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Fundamentos Históricos e Teóricos-Metodológicos do Serviço Social

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Por:   •  1/10/2013  •  Tese  •  3.809 Palavras (16 Páginas)  •  524 Visualizações

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SERVIÇO SOCIAL

Fundamentos Históricos e Teóricos-Metodológicos do Serviço Social

2º Semestre

Roseli de F Pereira Rocha RA: 4300066679

Ana Francisca de Camargo RA: 4300066684

Profª: Marcia Zuleica Pereira da Silva

Piracicaba 15/09/2012

ETAPA 1

Neste filme o cineasta britânico Charles Chaplin tenta passar uma mensagem social, o filme que projeta uma visão futurista e

Filme Tempos Modernos!

realista da atualidade. Tempos Modernos foi produzido no ano de 1936 e se constitui em uma das mais expressivas críticas que o cineasta promoveu, tendo como tema central a Sociedade Industrial Capitalista.

Com o Capitalismo em alta, é o resultado das grandes diferenças de classes sociais.

Dentre os problemas sociais apontados no filme o abusivo regime trabalhista, cargas horárias extensas, além de condições subumanas, lutas por melhores salários, existia também a preocupação dos proprietários das fábricas e empresas buscarem inovações com maquinas que seriam utilizadas por mão de obra especifica, fazendo com que trabalhadores que usavam força e velocidade fossem dispensados.

O filme inicia mostrando ao fundo um grande relógio, o símbolo maior dos Tempos Modernos. “Time is Money”, é um dos principais temas do capitalismo. Logo no início do filme vemos um rebanho de gado- gente, correndo desesperado para o abatedouro- fábrica. Chaplin não esconde sua bestialidade humana. Mais do que o capitalismo, critica profundamente a sociedade industrial, seu ritmo alucinante, a falta de qualidade de vida. Evidencia que a velocidade da máquina não pode ser a velocidade do ser humano.

personagens deram diante das dificuldades que enfrentaram durante o período de recessão que os EUA vivenciaram na década de vinte, a Grande Depressão.

Enquanto a menina promovia pequenos furtos, seu pai procurava emprego honestamente, ao mesmo tempo em que participava dos movimentos operários que tinham como objetivo pressionar o Estado a resolver a crise econômica. Já Carlitos, por ser mão de obra não especializada, diante da realidade crua de desemprego, optou por se esforçar ao máximo para ficar na cadeia, onde pelo menos tinha garantida moradia e alimentação.

Nenhuma outra obra de arte conseguiu expressar melhor este sentimento de impotência que a maioria oprimida sente diante dos mecanismos impessoais do sistema capitalista- industrial, como no quadro em que Carlitos é literalmente tragado pela grande máquina.

A Segunda Revolução Industrial, iniciada por volta de 1860, altera profundamente o modo de vida da sociedade. Tudo se torna mais rápido. A sensação é de que o tempo das pessoas fica mais curto. O vapor dá lugar à eletricidade. O petróleo, em forma de combustível, move navios e locomotivas. O capitalismo industrial, responsável pela formação de grandes conglomerados industriais no início do século, dá lugar o capitalismo financeiro.

O boom tecnológico gerou um certo tipo de desconfiança de boa parte dos seres humanos exatamente por essa característica modificadora das tecnologias. Questões fervilhavam nas cabeças pouco acostumadas com tantas e tão rápidas mudanças. O Carlitos trapalhão, desajeitado, engolido pela máquina é sintoma dessas preocupações. Engoliriam as máquinas os seres humanos?

Em Tempos Modernos o ser humano tem uma postura maquinária, como se fosse mais uma peça do sistema fabril. Vemos um corpo autômato, disciplinado pelas regras impostas pela sociedade.

O esforço repetitivo realizado por Carlitos (Charles Chaplin) no filme Tempos Modernos, na famosa cena em que ele aperta parafusos da linha de montagem, é premonitório. Além de criticar com majestade todas as limitações impostas ao ser humano que assim trabalha, o personagem reclama de dores. Hoje, a chamada Lesão por Esforço Repetitivo (LER) é uma realidade encarada como doença de trabalho; mas não entraremos neste mérito neste trabalho.

De todo jeito, estamos tratando de relações de trabalho e suas conseqüências para o homem. Como é no trabalho que as pessoas passam grande parte de sua vida (cerca de 8 horas diárias, 5 vezes por semana, durante aproximadamente 30 anos seguidos); consideramos fundamental que o trabalho permita que o ser humano se realize integralmente e que lhe proporcione uma boa qualidade de vida.

Passo 3 Questão Social no Brasil

O surgimento do Serviço Social no Brasil tem sua origem no amplo

movimento social que a Igreja Católica desenvolve com o objetivo de

recristianizar a sociedade. Com o crescimento da industrialização e das

populações das áreas urbanas, surge a necessidade de controlar a massa operária.

Com isso o Estado absorve parte das reivindicações populares, que demandavam

condições de reprodução: alimentação, moradia, saúde, ampliando as bases do

reconhecimento da cidadania social, através de uma legislação social e salarial.

Essa atitude visava principalmente o interesse do Estado e das classes dominantes

de atrelar as classes subalternas ao Estado, facilitando sua manipulação e

dominação, Iamamoto (1998).

As instituições sociais e assistenciais, a partir da década de 30, tornam-se

instrumento de controle social e político dos setores dominados e de manutenção

do sistema de produção tanto por seus efeitos econômicos, quanto pela absorção

dos conflitos sociais e das relações sociais vigentes.

A partir do período, seguinte de 1946 a 1964 temos um panorama que não

constou de mudanças significativas no campo das instituições de assistência, pois

o Estado deu continuidade ao controle nas relações existentes e mesmos no que se

refere às demandas sociais, buscava-se

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