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Publicação de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo

Por:   •  16/12/2015  •  Resenha  •  868 Palavras (4 Páginas)  •  227 Visualizações

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Publicação de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo

(Entrevista sobre Economia Solidaria) por Paul Singer, professor aposentado da Faculdade de Economia e Administração da USP e titular da Secretaria Nacional de Economia Solidária( 23 de setembro de 2007).

RESENHA

A economia solidaria tem como fundamento a ideia de coletividade a partir da distribuição igualitaria de lucros/dividendos e funções a serem exercidas por todos. De forma a não haver hierarquia no sistema em qual estão empregados, o cooperativismo tem divisões que são distribuidas igualmente, principalmente em casos em que a empresa em questão é de menor porte, sendo o contrario necessario a criação de "cargos" para otimização de determinados processos, como tesoureiros, presidentes, pois, em dadas circunstancias a necessidade de tomada de decisões a curto prazo fazem com que as seguintes funções exerção um melhor papel representativo.

Com a atual cena de desemprego e deterioração das relações de trabalho e todas relacionadas ao modelo econômico dominante, propostas de desenvolvimento econômico, social e cultural, são explicadas nos princípios da Economia Solidária. Além de alternativa para o combate ao desemprego, existe a possibilidade de gestão coletiva, fonte de complemento de renda ou o acesso ao crédito, que estão entre as principais motivações para a criação dos Empreendimentos Econômicos Solidários.

Na atual esfera do mercado trabalhista no país a meritocracia toma suas rédias e faz com o sistema de produção seja dividido por méritos, consequentemente, por salários, fazendo assim que haja uma grande divisão do trabalho e sobretudo dos salários a receber, além disso, esse merito não é dado aos que tem menor capacidade, isto é, aqueles que não sabem ou desconhecem de determinados assuntos e não tem direito a serem inseridos comunmente em maiores cargos ou participar como um todo de algumas "regalias", como os gerentes, enfim, existe uma competição neste mercado e apenas os melhores tem suas vagas garantidas, segundo o autor "Se muitos estão excluídos do mercado porque não têm capital, isso apenas confirmaria que eles são menos capazes"(PAG. 289). Partimos do pressuposto de que trabalhadores exercem uma função simples o resto de suas vidas de forma alienada, enquanto o certo deveria ser um trabalho do qual houvesse aprendizagem e crescimento(tanto da empresa quanto do ser).

Uma forma de combater essa alienação e com novos projetos vinculados a economia solidaria, por exemplo o fechamento de grandes empresas que por consequinte foi comprados pelos seus ex empregados, que a fizeram se tornar uma cooperativa com todas as responsabilidades e donos de todos os bens(materia prima, produção, estoque, venda) nela contidos, a partir dai todos tornam-se então microempresarios que depende apenas de si para crescimento e sustentabilidade.

Mas para não perder o costume o brasileiro se abrilhantou da tarefa de exercer funções fraudolentas em relação as cooperativas, as Cooperativas de fachadas ou conhecida popularmente coopergatos ou cooperfraudes, são empresas que se aproveitam dos beneficios de uma cooperativa pelo fato de serem uma associação de trabalhadores autonômos, " Na cooperativa não há salário mínimo nem Fundo de Garantia por

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