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Escolas científicas de economia

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Por:   •  1/12/2013  •  Trabalho acadêmico  •  2.193 Palavras (9 Páginas)  •  432 Visualizações

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1.1

1.2 O Mercantilismo é entendido como um conjunto de práticas, adotadas pelo Estado absolutista na época moderna, com o objetivo de obter e preservar riqueza. A concepeção predominante parte da premissa de que “a riqueza da nação é determinada pela quantidade de ouro e prata que ela possuí. Ao mesmo tempos, os governantes consideravam que a riqueza que existia no mundo era fixa, não poderia ser aumentada, portanto, para um país enriquecer outro deveria empobrecer. Essa concepção foi responsável pelo acirramento das disputas entre as nações.

As nações européias adotaram uma política intervencionista, ou seja, as regras da economia eram ditadas pelo Estado, fato aparentemente lógico na época, pois o Estado era absolutista e portanto exercia forte controle sobre a economia. O Estado passou proibir a saída de ouro e prata, como forma de manter a riqueza no país.

1.3 A fisiocracia, considerada a primeira escola da economia científica, antes até mesmo da teoria clássica de Adam Smith, é uma teoria econômica que surgiu para se opor ao mercantilismo, se apresentando como fruto de uma reação iluminista. Em síntese, a fisiocracia se baseia na afirmação de que toda a riqueza era proveniente da terra, da agricultura. O idealizador da teoria foi François Quesnay, médico da corte do rei francês Luís XV. Para os fisiocratas, a agricultura era o verdadeiro e único modo de gerar riquezas pelo fato de que a mesma proporciona grandes lucros e exige poucos investimentos, por isso deveria ser valorizada, contrariando assim, o pensamento mercantilista da acumulação de metais. Segundo a teoria, como a agricultura era a única fonte de riquezas, deveria haver um único imposto, pago pelos proprietários de terra, livrando o restante da sociedade de grandes quantidades de tributos

1.4 Para os mercantilistas a riqueza de um País era todo seu ouro e prata, já para os fisiocratas a verdadeira riqueza vinha da agricultura, pois segundo eles, a mesma gera muitos lucros e não exige muitos investimentos.

1.5 Adam Smith - Que defendia a desregulação. O estado deveria ser restrito a tres funções principais, quais sejam:

1 - Defesa da Nação.

2 - Garantir Justiça e Segurança.

3 - Desenvolver certas obras sociais necessárias que a iniciativa privada não pudesse desenvolver.

Principais Idéias: Trabalho humano como principal causa da riqueza das nações, livre iniciativa do mercado (laissez faire), especialização do trabalho como instrumento de aumento da produtividade, Teoria do bem estar econômico, segundo a qual o mercado operando livremente sem a intervenção do estado, se ajustaria automaticamente como que conduzido por uma "Mão Invisível", na obtenção do máximo bem estar econômico.

1.6 A teoria das vantagens comparativas demonstra que cada economia deve se especializar na produção de bens cujo seu preço relativo exceda o custo de oportunidade, ou seja, o modelo ricardiano, de Davi Ricardo¹ prega a especialização na produção de um determinado bem em que o país possua maiores vantagens comparativas: pode ser o custo de oportunidade de um bem em relação a outro de determinado país. As vantagens comparativas determinam um padrão de produção, fazendo com que o comércio seja impulsionado pela diferença de produtividade da mão de obra entre os diversos países, isto maximiza a produção a aumenta a eficiência destes produtos tornando-os competitivos. Desta forma, os países acabam exportando bens produzidos de maneira eficiente e competitiva, e importando bens que seriam produzidos de maneira ineficiente.

1.7

1.8 A Lei de Say estabelece que "quando um produtor vende seu produto, o dinheiro que obtém com essa venda está sendo gasto com a mesma vontade da venda de seu produto " - sinteticamente: "a oferta de um produto sempre gera demanda por outros produtos". Pela teoria de Say, não existem as chamadas crises de "super-produção geral", uma vez que tudo o que é produzido pode ser consumido já que a demanda de um bem é determinada pela oferta de outros bens, de forma que a oferta agregada é sempre igual a demanda agregada. Say aceitava ser possível que certos sectores da economia tivessem relativa superprodução em relação aos outros setores, que sofressem de relativa sub-produção. A lei de Say deve o seu nome a Jean-Baptiste Say (1767-1832), nascido em Lyon (França) em uma família de mercadores de tecidos.

2.1 A Teoria Neoclássica surgiu da necessidade de se utilizarem os conceitos válidos e relevantes da Teoria Clássica, expurgando-os dos exageros e distorções típicos de qualquer teoria pioneira e condensado-os com outros conceitos igualmente válidos e relevantes oferecidos por outras teorias administrativas ao longo das três últimas décadas.

A Teoria Neoclássica pode ser identificada através de algumas características

marcantes: a ênfase na parte prática da Administração, a reafirmação relativa (e não absoluta) dos postulados clássicos, a ênfase nos primeiros clássicos de Administração, a ênfase nos resultados e objetivos e, sobretudo, o ecletismo aberto e receptivo.

O ponto fundamental da Teoria Neoclássica é o de ser a Administração uma técnica social básica. Isto leva à necessidade de o administrador conhecer, além dos aspectos técnicos e específicos de seu trabalho, também os aspectos relacionados com a direção de pessoas dentro das organizações.

A Teoria Neoclássica surgiu com o crescimento exagerado das organizações. Uma das respostas que procurou dar foi a respeito do dilema centralização versus descentralização. Boa parte do trabalho dos neoclássicos está voltada para fatores que levam à decisão de descentralização, bem como às vantagens e desvantagens que adescentralização proporciona.

A Teoria Neoclássica enfatiza as funções do administrador: O Planejamento, a

organização, a direção e o controle. No seu conjunto, essas funções administrativas formam o processo administrativo... Os principais autores são: Peter F. Drucker, Ernest Dale, Harold Koontz, Cyril O’Donnell, Michael Jucius, William Newman, Ralph Davis, George Terry, Morris Hurley, Louis Allen.

2.2 O utilitarismo é uma teoria ética que propõe que atos e intenções não são bons ou ruins em si, mas sim à medida que produzem consequências de valor (utilidade) positivo ou negativo, segundo algum critério de avaliação. Na sua versão

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