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COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

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Por:   •  3/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.218 Palavras (9 Páginas)  •  221 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Ao a analisar e estudar a comunicação, observamos sem muito esforço que tudo que falamos, escrevemos, bem como se nada falarmos ou escrevermos nossas ações ou não ações será reflexo de comunicação.

Os dois conceitos iniciais que precisamos definir, logo de inicio, são: linguagem e língua. Embora próximos, apresentam particularidades. A linguagem é ampla e se presta a comunicação (incluindo a dos animais em geral, não exclusivamente o ser humano) e também como acesso à realidade. Neste caso em especial, não se deve pensar que a linguagem é a representação precisa e imediata de seres, objetos e conceitos, e, sim, que é pela linguagem que se aprendem os elementos da realidade. Em outros termos, a palavra mesa não apresenta uma relação direta com a coisa, com o objeto, mais ao ser utilizado permiti que se pense no objeto. Nessa acepção, sem a linguagem não teríamos como nos referir ao mundo, às sensações. Esta última se relaciona diretamente com o conceito de língua, isto é, como um sistema de signos linguísticos, de sinais gráficos, que formam um determinado código.

E o que é a língua então? Podemos dizer que se trata de um sistema de signos ou sinais, um conjunto de elementos verbais e não verbais que serve como meio de comunicação entre os indivíduos. Os elementos verbais são as palavras de que nos utilizamos para nomear os seres, as coisas e também para nos referimos a conceitos, sentimentos etc. Ferdinand de Saussure em conhecido trabalho, publicado postunamente, curso de linguística feral, estabeleceu a divisão do signo em uma dicotomia ainda hoje tida como correta em linhas gerais (apesar de, na sequencia, ter sido modificada) o signo seria composto por uma parte material (sinais gráficos, sons), chamada de significante, e outra parte psíquica, chamada de significado (os conceitos, as imagens que se criam na mente). Assim, qualquer palavra conteria essa dupla face.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

Comunicação Organizacional é o tipo ou processo de comunicação que ocorre no contexto de uma organização, seja esta pública ou privada. Fazem parte da Comunicação Organizacional o conhecimento e o estudo dos grupos de interesse de uma instituição (públicos), o planejamento de práticas de comunicação nos âmbitos interno (comunicação interna) e externo (comunicação externa), aí compreendidos a escolha e os usos de medias empregadas, sua implementação e sua contínua avaliação.

Atualmente os estudos sobre a Comunicação Organizacional se ampliam e tendem a levar cada vez mais em conta aspectos político-econômicos das instituições, sua inserção em contextos micro e macro-sociais, a existência de novas tecnologias de comunicação e as novas configurações das relações com os públicos. Diversas disciplinas contribuem para tais estudos, como a Antropologia (cultura organizacional), a Sociologia (revisão dos conceitos de público, estudos das redes sociais e teorias das ações coletivas), a Filosofia (ética, estudo dos conceitos e das lógicas dos discursos e práticas institucionais) e a Administração (estudos das organizações, gestão estratégica).

A Comunicação Organizacional normalmente é uma área de atuação do profissional ou amador de Relações Públicas, mas atualmente vem contando também com a presença de jornalistas (Jornalismo institucional ou corporativo) e publicitários. A Universidade de Brasília - UnB, a partir do ano de 2010, está em processo de formação da primeira turma de Comunicação Organizacional, no Brasil. Esta turma de Comunicação Organizacional é vinculada à sua Faculdade de Comunicação, sem nenhuma relação de subordinação com a especialização em Relações Públicas, sendo uma nova formação, independente daquela (Relações Públicas). Hunt e Grunig (1994 apud KUNSCH, 1997, p. 119) afirmam que stakeholders são "Qualquer indivíduo ou grupo que pode afetar uma organização ou é afetado por suas ações, decisões, políticas, práticas ou resultados.". Existem diversas denominações para os públicos estratégicos, dentre as quais destaca-se a defendida por Donaldson e Lorsch (1983 apud HITT, 2003, p. 28) que os classificam em três grandes grupos: "Stakeholders no mercado de capitais - acionistas e principais fontes de capital-, stakeholders no mercado do produto - clientes primários, fornecedores, comunidades anfitriãs e sindicatos - e stakeholders no setor organizacional - empregados, gerentes e não gerentes".

Na comunicação o ruído é algo que atrapalha a mensagem e a mesma não leva a informação ou não desperta no receptor o sentimento ou a ação desejável por quem as emitiu. Existem vários tipos de canais utilizados para se transmitir uma mensagem, basta identificar os mais eficientes e eficazes para se alcançar o que se deseja no momento em que se precisa, ou seja sempre. E sempre conseguir o que se deseja através da comunicação não é tarefa fácil, visto que cada pessoa tem uma forma de pensar e interpretar diferente. Vários estudiosos vêm analisando, aplicando pesquisas e descobrindo métodos que auxiliará, se aplicados de forma correta, o alcance dos objetivos através da comunicação.

Para que exista comunicação é necessário que se tenha um entendimento do que se quer transmitir, no caso das empresas as comunicações muitas vezes, ou quase sempre não têm o intuito de apenas comunicar, mas de persuadir, sensibilizar o receptor a tomar ou ter determinada atitude ou reação.

Segundo Tomasi e Medeiros (2007, p. 12) “O destinatário pode ter comportamento passivo, ativo ou proativo” De pouco vai adiantar a comunicação de uma empresa que esta despertando em seus receptores uma ação passiva, pois segundo Tomasi e Medeiros (2007, p. 12) “se o destinador é passivo, ele recebe a mensagem, mas não a utiliza” e a mensagem é para ser utilizada. Para Tomasi e Medeiros (2007, p. 12) “se é ativo, o destinador recebe a mensagem e reage a ela. Por isso se diz que seu comportamento é reativo”. Mas reagir a ela não significa que o mesmo esteja reagindo de forma positiva, ou de acordo com o que se esperava do mesmo. Uma empresa que esta despertando em seus receptores uma ação passiva, pois segundo Tomasi e Medeiros (2007, p. 12) “se o destinador é passivo, ele recebe a mensagem, mas não a utiliza” e a mensagem é para ser utilizada. Para Tomasi e Medeiros (2007, p. 12) “se é ativo, o destinador recebe a mensagem e reage a ela. Por isso se diz que seu comportamento

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