ECONOMIA DE PESQUISA - CONFORMIDADE E VANTAGENS SOCIAIS

INTERFACE DA ECONOMIA CLÁSSICA PARA A MODERNA

NEOLIBERALISMO / CAPITALISMO / SOCIALISMO

PARA QUE ESTUDAR ECONOMIA – RELEVÂNCIA E BENEFÍCIOS SOCIAIS

“Conhecer os pormenores e complexidades da Economia como ciência, sua

história e pertinência, assim como sua ligação com os contextos atuais e

interdisciplinares, certamente não aumenta muito as chances de se conseguir um

emprego, a não ser que seja em docência de Economia ou em setores muito

específicos, logo, é um conhecimento que não auxilia na prática e na vivência do

homem, sendo dispensável no ensino superior”.

Os dizeres supracitados, além de falsos, são ideologicamente muito perigosos e alienantes, pois

partem da premissa de que o ser humano é simplesmente uma “coisa” entre outras, um ser que pouco

ou nada faz além de trabalhar e consumir, tendo de aprender apenas o que lhe rende dividendos, ou

seja, absorver apenas conhecimentos técnicos e específicos que beneficiem o lucro próprio, a produção

e potencialização de bens, tornando a profissionalização em um mecanismo de trabalho de caráter

materialista e simplista. Porém, muito pelo contrário, o ser humano é por natureza, dinâmico, cultural e

sentimental, permeado de novidades e aplicações cognitivas práticas para o que aprende em benefício

próprio, auxílio ao próximo e desenvolvimento e excelência para toda a sociedade; e é isso parte do

que torna a vida humana tão rica, variada e atrativa!

Estudar as ciências econômicas e sociais deve ser entendido não de forma apenas pragmática

para visar o lucro e a realização financeira e profissional individual, mas também como uma forma de

questionar alguns paradigmas e tentar modificar nossos próprios atos para o benefício econômico e

social do "outro" também. Afinal, os que se comprometem com a Economia como ciência e os que

entendem deste assunto devem ser os precursores diários para criar soluções ou melhorias na

sociedade, pensando coletivamente, o que está se tornando raro na atualidade.

No curso de Economia torna-se muito relevante a abordagem científica e os conhecimentos

técnicos, mas igualmente importante é o foco na desumanização da sociedade, nas desigualdades

socioeconômicas e nas contradições e complexidades políticas que envolvem e são envolvidas pelas

políticas públicas e privadas e pelas e práticas econômicas intrinsecamente ligadas a quase todas as

estruturas sociais no Brasil.

1.° semestre – Ciências Contábeis Professor Roberto Batista de Souza

ECONOMIA & NEGÓCIOS

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ENFIM, FICA UMA PRIMORDIAL QUESTÃO DE CUNHO ONTOLÓGICO E

SOCIAL PARA REFLEXÃO: QUAL O NOSSO OBJETIVO PRINCIPAL, FORMAR

CIDADÃOS OU CONSUMIDORES?

INTERFACE DA ECONOMIA CLÁSSICA PARA A MODERNA

As bases da economia clássica deram condições de, na 2.ª Revolução Industrial (século XIX),

os economistas se voltarem para uma análise aprofundada da produção e distribuição quantitativa no

meio social; e daí se desenvolveu o chamado LIBERALISMO ECONÔMICO, que dava plena

liberdade ao indivíduo para desenvolver uma economia capitalista e buscar seus interesses pessoais na

economia social, sem que o Estado, a Igreja ou qualquer organização pudesse intervir no livre

exercício de suas atividades, isto é, liberdade de comércio, indústria e trabalho. Atualmente este

quadro se desenvolveu no espectro local e global, e denomina-se NEOLIBERALISMO; a doutrina

político-econômica e ideológica que é a força do capitalismo financeiro e do capitalismo virtual,

expressando as novas formas de gestão da economia no quadro internacional.

Todas as fases da economia capitalista no século XVIII, XIX, XX

e XXI, suas relações com a globalização e a busca pelo domínio e

hegemonia política e econômica, tiveram influência determinante na

formação da economia da atualidade.

A economia socialista teorizada e/ ou praticada por parte do mundo no período supracitado teve

suas contribuições para a amálgama que resultou no neoliberalismo da atualidade, conforme

verificamos por meio de alguns pensadores economistas em outras aulas. Desta forma é necessário o

conhecimento de alguns conceitos e mecanismos imprescindíveis que tornaram tudo isto possível:

1.° semestre – Ciências Contábeis Professor Roberto Batista de Souza

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