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TRAJETÓRIA ECONÔMICA RECENTEMENTE E DESAFIOS PRESENTES

Por:   •  28/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.063 Palavras (5 Páginas)  •  167 Visualizações

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Universidade de Pernambuco

Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco

RESUMO DO TEXTO

BRASIL: TRAJETÓRIA ECONÔMICA RECENTEMENTE E DESAFIOS PRESENTES

 

Economia Brasileira

8º período - Noite

Recife – PE

Março de 2015

Brasil: Trajetória Econômica Recentemente e Desafios Presentes

Autor: Mauro Ferreira Lima

Resumo

É inquestionável que o quadro atual da economia brasileira vem de uma série de fatos decorridos ao longo de sua história, nos quais alguns apresentam grande relevância para explicar a situação financeira atual do país. A inflação calculada pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) acelerou para 0,83% em março, segundo dados divulgados recentemente pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em fevereiro, o índice havia ficado em 0,43%, o aumento de tal indicador foi influenciado pelo aumento dos preços no atacado, principalmente do ovo, da soja em grão e do milho, estes apenas precederam itens que tendem a acompanhá-los como o caso do leite que ainda se agrava por conta de efeitos climáticos.

A analogia dos cenários econômicos passados com o atual é importante para uma possível tomada de decisão, ou uma tentativa de previsão do curto e médio prazo, muito embora saibamos que hoje existem muitas variáveis diferentes das do passado, o entendimento das causas dos problemas podem levar a propostas de reformas político-econômicas mais respaldadas em metodologias concretas. De acordo com o texto “Brasil: Trajetória Econômica Recente e Desafios Presentes”, temos a exemplo de propostas não concretas as tentativas de dissolução da inflação no governo Sarney, no qual a criação de diversos planos econômicos não surtiram efeitos por estarem atreladas a um congelamento artificial dos preços, resultando num desabastecimento. Medidas superficiais como essas trazem benefícios de curta duração e uma crise talvez ainda mais perene do que a anterior.

O texto ainda trás pontos muito citados nas discussões sobre posicionamento econômico, destacando-se as duradouras relações metrópole-colônia, que muito tempo perduram e que tiveram uma influência de quebrar muitos países antes mesmo que estes entendessem sobre dinâmica econômica. Assim, os países colonizados em seu surgimento permaneceram estruturalmente rural, enquanto as metrópoles entraram num processo de industrialização, afinal podendo explorar matéria-prima a baixo custo, coube aos dominadores investir na sintetização de tais produções agrícolas, tornando-se proprietária de bens de consumo posteriormente essenciais às colônias. E nascia, com alta desproporcionalidade, as relações econômicas que deixariam frutos séculos a frente, pois o mecanismo funcionava da seguinte maneira: a colônia fornecia com “baixo custo” a matéria-prima, a metrópole revendia no mercado europeu a elevados custos ou realizava o processamento e transformava a produção agrícola em bens de consumo e as devolvia para a colônia a preços altos, com essa geração de uma alta margem de lucro esses países se tornaram potências.

Tal situação sofreu um abalo durante e após a II Guerra Mundial, já que este envolveu algumas potências dominadoras e estas em sua grande parte foram devastadas. Embora os Estados Unidos também tenha sido uma colônia, a sua metrópole inglesa a incumbiu de um processo de povoamento, ao invés de ter um caráter explorativo, o que ajudou a que após sua colonização sua situação de independência não a enfraquecesse. De modo que também no pós guerra, este país pode aproveitar a situação e desenvolver uma série de financiamentos para a reconstrução dos devastados países europeus. Com tal poderio, os Estados Unidos também ganhou a “tutela” do Brasil, e durante o pós Guerra e o Governo Militar estabeleceu restrições comerciais e alinhou-se a outros interesses políticos, a economia do Brasil, fragilizada pelos gastos públicos do militarismo, entrou em uma crise na qual a dívida externa do país foi de US$ 3,8 bilhões de dólares a Us$ 14,8 bilhões em 1974, sendo esse e outros estragos os resultados do “Milagre Econômico”. Podemos comprar o “Milagre Econômico” (aparente deslanche da economia brasileira, mas de paradoxal aumento da inflação) com o Governo Lula e a sequência do Governo Dilma, o modelo de crescimento econômico artificial do Governo Lula, inflado pelo crédito estatal suprido pelas altas das commodities, iniciou-se com uma nova classe média que passou a ter ambição e cobiça, mas que agora está sufocada pelo endividamento alto associado à desvalorização da renda pela inflação real e setorial (Comida, 14% só nos últimos meses, Imóveis, 300% em 4 anos, etc) e pela promessa não cumprida de um país perfeito sob o regime petista. A elevada dependência de capitais externos para honrar dívidas e para financiar o balanço de pagamento de um país cujas as contas públicas fecham deficitária, teve um pequeno momento de auge no segundo mandato do ex-presidente Lula, frutos dos esforços obtidos no governo FHC, porém o governo em tentativas frustrantes e impopulares tenta coletar do povo por receita indireta meios de pagamento do rombo nas contas públicas, uma herança petista da qual demoraremos a nos desfazer. Essa herança, é claro, vem de muitos anos, desde governantes do próprio regime militar, como já mencionado. Aliás, o governo atual segue outros exemplos do passado que não deram certo, e provavelmente não darão novamente, como o caso do presidente Castelo Branco que entrou no governo com uma proposta de duelo contra a inflação e na tentativa de recuperar a credibilidade junto ao capital internacional ele tomou diversas medidas, entre elas estava à contenção de salários e de direitos trabalhistas, tomada esta recentemente pelo governo Dilma.
Outra tentativa falha do governo de Castelo Branco foi o aumento das tarifas de serviços públicos e cortes de despesas. Ainda nesse sentido, o governo facilitou a entrada de diversas multinacionais no país causando a falência de várias empresas nacionais. Essa decisão não afetou somente as classes menos favorecidas, mas também indignaram empresários e fazendeiros, esse quadro se assemelha com o conjunto de medidas aplicadas recentemente pelo atual governo federal, sem que o menos cuidado fosse tomado.

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