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PROBLEMAS ECONÔMICOS DO GOVERNO ATUAL

Por:   •  27/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  5.545 Palavras (23 Páginas)  •  335 Visualizações

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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING

PROBLEMAS ECONÔMICOS DO GOVERNO ATUAL

SÃO PAULO

2016


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        1

A FALTA DE INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA NO BRASIL        2

a falta de investimentos na iNFRAESTRUTURA EM ENERGIA ELÉTRICA        3

a falta de investimentos na INFRAESTRUTURA EM TELECOMUNICAÇÕES        4

a falta de investimentos na infraestrutura em transportes        5

A FALTA DE PLANEJAMENTO NO SETOR DE SANEAMENTO        6

ALTA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS E SUA MÁ GESTÃO        7

A CORRUPÇÃO NO BRASIL        8

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA MAIS JUSTA        10

A DESIGUALDADE SOCIAL E SEU IMPACTO SOBRE A ECONOMIA        12

CONCLUSÃO        13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        15



INTRODUÇÃo

A atual situação da economia brasileira vem causando muita preocupação a todas as pessoas que dependem do seu próprio trabalho para garantir seu sustento. Essa inquietação vem fazendo com que empresários adiem investimentos e novos empreendedores aguardem o momento certo para dar início a seus projetos.

Como em qualquer momento de incerteza que passamos, é importante termos uma visão real do que está acontecendo para não nos confundirmos. A crise econômica não é mais uma possibilidade, devemos nos atentar sobre quais setores da economia estão sendo impactados e de que forma, além das finanças das pessoas.

Vários são os motivos que induziram a situação econômica que estamos enfrentando hoje, como a total falta de investimentos em infraestrutura que tem levado o país a perder competitividade nos ambientes interno e externo. A falta de planejamento estratégico de longo prazo, onde medidas emergenciais estão sendo tomadas para resolverem problemas de fácil resolução se existisse um planejamento macroeconômico. A falta de credibilidade do governo em relação à população que, mesmo bem intencionado não tem apoio dos diversos setores da economia nacional devido a tantos escândalos e impunidades que surgem a cada dia, bem como a submissão da política econômica à política partidária que gerou a desestruturação da máquina pública, prejudicando todos os setores da sociedade. As desigualdades sociais, a educação, a alta arrecadação de impostos e sua má gestão, assim como a corrupção e a má distribuição de renda levaram à crise que se instalou no Brasil e se o governo não tomar uma atitude ela pode vir a piorar.

Todos nós temos consciência que a economia brasileira vai mal, cabe ao governo tomar uma atitude para gerar melhorias. Mas a grande pergunta é: de que forma podemos nos preparar e enfrentar o desafio para vencer e a economia retomar seu crescimento? Esse trabalho tem a finalidade de mostrar como o atual governo agiu para fazer a economia chegar a esse ponto tão crítico e quais as possíveis soluções.


A FALTA DE INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA NO BRASIL

        O modelo econômico adotado pelo governo nos últimos anos demonstra os maus resultados com o enfraquecimento da indústria brasileira por conta da crise, além de uma precária estrutura e o desestímulo ao investimento produtivo os problemas também encontram-se na saúde, educação, transportes, segurança e corrupção.

        De 2012 para cá, seis países nos ultrapassaram em questão de infraestrutura no ranking IMD, são eles: Jordânia, México, Tailândia, Romênia, Ucrânia, Bulgária e Argentina. No México, concorrente direto do Brasil, o plano para o setor de infraestrutura prevê investimentos públicos e privados de R$ 2044 bilhões (ou US$ 590 bilhões) nos próximos cinco anos. Enquanto o Brasil tem R$ 198 bilhões (ou US$ 64 bilhões), sendo R$ 69 bilhões (US$ 22 bilhões) para investir até 2021. Os números são ruins com tendências de piora quando uma análise é feita onde as conclusões são críticas e urgentes de recuperação das finanças públicas. Mas, a diminuição dos gastos do governo, o aumento de impostos e também das taxas de juros como podemos observar que estão subindo a cada dia, são medidas que desestimulam ainda mais os investimentos produtivos, com impactos imediatos na geração de renda e de emprego.

        Quando analisados os quatro principais itens que compõem a infraestrutura de um país – eletricidade, telecomunicações, transporte e saneamento – percebe-se com clareza que o Brasil tem deixado de investir o mínimo necessário e a queda é grande quando comparada com outros períodos. Nos últimos anos, o Brasil investiu menos de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura. Pelos padrões internacionais, o país deveria investir pelo menos, 3% do PIB só para manter os ativos existentes, ou seja, houve uma deterioração da infraestrutura.

        Na avaliação de especialistas sobre a composição do custo Brasil, por exemplo, os custos de energia e infraestrutura logística representam 4,5 pontos porcentuais dos 23,4 pontos calculados pela Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), isso significa que uma expansão da infraestrutura acrescentaria alguns pontos a mais no PIB e na competitividade das empresas brasileiras.

a falta de investimentos na iNFRAESTRUTURA EM ENERGIA ELÉTRICA

O custo elevado vem afetando a produção industrial e o poder de compra dos consumidores. Sabe-se que não faz sentido para o país possuir um enorme potencial energético e ter um custo de geração dos mais elevados do mundo desprezando os meios solar, eólico e também proveniente da biomassa. As hidrelétricas contam com participação de 65% de base da matriz elétrica nacional capaz de produzir energia barata e limpa para todos, mas nas últimas três décadas a maior parte das hidrelétricas instaladas acabaram não sendo compatíveis com a realidade do país.

Conforme afirmação do físico José Goldemberg, ex-ministro de Ciências e Tecnologia, desde 1985 a maior parte das usinas implantadas não possuem reservatórios e são as chamadas de ‘usinas a fio d’água’ pela falta de capacidade que possuem de armazenar grandes volumes de água, dependo das chuvas para operar. Desde então tem ocorrido um distanciamento entre o aumento do potencial hidrelétrico instalado e a capacidade de armazenamento das usinas.

É bem verdade que muita coisa mudou desde 2001, ano em que o país viveu a pior crise energética de sua história, motivada pela falta de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas e, principalmente, pela diminuição nos investimentos na infraestrutura de distribuição de energia. Para tentar contornar o problema e evitar um apagão nas cidades, o governo de Fernando Henrique Cardoso obrigou a população a reduzir em 20% os gastos da conta de luz, com multa em caso de não cumprimento da determinação. “Havia a crença de que o planejamento do Estado não era importante e de que o mercado resolveria as coisas, mas isso não deu certo”, afirma Sérgio Bajay, professor do departamento de energia da Unicamp, que na época assumiu um cargo na direção do Ministério de Minas e Energia para contornar a crise. (TANJI, 2015)

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