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Economista

Por:   •  25/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.692 Palavras (11 Páginas)  •  201 Visualizações

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A IMPLANTAÇÃO DE SALAS DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM ESCOLAS DO MUNICIPIO DE ANAPOLIS 

Ângelo Márcio da Silva Bezerra[1] 

Idivânia Xavier Clemente

Débora Priscilla Rodrigues Clemente

RESUMO

O referente trabalho terá como foco compreender o trabalho desenvolvido no AEE, tanto no processo de implantação da sala como nas atividades didáticas pedagógicas desenvolvidas. Realizar o estudo em questão surgiu da necessidade de analisar e compreender de perto o que o sistema público tem promovido para que alunos com determinadas deficiências possa estar dentro de um ensino regular e aprender mesmo com suas limitações Trabalhar com a educação inclusiva não é fácil, principalmente em uma sociedade que por muito tempo ignorou a existência de pessoas com problemas físicos ou mentais, assim convém uma nova sociedade na qual as diferenças são acolhidas, e um processo longo ate mesmo a escolas terão que se adaptar. Sendo assim, é necessário compreender o processo geral de implantação das salas de recursos e o AEE nas escolas públicas e sua atuação. Analisando a proposta implantada pelo MEC sobre a implantação das salas nas escolas públicas; Identificar se a maioria das escolas já recebeu a sala de recursos e se estão oferecendo o Atendimento Educacional Especializado e analisar pontos positivos e negativos do AEE nas escolas públicas. Espera-se que o referente trabalho possa servir de embasamento para futuros estudiosos, os quais poderão estar aprofundando melhor o assunto, disseminando a proposta e que juntos possamos construir uma educação inclusiva que acolha as diferenças.

Palavras-chave: AEE, escola pública, inclusão

DESENVOLVIMENTO

O Atendimento Educacional Especializado é de suma importância para o desenvolvimento das crianças com deficiência, pois garante a integração da inclusão das crianças com deficiência nos contextos em que vive: escola, família e sociedade onde por meio da interação e de trocas de experiência diferenciadas a criança possa ser estimulada a desenvolver-se dentro de seus próprios limites.

Sendo assim, inclusão é um paradigma vigente na sociedade brasileira, e que embora estejam implantadas a passos lentos as pessoas com deficiências tem conseguido a oportunidade de lutar e conquistar seu espaço social, que é de direito.

A inclusão é um processo lento, que exige mudança de atitude, preparação do educador, aceitabilidade da escola como um todo, estruturas físicas adequadas e mais do que nunca serviços e auxílios especiais.

Os alunos aos quais se destina a educação especial são aqueles que apresentam deficiência mental, alunos com sinais de surdez, cegueira ou baixa visão, surdo, com sintomas de transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades: (MEC/SEESP-ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - BRASIL, 2008),

A política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva apresenta como objetivo assegurar a inclusão escolar dos alunos considerados públicos alvo da educação especial. Para isto, orientar os sistemas de ensino regular, participação, aprendizagem continuada nos níveis mais elevados do ensino visa a transversalidade da modalidade de educação superior, oferta do AEE; formação de professor para o AEE e dos demais profissionais da educação para inclusão; participação da família e da comunidade e acessibilidade arquitetônicas nos transportes ,nos mobiliares, nas comunicações e informações, e articulações intersetorial na implantação das políticas públicas. (p.103-104).

Neste contexto, o AEE[2] é um serviço da educação inclusiva que tem por objetivo identificar, elaborar e organizar-se pedagogicamente criando meios que promovam a acessibilidade, delimitando as barreiras para a participação plena do aluno, de forma a levar em consideração suas especificidades. A inclusão propõe sistema educacional de qualidade para todos os alunos, com ou sem deficiência a escola inclusiva. Segundo o MEC/SEESP - Atendimento Educacional Especializado - (BRASIL, 2008) a educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e todas as modalidades de educação básica e superior.

Entende-se que no âmbito atual a educação deve ser vista como processo educacional que desenvolva habilidades e competências que possam ser utilizadas no contexto em que vive, assim com relação ao aluno da educação especial, este novo conceito de educação vem a atender suas expectativas, de forma que respeite suas especificidades e seu tempo de aprendizagem. Portanto o AEE é de suma importância para estar trabalhando, juntamente com a escola regular a aprendizagem por competência e habilidade.

O trabalho com o aluno deficiente exige de todos os envolvidos no processo educativo uma mudança de visão integrada do conhecimento. É um permanente trabalho que conduz o processo pedagógico integrado, no qual todas as práticas sejam apreciadas em um processo contínuo de avaliação.

Através do currículo, pode-se conduzir o processo pedagógico para além dos conteúdos e das disciplinas, transformando-o em uma totalidade que articula os diversos saberes.

O currículo permite uma relação entre a construção de novos conhecimentos e uma postura reflexiva diante da realidade. Para tanto a escola deve repensar suas posturas e conduzir a educação, buscando modos alternativos de trabalhar com as competências. Kwee e Muniz (2011) ressaltam:

A educação se define pelo currículo, que é o conjunto de experiências potencialmente educativas que a escola oferece. Será que as crianças e os adolescentes com deficiência necessitam de um currículo especial, diferente do dos colegas? Não é possível, na prática, planejar um currículo que seja especial e, por outro lado, comum a todos os alunos com deficiência. Por isso, medidas curriculares específicas e individuais são possíveis e necessárias. (p.100).

Baseando na a firmação de Kwee e Muniz (2011), nota-se o quanto é fundamental a mudança de paradigma educacional baseado em um modelo pedagógico de dependência em que o currículo é visto como um fim, que tem por meta o acúmulo de saberes, que utiliza metodologias transmissivas e tem foco centrado no ensino. No entanto é fundamental que antes de tudo, o professor ao planejar pense nas especificidades de cada aluno, faça adaptações das atividades a serem desenvolvidas com os alunos.

Buscando um novo paradigma educacional, centrado na aprendizagem e não no ensino, o professor como mediador entre o conhecimento acumulado e o interesse e a necessidade do aluno, e o currículo, entendido como conjunto integrado e articulado de situações organizadas de modo a promover aprendizagens significativas.

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