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Resenha do Livro 2 de Os Economistas

Por:   •  26/11/2016  •  Resenha  •  704 Palavras (3 Páginas)  •  234 Visualizações

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MESTRADO EM DIREITO, GOVERNAÇA E POLÍTICAS PÚBLICAS

DISCIPLINA: ECONOMIA D DESENVOLVIMENTO

MESTRANDO: FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO

TEXTO: Livro Os Economistas, Livro Segundo

RESENHA CRÍTICA

No segundo livro da obra, o Autor busca investigar coisas que podem ser consideradas riquezas pelo homem e em que grupos e classes elas devem ser divididas, levando-se em conta a variedade das necessidades e dos esforços, agrupando-as usando-se termos familiares da vida diária. Havendo divergência nessa classificação, deve ser resolvida pelo julgamento das vantagens práticas das diferentes soluções, com bases científicas.

A riqueza consiste em coisas desejáveis, isto é, em coisas que satisfazem as necessidades humanas, direta ou indiretamente. Mas a recíproca não é verdadeira. Usa-se a expressão “bens” para identificar essas coisas desejáveis.

A classificação dos bens divide-se em materiais (as coisas palpáveis e os direitos a elas inerentes) e imateriais (os não palpáveis). Estes se dividem em internos (que pertencem à natureza íntima – como a capacidade profissional) e externos (que consistem nos benefícios que o homem tira das outras coisas – como o serviço do empregado). Ainda, os bens podem ser transferíveis ou intransferíveis; como também podem ser livres (quando não apropriados e fornecidos pela Natureza sem esforço do homem).

Quando são levados em conta como parte de sua riqueza, os bens seguem outra ótica. Em se tratando de riqueza líquida, os bens materiais são subtraídos das riquezas negativas; já os imateriais, os externos servem diretamente de meio para habilitar o homem a adquirir bens materiais. Assim, ficam excluídas todas as qualidades e faculdades pessoais, mesmo as que o capacitam para ganhar a vida, porque elas são internas. O termo “riqueza” aqui está empregado conforme o uso da vida comum.

Uma outra noção de riqueza, mais larga, pode certamente ser tomada para certos fins. É a riqueza pessoal. Esta abrange todas as energias, faculdades e hábitos que diretamente contribuem para tornar as pessoas eficientes industrialmente, junto com as relações e associações de qualquer espécie, reconhecidas como parte da riqueza, no sentido mais estrito do termo.

A riqueza nacional, porém, inclui tanto o patrimônio individual quanto o patrimônio coletivo dos seus membros. Os direitos individuais e nacionais à riqueza repousam sobre o direito civil e o direito internacional ou sobre o costume.

A noção de Valor está intimamente relacionada com a de Riqueza. Segundo

Adam Smith, a palavra “valor” “tem dois diferentes significados: algumas vezes expressa a utilidade de certo objeto em particular, e outras, o poder de adquirir outras coisas que a posse de tal objeto representa”. Mas, segundo o autor, o termo é relativo, expressando a relação entre duas coisas num lugar e tempo determinados. O preço, é o valor que cada coisa expressa em dinheiro. O preço de cada coisa sobe e desce de tempo a tempo e de lugar a lugar; e cada mudança determina a alteração proporcional no poder aquisitivo da moeda. Mas, em face das invenções, que aumentou o poder do homem sobre a natureza, o valor real do dinheiro é melhor aferido em trabalho do que em mercadoria.

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