TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Instrumentos da Policia Comercial

Por:   •  15/9/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.927 Palavras (8 Páginas)  •  493 Visualizações

Página 1 de 8

Os instrumentos de Política Comercial

        

O que deveria ser a política de comércio de um país?

Vamos analisar e apresentar os efeitos dos instrumentos mais importantes da política de comércio.

Análise das Tarifas

A mais simples das políticas de comércio exterior, é um imposto cobrado quando um bem é importado. As tarifas específicas são fixas e cobradas por unidade de bem importado. As tarifas “ad valorem” são impostos cobrados como uma fração (percentual) do valor dos bens importados. Em ambos os casos, o efeito da tarifa é elevar o custo dos bens embarcados para um país. Do ponto de vista dos que comercializam bens, uma tarifa é exatamente igual a um custo de transporte.

Até recentemente fonte principal para muitos países, sua finalidade, no entanto, tem sido não só fornecer receita, mas proteger setores locais específicos.

 Uma tarifa eleva o preço no país local, enquanto diminui o preço no estrangeiro. O volume comercializado declina.   

As tarifas são as políticas de comércio mais simples, mas no mundo moderno a maioria das intervenções do governo no comércio internacional tem outras formas, como os subsídios às exportações, cotas de importações, restrições voluntárias às exportações e a necessidade de requisitos locais.

Subsídios às exportações

Um subsídio às exportações é um pagamento a uma empresa ou indivíduo que embarca um bem para o exterior. Assim como uma  tarifa, o subsídio à exportação pode ser específico (uma soma fixa por unidade) ou ad valorem (uma proporção do valor exportado). Quando o governo oferece um subsídio à exportação, os exportadores irão exportar o bem até o ponto em que o preço Local exceda o preço estrangeiro pela quantidade de subsídio. Os efeitos de um subsídio à exportação sobre os preços são exatamente o inverso dos da tarifa. Um subsídio à exportação eleva os preço no país exportador, diminuindo-os no país importador.

Política agrícola comum da Europa (Estudo de Caso)

A Europa seria realmente importadora sob o livre comércio. O preço mínimo é estabelecido não apenas acima do preço mundial que prevaleceria em sua falta, mas também acima do preço que igualaria a demanda e a oferta mesmo sem importações. Para exportar o excedente resultante, um subsídio à exportação é pago e compensa a diferença entre os preços europeus e mundiais. As exportações subsidiadas em si tendem a diminuir o preço mundial, aumentando o subsídio necessário. Uma analise combinada custo benefício mostraria que custos para o consumidor e contribuintes europeus seriam maiores que os benefícios dos produtores.

Cotas de Importações.

Uma cota de importação é uma restrição direta à quantidade de algum bem que pode ser importada. A restrição é normalmente executada por meio de emissão de licença a algum grupo de indivíduos ou empresas.  Uma cota de importação sempre eleva o preço local do bem importado.

Quando as importações são limitadas, o resultado imediato é que no preço inicial, a demanda pelo bem excede a oferta doméstica mais as importações. Isto faz com que os preços oscilem, até que o mercado se equilibre .Finalmente a cota de importação elevará os preços locais no mesmo montante da tarifa que limita as importações.  A diferença entre uma cota e uma tarifa é que, com uma cota o governo não recebe receita. Quando a cota, em vez de uma tarifa é utilizada para restringir as importações, a soma de dinheiro que seria considerada receita do governo com a tarifa , é arrecadada por quem que receba as licenças de importação. Os detentores de licenças estão aptos a importar e revender os produtos a um preço mais elevado no mercado local.

Os lucros recebidos pelos detentores das licenças de importação são conhecidos como rendas de cotas. Para avaliar os custos e benefícios de uma cota de importação, é necessário que se determine quem recebe as rendas. Quando os direitos de vendas no local são atribuídos aos governos dos países exportadores, como ocorre freqüentemente, a transferência de renda para o estrangeiro torna os custos de uma cota substancialmente mais elevados que os de uma tarifa equivalente.

Exemplo. O problema do açúcar norte-americano é similar, em sua origem, ao problema agrícola europeu: uma garantia do preço doméstico pelo governo federal levou os preços norte-americanos para níveis acima do mercado mundial. Diferentemente da União Européia, a oferta doméstica nos EUA não excedia a demanda doméstica. Assim, os EUA foram capazes de manter os preços domésticos no nível desejado com uma cota de importação de açúcar. A cota de importação de açúcar mantém as importações pela metade do que elas seriam em condições de livre comércio. O resultado é que o preço do açúcar é de U$ 466 por tonelada versus US$ 280 nos mercados mundiais. Isto produz um ganho para os produtores de açúcar norte-americanos, mas uma perda maior para os consumidores norte-americanos. Não há compensação na renda porque as rendas das cotas são recolhidas pelos governos estrangeiros.

A cota ilustra de uma forma extrema a tendência do protecionismo em prover benefícios para pequenos grupos de produtores, cada um dos quais recebendo um grande benefício, às custas de um grande número de consumidores, cada um dos quais suportando somente um  pequeno custo.

Restrições Voluntárias às exportações

Uma variável das cotas de importação é a restrição voluntária às exportações, também conhecida como acordo de restrições voluntárias. Uma restrição voluntária às exportações é uma cota de comércio imposta pelo país exportador, em vez de pelo importador. O exemplo mais famoso é a limitação das exportações de automóveis aos EUA forçada ao Japão desde 1981. Primeira limitação em 1,68 milhões entre 1984/85. Em 1985 ficou em 1,85 milhões. Em 1985 foi suspenso.

Preço dos carros japoneses aumentou. Custo= US$ 3,2 bilhões.

As restrições voluntárias às exportações são impostas geralmente por pedido do importador e recebem o apoio do exportador no sentido de evitar outras restrições. Restrições têm sido instrumentos preferidos de política de comércio da atualidade. Do ponto de vista econômico, uma restrição voluntária age exatamente como uma cota de importação, em que as licenças são atribuídas aos governos estrangeiros e, portanto, têm um custo muito elevado para o país importador.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.6 Kb)   pdf (126.5 Kb)   docx (14 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com