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TAXA DE JUROS: A TAXA DE JUROS DOS ESTADOS UNIDOS (2000-2008)

Por:   •  9/9/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.535 Palavras (7 Páginas)  •  282 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
DEPARTAMENTE DE ECONOMIA APLICADA
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
ESTATÍSTICA ECONÔMICA I

FRANCISCO GLEISON DE PAULO
GABRIEL RADAELLY DOS SANTOS LIMA
JESSIANE PIMENTA DE HOLANDA DA SILVA
RODRIGO MATIAS PARENTE

TAXA DE JUROS: A TAXA DE JUROS DOS ESTADOS UNIDOS (2000-2008)
Dr. Pichai Chumvichitra

TRABALHO DE ESTATÍSTICA

Fortaleza
2017

SUMÁRIO

1 – Introdução.........................................................................................03
2 – Justificativa.......................................................................................04
3 – Hipótese.............................................................................................05
4 – Metodologia.......................................................................................06
5 –   Análise descritiva dos dados............................................................07
6 – Gráfico...............................................................................................10
7 –    Considerações finais..........................................................................11
8 –    Bibliografia.........................................................................................12

INTRODUÇÃO

      Nesse trabalho, será apresentada de forma concisa as variações na taxa de juros dos EUA, entre o período de 2000 a 2008, época esta em que tal variável sofreu diversas variações as quais influenciaram de maneira evidente a crise de 2008, o que foi um grande marco na alteração do mercado mundial.

      Nesse sentido, a taxa de juros é um índice utilizado pelos economistas para apontar a rentabilidade de uma poupança ou o gasto de um crédito, calculada pela relação entre dinheiro e o tempo dado que podem favorecer o poupador o qual decide investir seu dinheiro em um fundo bancário, isto é, que se soma ao gasto final de alguém ou instituição que resolve alcançar um empréstimo ou crédito. Além disso, será mostrada uma análise descritiva de cada observação.

JUSTIFICATIVA

     O que motivou o grupo a abordar esse tema foi a importância que a taxa de juros tem sobre a economia e, como futuros economistas, é de suma importância conhecer essa variável que influencia diversos setores econômicos. Ela aumenta o custo de financiamento no mundo inteiro, principalmente das economias emergentes. Dessa maneira, o estudo dessa variável é imprescindível, sobretudo quando se trata dos EUA, uma grande potência econômica que exerce uma enorme supremacia de manipulação nos mercados internacionais.

     Desse modo, o período – 2000 a 2008 – foi escolhido exatamente para ilustrar de maneira axiomática as suas variações e como isso influenciou a economia estadunidense, acima de tudo para o estouro da bolha, em 2008, gerando uma enorme crise. Nessa época, existiram diversas modificações na taxa de juros, no entanto, serão mostradas apenas as principais, isto é, aquelas que, com efeito, tiveram influência na economia mundial, com o fito de corresponder àquilo pedido.

     Ademais, o estudo da taxa de juros americanas é fundamental por três principais motivos:  o mercado financeiro concentra-se nos Estados Unidos, o dólar é a principal moeda e a economia norte-americana influencia todas as economias mundiais.

HIPÓTESE

      Entre 1980 e o início de 2007, as taxas de juros americanas flutuaram entre 10% e 5% ao ano. Todavia, em meados de 2004, o Fed começou a aumentar a taxa básica de juros, afetando as taxas de juros dos empréstimos imobiliários. Os “calotes” totais nos empréstimos imobiliários dispararam no ano de 2007 e 2008, a bolha, finalmente, estourou. Com o estouro da bolha, o Fed diminuiu a taxa de juros, que chegou a 0,16% em 2009. As consequências da diminuição da taxa de juros, de acordo com John Keynes, são que os empresários capitalistas ligam investimentos à taxa de juros, somando às incertezas sobre o futuro, isto é, juros mais altos diminuem não apenas o consumo, mas também o investimento produtivo e, consequentemente, o crescimento da renda do emprego.

     Nessa perspectiva, em um cenário de juros altos, a compra de títulos é estimulada, uma vez que a taxa de retorno de um título torna-se um investimento mais rentável e de menor risco. Entretanto, quando os juros estão mais baixos, os empresários investem mais em renda e em emprego.

METODOLOGIA

A revisão bibliográfica foi o estopim para o início do trabalho, com ela, o conhecimento sobre essa taxa de juros foi aprofundado, revelando suas variações durante os anos de 2000 até 2008 nos Estados Unidos. Diante disso, esses foram os seguintes passos:

  1. Coleta de dados;
  2. Construção de tabelas acerca dos dados apurados sobre as taxas de juros nos Estados Unidos referentes a cada ano;
  3. Elaboração de um gráfico que ilustra as médias anuais dos juros durante um certo período de tempo, 2000 a 2008.
  4. Realização de análises descritivas sobre cada época, tal estudo consiste em mostrar a média, mediana, moda, desvio padrão, variância, coeficiente de variação, assimetria e curtose.


ANÁLISE DESCRITIVA DOS DADOS

Ano

Média

Mediana

Moda

Desvio Padrão

Variância

Coeficiente de Variação

Assimetria

Curtose

2000

5.75

5.75

5.75

0.204

0.041

0.0355

0

1.5

  1. O desvio padrão da taxa de juros do ano 2000 é baixo em decorrência da política adotada pelo Fed (Banco Central americano) de manter a taxa de juros estável.
  2. A curtose possui curva de frequência platicúrtica, ou seja, possui um alto grau de achatamento, inferior ao da normal.
  3. A variância, seguindo o desvio padrão, também possui um valor baixo porque ambos servem como medidor da dispersão de dados.

Ano

Média

Mediana

Moda

Desvio Padrão

Variância

Coeficiente de Variação

Assimetria

Curtose

2001

4.15

4

-

1.698

2.886

0.408

- 0.094

- 1.5

  1. O desvio padrão é alto porque a taxa de juros nesse ano caiu de mais de 6% para abaixo de 2%, portanto, os valores da variável ficaram dispersos.
  2. A curtose possui curva de frequência leptocúrtica, ou seja, possui alto grau de afilamento, superior ao da normal.
  3. O coeficiente de variação, que faz uma comparação entre o desvio padrão e a média, possui, também, valores altos em decorrência do desvio padrão alto.

Ano

Média

Mediana

Moda

Desvio Padrão

Variância

Coeficiente de Variação

Assimetria

Curtose

2002

1.5

1.5

-

0.353

0.125

0.235

-

-

  1. O desvio padrão é baixo porque houveram poucas variações na taxa de juros no ano de 2002. Não superando os 2%.

Ano

Média

Mediana

Moda

Desvio Padrão

Variância

Coeficiente de Variação

Assimetria

Curtose

2003

1.16

1.25

1.25

0.144

0.020

0.123

- 1.732

-

  1. O desvio padrão é baixo nesse ano porque, como no ano de 2002, as alterações da taxa de juros foram poucas, não ultrapassando também os 2%.
  2. A assimetria, ou seja, a interação relativa com que uma curva de frequências se desvia da simetria, é negativa, ou seja, a curva de frequência simétrica possui uma cauda ais longa à esquerda que à direita.
  3. A variação, seguindo o desvio padrão, é baixa também em decorrência das poucas alterações da taxa de juros.

Ano

Média

Mediana

Moda

Desvio Padrão

Variância

Coeficiente de Variação

Assimetria

Curtose

2004

1.46

1.5

1

0.393

0.154

0.268

- 0.0036

- 1.6

...

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