho, logo, segundo Mill, tudo que se economizasse nos consumos excedentes, e investisse mais, as reservas de salário e demanda por trabalho consequentemente aumentaria, obtendo um lado otimista, analisando que se a população crescesse, a demanda crescendo segundo necessidades dos assalariados compensaria a demanda decrescente pelos luxos dos capitalistas. E se a mesma não crescesse, aumentariam-se os salários, e uma classe complementaria a outra. Em suma, segundo Mill, a população poderia vir a crescer de maneira geométrica, sempre colocando em analise os três principais fatores, que assim chegaria a um melhor equilíbrio do capital.

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