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Previdencia Privada Como Poupança

Por:   •  31/8/2015  •  Monografia  •  5.048 Palavras (21 Páginas)  •  275 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA PREVIDÊNCIA PRIVADA NO MERCADO DE POUPANÇA NACIONAL

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................         4

1 - NOÇÃO DE POUPANÇA E O ENQUADRAMENTO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA ........................................................................................................................................................  6

1.1 - Poupança Interna x Poupança Externa ............................................................................. 7

2 - COMPARAÇÃO ENTRE POUPANÇA BANCÁRIA E PREVIDÊNCIA PRIVADA .. 15

3 -         A IMPORTÂNCIA  DA  PREVIDÊNCIA   NO MERCADO DE POUPANÇA NACIONAL ................................................................................................................................         19

4 - CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 22

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS ....................................................................................... 23

INTRODUÇÃO

Atualmente o setor de previdência complementar conta com um pouco mais de 7 milhões de segurados e vem crescendo fortemente a cada ano.

Alguns fatores impulsionaram esta performance. A abertura comercial implicou tanto em inovações tecnológicas, quanto em uma maior concorrência, acarretando transformações no mercado de trabalho, em especial na utilização de técnicas menos intensivas em mão-de-obra. Em conseqüência, o número de trabalhadores informais e de autônomos cresceu, ao mesmo tempo em que os processos de terceirização e terceirização se intensificaram. Por outro lado, as entradas no mercado de novas instituições somadas à nova regulamentação do setor caminharam no sentido de conferir maior solidez ao sistema. Finalmente, ainda que, dado o caráter subjetivo, seja difícil mensurar, acredita-se que a crise financeira da previdência pública e as constantes mudanças de regras da mesma gerem, na população, uma certa desconfiança quanto a este sistema público de aposentadorias.  

Todos estes fatores e, possivelmente, outros que não foram citados, impulsionaram o desenvolvimento do setor de previdência privada na última década. Contudo, saber que o setor vem crescendo não parecia suficiente para dimensionar o potencial de desenvolvimento do mesmo. Para isto fazia-se necessário conhecer quem eram as pessoas que estavam procurando o setor.

Os benefícios para o País do fortalecimento das instituições de previdência são incalculáveis. O maior deles é, sem dúvida, a construção de poupanças de longo prazo, cujo papel no sistema financeiro moderno é justamente o de exercer um contraponto aos movimentos cada vez mais acelerados do capital especulativo. O forte direciona-mento para os fundos equivale a um terço do agregado monetário no seu conceito mais amplo, o M4.

Notícias apontando para o crescimento do setor de previdência privada se tornaram comuns e recorrentes nos últimos anos. Não há dúvida de que o setor vem crescendo, principalmente devido à maior participação do segmento aberto de previdência. Isso não significa que diminuiu a importância do segmento fechado. Os ativos acumulados pelos fundos de pensão são sensivelmente superiores aos das entidades abertas. Contudo, são estas últimas que, sobretudo nos últimos 5 anos, cooptaram maior número de participantes, alavancando assim o crescimento do setor.

No capítulo 1 iremos fazer uma introdução a noção de poupança e o enquadramento da previdência privada.

Já no capítulo 2 iremos fazer uma comparação entre poupança bancária e previdência privada.

E no capítulo 3 iremos demonstrar a importância da previdência no mercado de poupança nacional.

Finalmente iremos concluir que o crescimento da escolaridade, o alargamento da pirâmide de renda, com progressivo aumento da classe média brasileira, a própria ampliação do acesso das mulheres ao mercado de trabalho e a um sistema de remuneração mais eqüitativo entre os sexos e, finalmente, os movimentos de urbanização da mão-de-obra deverão contribuir significativamente para o robustecimento da massa de trabalhadores que recorrem à previdência complementar privada. Todos esses fenômenos, certamente, contribuem para o crescimento da previdência complementar.

Por este e outros motivos, esta monografia terá o objetivo de fazer uma análise macro e microeconômica deste mercado no Brasil e demonstrar por qual razão de fundamental importância para a economia brasileira.

1        NOÇÃO DE POUPANÇA E O ENQUADRAMENTO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA

O intuito deste trabalho é mostrar como o setor de previdência complementar é um fator importante na economia brasileira, pois se tratando de uma economia em desenvolvimento que não possui poupança, pode-se dizer que este setor é de fundamental importância para economia como uma forma de poupança de longo prazo para o país e para os cidadãos que pretendam manter um nível de aposentadoria melhor, já que no futuro próximo estes cidadãos que trabalharam a vida toda poderão ter sérios problemas sobre suas receitas de aposentaria, pois a população está envelhecendo e estima-se que em vinte anos teremos o dobro de aposentados em relação aos dias atuais. Neste ano estima-se um déficit de 38 bilhões de reais no setor de previdência pública (Fonte: Revista Exame, 09/11/2005). Daí o motivo que o setor de previdência complementar é uma peça fun-damental para a população e para a economia.

1.1        Poupança Interna X Poupança Externa

Quando um país não tem capacidade de gerar internamente os recursos necessários para financiar o investimento, ou seja, quando a poupança interna é insuficiente para atender à demanda por capital, tornou-se necessária à importação de poupança do exterior. Notamos que se verifica um superávit (ou diminuição do déficit) na conta de capital e em contrapartida um déficit (ou diminuição do superávit) na conta corrente. A poupança externa é simplesmente um saldo negativo nas transações correntes com o resto do mundo.

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