Resumo - Energia no Brasil e no Mundo

ANEEL – Energia no Brasil e no Mundo

O consumo da energia elétrica no mundo está diretamente ligado ao desenvolvimento econômico de cada local. Além disso, o crescimento populacional também interfere diretamente na demanda de energia de um país ou região.

O desenvolvimento econômico está relacionado à qualidade de vida, que por sua vez é medida por meio da aquisição de instrumentos que facilitam e melhoram a vivencia cotidiana. Nos tempos modernos, grande parte desses instrumentos requerem energia elétrica para o funcionamento. São eles geladeiras, carros, dispositivos eletrônicos, etc.

Com o aumento da renda per capta da população, maior o consumo de produtos que demandam energia elétrica em um determinado local, portanto quanto maior a população que estiver enriquecendo, maior o consumo de energia. Essa demanda de energia em diversos países vêm sendo um problema quanto sua fonte, portanto vários investimentos e medidas educacionais de consumo consciente vêm sendo propagada pelos consumidores. Desse modo, é possível que haja uma redução no consumo de energia sem a interferência da qualidade de vida dos cidadãos.

Nos países em desenvolvimento esse aumento do consumo de energia é evidente. Os investimentos internacionais e aumento do PIB provocam o aumento de renda de parte da população ou empresas industriais, e de acordo com pesquisas, o consumo energético acompanha esse rendimento. Um exemplo disso é a China, que consome a segunda maior parte de carvão como fonte energética e provoca a maior emissão de CO2 do mundo.

Pode-se diminuir a escala global e comparar as diferenças existentes entre as regiões do Brasil. Enquanto as regiões sul e sudeste são as que mais demandam energia (principalmente para suprir suas produções industriais), a região Norte é a que vêm apresentando maior aumento no consumo de energia, fato que começou a ocorrer depois da ativação do porto de Manaus. Outro exemplo nacional foi a implementação do Plano Real, que acabou enriquecendo a população e foi marcado pelo aumento de vendas de eletrodomésticos e automobilística. Na mesma época foi acompanhado um aumento no consumo de energia e combustíveis derivados do petróleo ou etanol.

Por outro lado, os países em desenvolvimento são os que apresentam maior consumo de energia, porém apresentam o menor crescimento do consumo em relação aos outros países. Os países desenvolvidos apresentam uma estabilidade financeira que proporciona à população uma melhor qualidade de vida. Durante o século XX, grande parte dos produtos de consumo já foram adquiridos, enquanto os países em desenvolvimento estão buscando ainda no século XXI. Por esse motivo, a variação do consumo energético é menor, facilitando as políticas de consumo consciente e otimização das máquinas industriais, que trabalham com ótimo rendimento e menor gasto energético. As atividades de maior consumo de energia, por sua vez, são alocadas em outros países mais subdesenvolvidos, aumentando ainda mais a demanda desses países por fontes energéticas.

As medidas adotadas pela ANEEL no Brasil para reduzir o consumo de energia no Brasil foram eficientes enquanto o país encontrava-se em uma crise energética. Tal redução foi realmente possível devido ao alto investimento em campanhas e alternativas para a redução do consumo. Porém, a melhora