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Resenha Crítica de "O Manifesto Comunista" de Karl Marx

Por:   •  10/11/2021  •  Resenha  •  821 Palavras (4 Páginas)  •  253 Visualizações

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RESENHA A PARTIR DO LIVRO “O MANIFESTO COMUNISTA” DE KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS

O manifesto comunista foi um livro escrito por Karl Marx e Friedrich Engels que traz a tona o aspecto comunista que rondava a Europa em meados do século XIX, eles tem como objetivo incentivar os trabalhadores de todo o mundo a uma revolução proletária e desmascarar o sistema vigente da época, o qual era regido pelos burgueses, sendo este ainda apresentado em todo o mundo nos dias de hoje. No início do livro os autores iniciam uma discussão sobre a relação entre burgueses e proletários; eles acreditam que essa é uma relação que de uma forma ou outra sempre existiu, seja do homem livre com o escravo, patrício e plebeu, barão e servo e entre outros exemplos, onde o que tem mais poder sempre obteve vantagem, fazendo com que sempre houvesse uma espécie disputa entre as duas classes sociais, chamada de Luta de Classes.

A burguesia é muito retratada nesse manifesto como sendo a classe que gera a destruição da paz por explorar a classe inferior e buscar sempre ter a dominação da maior quantidade de propriedades possíveis, com isso esse grupo começou a invadir todo o globo em busca de novos territórios para exploração e poder ter mais riquezas, atitude essa muito criticada na obra; e isso, realmente, é verdade, a burguesia busca sempre aumentar seus territórios para que uma diversificação e aprimoramento de seus produtos possa acontecer. Entretanto, na época em que essa obra foi publicada não seria possível medir o impacto disso no mundo dois séculos depois, que é o que vivemos hoje; será que sem a expansão da burguesia em todo o mundo hoje teríamos toda essa tecnologia disponível hoje? Ou melhor, será que toda a globalização tão aclamada, que nos traz a oportunidade de apreciar outras culturas e costumes estaria tão acessível nos dias atuais? Acredita-se que não.

É claro que com a expansão dos burgueses ao redor do mundo, há muitas regiões onde hoje, infelizmente, os operários trabalham apenas por comida, ou seja, por um salário extremamente baixo, por conta das máquinas reduzirem muito o preço da produção ao empregador, fazendo com que os operários sejam obrigados a terem seus salários reduzidos, o que é, de fato, terrível. Mas o que garantiria que isso não aconteceria se houvesse a revolução proletária? Podemos ver a China nos dias de hoje ascendendo economicamente, mas com uma população miserável.

Partindo desse pressuposto, a questão do capital social passa a ser duvidada, pois em teoria todo o trabalho em conjunto de uma sociedade não seria convertido diretamente em capital pessoal, mas se tornaria capital social, o qual traria todos os direitos de um cidadão para toda a sociedade em conjunto, transformando o trabalho em propriedade conjunta e trazendo uma vida de paz e tranquilidade generalizada; contudo, não é o que vemos na China desde a Revolução Cultural. Certamente, isso também se relaciona com a questão de no comunismo haver uma grande centralização de tarefas ao Estado, centralização essa que na teoria parece boa, mas na prática passa a ser um tanto quanto incoerente, pois se tantas coisas como a propriedade latifundiária, imposto, crédito, transporte, fábricas e outros são atribuídas ao Estado, esse Estado teria que ser totalmente confiável, o que podemos ver em raras situações

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