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Resumo da obra : Território e sociedade no inicio do século XXI

Por:   •  30/4/2015  •  Resenha  •  1.683 Palavras (7 Páginas)  •  371 Visualizações

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Evidentemente, um país com a extensão territorial tão grande e com uma história de colonização de vários povos envolvidos em sua culturas só poderia ter uma enorme disparidade de  características em sua regiões.  

Em pouco mais de 500 anos de descoberta, a história do Brasil muda sua forma de ser contada, todo dia há algo novo para ser dito. As regiões se subdividem, cada estado com sua particularidade,  sendo seguido pelas diferenças das  capitais para as periferias, tem ainda uma separação nas cidades, cada bairro com peculiaridade.

A influência que o país sofreu, e ainda sofre, por outros países e como isso se reflete dentro do próprio território é tratado no livro. Onde se coloca, da revolução industrial até a grande globalização, como o Brasil é separado em diferentes regiões e como estas se mantiveram até meados do século XXI.

1. Novas desigualdades territoriais

Na primeira parte se estabelece a intenção de explanar as diferentes características de cada região e como isto afeta o país como uma unidade. Afirma-se a necessidade de serem analisadas as características atuais, que tem envolvimento nas condições de desigualdades e não uma noção histórica dos primórdios da desigualdade territorial brasileira

2. Zonas de densidade e rarefação

É exemplificada a separação das regiões pela quantidade de cada coisa que elas possuem. Como já foi dito, fala-se aqui apenas daquilo que pode afetar a totalidade do país.

Homem,  informação, natureza, cidade, emprego, cosumo, produção, tudo pode ser colocado em números, tornando aquela região uma zona de densidade ou de rarefação em relação a determinada causa.

 É notável a  possibilidade de encontrar no território brasileiro diferentes densidade naturais ou artificiais. Mas essa densidade torna-se vã porque os números traduzem coisas  já modificadas, tendo em vista a mutabilidade que tudo isto pode sofrer.

3. Fluidez e viscosidade

Este é o ponto em que uma região começa a se sobressaltar perante as outras.

A grande mobilização de circulação é chamada de fluidez. Compara-se o Brasil a Alemanha e  Portugal, que investiram em sua infraestrutura de movimento, para circulação de bens e serviço. O Brasil também investe  em ferrovias, para haver movimentação do comercio externo, notável o interesse na divisão do trabalho internacional.

Mas, é claro, que comparado a esses países, com infraestrutura bem mais avançada, o Brasil não poderia criar uma área de movimento uniforme em todo o território. Então, são estruturadas apenas as regiões economicamente relevantes para o comercio externo.

São diferenciadas as áreas em que existem vias estruturadas, e as áreas em que essas estruturas são efetivamente utilizadas, criando a fluidez virtual e a fluidez efetiva.

Entretanto, o numero de circulação nas vias pode ser contraditória a realidade da região. Tem-se que considerar a densidade de tudo aquilo que é relevante para se certificar a utilidade da via e se é compatível com os veículos públicos e privados e com as condições financeiras de circulação da  população.

4. Espaços da rapidez e da lentidão

As vias com boa qualidade, com veículos compatíveis e boas condições financeiras da população que as utilizam, são chamadas de espaços  de rapidez. São as vias em que existe a necessidade de circulação, seja por trabalho, pela vida sociocultural ou mesmo de passagem.

Assemelha-se os espaços de rapidez aos espaços do mandar porque se assim não fosse, essa áreas seriam como vias vazias. O espaço de rapidez é quem  manda em toda a circulação, ordena toda a movimentação da produção

O ponto é identificar como essa áreas que ordenam se manifestam sobre áreas que obedecem.

Os espaços que mandam, mandam inclusive no pensamento, através de informações. A circulação é criada por meio de informações que são emitidas pelos espaços do mandar.

Compara-se, novamente, o Brasil a países em que os espaços do mandar seriam espaços de fluidez e de rapidez e a organização do trabalho seria de cooperação de uma função com a outra. Porém, aqui a hierarquização do trabalho não é excluída, mantendo o Brasil num estágio arcaico.

5. Espaços luminosos, espaços opacos

É como uma vagalume atraído pela luz: as regiões com densidades mais relevantes, atraem mais atividades, empresas empreendedoras. Os espaços sem essa atração são denominados opacos.

6. Espaços  que mandam, espaços que obedecem

Para se estabelecer um espaço que manda ou que obedece é necessário um conjunto de características.

Entende-se que, ainda que a região seja bem estruturada, com maiores atribuições e altos números de densidades positivas, há por trás um jogo político e empresarial  que vai colaborar para determinação de quem ordena e quem faz.

7. Novas lógicas centro-periferia

Aqui é dividida a história do  país em três grandes partes. Essa divisão vai  formar o cenário final inspirador do livro.

A primeira parte são os anos que duram até a segunda grande guerra, os reinados e o impérios, que centralizavam o poder, não tinham total controle sobre a grande extensão territorial do pais. Para que houvesse algum comercio externo os próprios produtores mantinham contato com as regiões litorâneas.

Após a guerra, a introdução  das ferrovias possibilitam um maior domino sobre o território.

As metrópoles reafirmam seu domínio sobre as periferias porque podem receber e enviar mercadorias. O sudeste concentra uma área de ferrovias, pela qual pode estabelecer uma ligação com as demais regiões.

Aqui começa o destaque do Rio de Janeiro e São Paulo, as regiões possuem lugar de destaque perante as outras, devido a grande produção industrial que essas regiões ostentam, deixando as outras para trás.

São Paulo ainda vai estar sobre o Rio porque tem maior capacidade e diversificação produtiva.

A grande problema de movimentação devido a vasta extensão territorial do pais, tenta ser superado pela implementação das estradas de ferros. Busca-se uma maior unificação, interligando as regiões.

Ai, então, surge Brasília, que retira do Rio a concentração política. E o Rio também perde a força econômica para São Paulo. Excluindo-se o Rio, o destaque agora pertence as outras duas metrópoles que são áreas de comando econômico e político e se colaboram para permanecer com este posto.

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