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Relatório de Viabilidade - Setor de Cerveja

Por:   •  12/10/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  8.649 Palavras (35 Páginas)  •  281 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

INSTITUTO DE ECONOMIA

GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS

DANIEL NICOLAU DE OLIVEIRA

FILIPE DE OLIVEIRA SILVA

JOSÉ NELSON PULTRINI JÚNIOR

YAN PABLO DE MOURA PEREIRA

RELATÓRIO DE VIABILIDADE – SETOR DE CERVEJA




Uberlândia – MG

2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

INSTITUTO DE ECONOMIA

GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Daniel Nicolau de Oliveira
Graduando em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Uberlândia.
dan.9ac@gmail.com

Filipe de Oliveira Silva
Graduando em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Uberlândia.
filipeosilva@live.com

José Nelson Pultrini Júnior
Graduando em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Uberlândia.
jrpultrini@gmail.com

Yan Pablo de Moura Pereira
Graduando em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Uberlândia.
yan.pmoura@gmail.com

Trabalho apresentado seguindo exigências da
disciplina de Análise e Elaboração de Projetos do
curso de Ciências Econômicas ministrado pelo
Prof. Dr. Germano Mendes de Paula





Uberlândia – MG

2016

SUMÁRIO

  • Características do produto

  • História da cerveja no Brasil
  • Fases da produção
  • Visão do setor
  • Determinantes da demanda
  • Projeção da demanda
  • Oferta e projeção do preço
  • Projeção da oferta
  • Proposta de localizações
  • Financiamento do projeto
  • Critérios quantitativos e análise de decisão empresarial
  • Análise de sensibilidade
  • Análise de riscos
  • Ponto de equilíbrio
  • Conclusão

  • Referências

INTRODUÇÃO

        Este trabalho foi elaborado com o intuito de apresentar se é viável a implantação de uma nova planta no setor de cerveja no Brasil. Para isso, foi feita uma análise do setor e elaborada projeções de demanda, de preço e de oferta para os próximos quinze anos. Em seguida, foram escolhidas três cidades onde existem incentivos para começar um novo investimento no setor, além de três tamanhos de planta distintos, para se iniciar os testes.

Ao decorrer do projeto, foram descartadas as opções com um retorno financeiro desestimulante e foram adicionados mais testes de viabilidade nas opções restantes, até chegar na planta que possui a região, o tamanho e a composição de capital mais atrativa, e a partir dela responder se vale ou não o investimento.

O setor de cerveja, possui apenas quatro empresas relevantes, que tomam conta de aproximadamente 98% da quantidade ofertada no mercado. A AMBEV, é a principal no setor, e sozinha representa aproximadamente 70% dessa parcela. Por ser a empresa líder e disponibilizar uma enorme quantidade de dados importantes acessíveis, para a elaboração do projeto acabou por ser a empresa mais consultada.

Jorge Paulo Lemann, o dono da AMBEV, é o homem mais rico no Brasil, fazendo com que diversos empresários tenham a dúvida de que se com essas enormes taxas de lucro, apresentadas pelo setor de cerveja, não é possível conseguir retorno mesmo pagando um alto preço para superar as grandes barreiras de entrada.

Com isso, inicia-se o trabalho, com a finalidade de esclarecer por fim as dúvidas relacionadas para a viabilização do investimento no setor cervejeiro.

        


  1. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO

A cerveja é um bem normal e heterogêneo. Ela é obtida a partir da fermentação de cereais, principalmente da cevada maltada. É a bebida alcoólica mais consumida no mundo.  Por se tratar de um produto que acompanha a humanidade por milênios, existe uma variedade de tipos de cervejas. Os ingredientes mais básicos são: água, alguma fonte de amido (a maioria utiliza malte de cevada, entretanto no Brasil, a utilização de uma fonte secundária de amido, como milho e arroz, é muitas vezes utilizada para um custo menor), uma levedura de cerveja para a fermentação e lúpulo. As Lagers são as mais consumidas no mundo, e responsáveis no Brasil por mais de 99% das vendas. Estas, são fermentadas e armazenadas em baixas temperaturas.

Dentro do grupo das Lagers, existe dois subgrupos principais, as Pale Lagers e as Dark Lagers. O primeiro, possui um outro subgrupo que são as American Lagers, conhecidas como Pilsen no Brasil, é a cerveja mais comum, coloração amarela clara com uma percentagem de álcool que varia entre 4% e 6%. E o segundo, tem um outro subgrupo a Schwarzbier e a Malzbier, também bastante comum, tem uma coloração mais escura, são mais leves e possuem bastante gás.         Na produção nacional, a maior parte dos insumos são importados, fazendo com que especialmente o lúpulo, a cevada e leveduras dependam dos preços das commodities internacionais e taxa de importação.         

Apesar de existirem uma enorme variedade ofertada no mercado de tipos de bebidas alcoólicas, a cerveja não possui bens substitutos perfeitos.


  1. HISTÓRIA DA CERVEJA NO BRASIL

        Existem relatos de que a cerveja tenha chegado ao Brasil por volta de 1637 com os holandeses, porém foi um curto período de tempo, além da produção ser pequena e limitada ao Estado de Recife. A cerveja chega efetivamente no Brasil, a partir de 1808, com a família real portuguesa. A expansão se agrava a partir de 1840, quando uma grande quantidade de fábricas e cervejarias são consolidadas no Brasil. A expansão no consumo garantiu que no final do século XIX grandes marcas como a Brahma e a Antarctica surgissem, e no começo do século XX elas disparam, sendo assim, são registradas diversas marcas. Desde essa época, a Brahma já se destacava. Com alto gasto em publicidades, ela passou a aderir a estratégia de ir comprando os concorrentes e aumentando seu poder de mercado. Até que em 1999 ocorre a fusão entre a Brahma e a Antarctica duas concorrentes que juntas criaram a empresa que até hoje permeia como líder de mercado, a AMBEV. Já no século XXI um fato importante foi a fusão da AMBEV com a Interbrew, formando a INBEV, sendo a líder global do setor de cerveja e uma das cinco maiores companhias de bens de consumo do mundo.

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