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Objetos de estudo de microeconomia e macroeconomia

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Por:   •  15/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.178 Palavras (13 Páginas)  •  1.726 Visualizações

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2 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

No nosso dia-dia estamos constantemente fazendo escolhas. Todas as sociedades se deparam com essas escolhas, os consumidores, as empresas e o setor público devem examinar alternativas, à hora de agir e decidir, optando por qual delas é a mais conveniente, portanto atuam no conceito de economia.

Deste modo, o conceito de economia origina-se das palavras gregas oikos e nomos, que significam administração da casa, estado. Economia é a ciência social aplicada que estuda como o indivíduo e a sociedade alocam os recursos escassos para melhor atender as necessidades humanas. Conforme afirma Mochón: “A economia estuda como as sociedades administram recursos escassos pra produzir bens e serviços e distribuí-los entre diferentes indivíduos.” (2006, p. 01).

O estudo da economia se dá sob dois enfoques: o microeconômico e o macroeconômico. Pois de acordo com Mochón:

A microeconomia é o estudo do modo como as famílias, as empresas e o setor público tomam decisões, bem como o estudo da forma como eles interagem. A macroeconomia é o estudo dos fenômenos que afetam o conjunto da economia. (Mochón, 2006, p. 01).

A microeconomia estuda os comportamentos básicos doa agentes econômicos individuais. Trata do comportamento das empresas, famílias, indivíduos. Trabalha com a oferta de um determinado bem ou serviço em relação as preferências dos consumidores, ou seja, a demanda. Estuda os monopólios, oligopólios, monopsônios e concorrência perfeita. Também é denominada como Teoria dos Preços.

A macroeconomia por sua vez, analisa os comportamentos agregados ou globais e se ocupa de temas como emprego, inflação, e o produto total da economia. Estuda o funcionamento da economia de um país de uma forma mais abrangente. Este estudo abrange o nível geral de preços, emprego e desemprego, renda, produto nacional, investimentos, taxa de câmbio, balanço de pagamento, inflação, poupança e consumo, estoque de moedas, políticas fiscais, monetárias, cambiais, entre outros.

2.1 Inflação

A inflação é o aumento persistente e generalizado nos valor dos preços. É queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Popularmente usada para de referir ao aumento geral dos preços. Inflação é o posto de deflação. Índices de preços dentro de uma faixa entre 2 a 4,5% ao ano é uma situação chamada de estabilidade de preços. Quando a inflação chega à zero, não é o que se deseja, então dizemos que houve uma estabilidade de preços, ou seja, pode estar denunciando a ocorrência de uma estagnação da economia, momento em que a renda e, consequentemente, a demanda, estão muito baixas, significado alto de desemprego e crise. A Inflação pode ser dividida em Inflação de Demanda, Inflação de Custos, Índices de Inflação.

2.1.1. Inflação de Demanda

A inflação de demanda é originada basicamente por uma certa defasagem entre a quantia ofertada e a quantia demandada, sendo esta última bem maior do que a primeira, causando dessa forma uma pressão nos preços em função de um certo patamar de demanda reprimida. Dentro deste contexto a inflação da moeda estreitamente incluída com a inflação de demanda, pois quando o governo pratica a emissão de moeda (aumentando a base monetária) cria na população, em curto prazo, a idéia do aumento do poder aquisitivo.

Esse aumento, porém é bastante ilusório, pois a própria moeda quando chega na economia, já está com valor menor do que aquele que esta deveria representar. No entanto essa "riqueza" inesperada poderá efetivamente pressionar segmentos de mercado que apresentam baixa elasticidade (baixa capacidade de absorver variações na demanda sem repassá-las para os preços dos produtos).

Outro efeito também negativo relacionado a essa questão de elasticidade, se refere ao fato do empresário não ter capacidade de repassar para o produto um certo aumento de custo (impostos por exemplo) pois o seu segmento de mercado se apresenta extremamente inelástico. Neste caso a tendência no sentido de uma falência, infelizmente, é bastante forte.

De acordo com Mochón, “A inflação da demanda é a originada no lado da demanda dos mercados, em consequência de um aumento da demanda agregada, o que provoca um aumento do produto real e do nível geral de preços.” (2006, p. 256).

2.1.1.1 Inflação de Custos

É adjunta à inflação de oferta. O nível da demanda permanece e os custos elevam. Com o aumento dos custos ocorre uma retratação da produção fazendo com que os preços de mercado também sofram aumento. As causas mais comuns da inflação de custos são: os aumentos salariais, o aumento do combustível, matéria-prima.

Um ótimo exemplo deste tipo de inflação pode ser verificado no setor automobilístico, que é fortemente oligopolizado (formado por cartéis). Neste setor mesmo em períodos nos quais as vendas baixem significativamente, os preços não seguirão essa tendência.

O que muitas empresas ou particularmente revendedoras fazem para sobreviver durante determinadas crises é promover certas ofertas ou promoções, entretanto sem baixar os preços, que são conseqüência direta dos custos de fabricação, montagem, distribuição e comercialização. Obviamente, mesmo neste tipo de mercado oligopolizado, a questão da elasticidade deve ser considerada. Todo empresário trabalha com uma certa margem de lucro ou como também é denominada "mark-up". Esta margem de lucro pode representar nesses momentos de esfriamento do mercado uma importante "arma estratégica" para se manter no mercado.

Dessa forma a elasticidade do empresário em absorver a crise em seu setor está bastante associada à sua capacidade de reduzir sua margem de lucro sem comprometer sua sobrevivênncia empresarial. Tanto a determinação do percentual da margem de lucro como o quanto e quando reduzir, não devem ser arbitrados empiricamente.

2.1.1.1.1 Inflação Estrutural

A inflação estrutural está estreitamente relacionada com a ineficiência de serviços fornecidos pela infra-estrutura de uma determinada economia. Essa ineficiência, obviamente eleva desnecessariamente os custos dos serviços prestados pelo governo, acarretando dessa maneira uma majoração dos custos de produção e em seguida o aumento dos preços das mercadorias no mercado.

Fica claro perceber que se as estradas de um determinado país estão em péssimo estado

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