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Trabalho Pesquisa Liberalismo Econômico

Por:   •  30/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.301 Palavras (6 Páginas)  •  609 Visualizações

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O Liberalismo Econômico

O Liberalismo Econômico é uma ideologia que se baseia com focos apenas no individuo, dando autonomia para que o mesmo possa fazer suas próprias escolhas sem intervenções estatais. Foi criada no século XVI para combater o mercantilismo no qual era severamente controlado pelas monarquias europeias e que impediam de que as populações prosperassem economicamente.

As teses do Liberalismo Econômico partem de um conceito de que o estado político deve se manter focado nas questões clássicas da sociedade como: saúde, educação, segurança e os órgãos legislativo e executivo, não interferindo nos meios econômicos e deixando com que a economia tenha o seu próprio rumo através do comércio.

Quem criou a mais famosa teoria sobre o Liberalismo Econômico foi o Escocês Adam Smith, considerado o pai da economia moderna foi um importante economista considerado a frente de seu tempo e que teve uma contribuição de extrema importância para o desenvolvimento do capitalismo nos séculos XIX e XX.

Em sua mais conhecida obra “A Riqueza das Nações” Adam critica as políticas protecionistas e as intervenções políticas do mercantilismo da época na economia e como isso resultava diretamente na vida das pessoas. Adam Smith também defendia o conceito de que toda riqueza proveniente de uma nação era devida as divisões de trabalho e de seus resultados econômicos.

Em seu livro ele também defendia que a livre concorrência e os acúmulos de capital eram fundamentais para o desenvolvimento econômico de qualquer país e que de acordo com sua análise o comércio não tinha como base a prestação de serviços dos comerciantes devido ao seu altruísmo e sim a necessidade da busca de cada um pelo seus próprios interesses, como ele mesmo disse em uma de suas famosas frases:

“Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro e do padeiro que esperamos o nosso jantar, mas da consideração que eles tem pelos próprios interesses. Apelamos não a sua generosidade, mas ao seu amor próprio, pois nunca os comoveremos pelas nossas necessidades, mas pelas vantagens que eles podem obter.

Adam Smith defendia que tudo funcionava melhor em um ambiente em que prevalecesse a liberdade do homem para empreender, movido por uma espécie de “Mão Invisível” que o empurra naturalmente ao lado certo. De acordo com sua análise quando existe um produto no qual é bastante consumido o preço baixa, por outro lado se um produto é difícil de se produzir ou de se encontrar o preço sobe e as pessoas dispõe-se a paga-lo, assim a “mão invisível” aponta ao empresário qual o caminho que se deve investir para lucrar ao mesmo tempo que faz o bem para as pessoas.

A Escola Austríaca

A partir do século XIX ocorreu uma nova onda de geniais cientistas socioeconômicos que foi chamada de “A Escola Austríaca de Economia” foi nomeada com esse termo pois seus principais membros eram de origem austríaca e que suas reflexões foram desenvolvidas na cidade de Viena.

A obra considerada pioneira nessa corrente econômica foi “Princípios da Economia Política” de Carl Menger no qual foi responsável pela Teoria da Utilidade Marginal, Menger defendia que quanto mais unidades de um o indivíduo possuir, menor será o valor cobrado por cada unidade. Essa teoria fazia com que Carl Menger e outro expoente dessa época Eugen Von Böehm-Bawerk se opusessem aos teóricos socialistas alemães incluindo Karl Marx.

O mais famoso expoente dessa geração da Escola Austríaca foi sem dúvida Ludwig Von Mises, responsável por sociabilizar as idéias de Menger e formar uma análise sistêmica, Mises escreveu “Ação Humana” desenvolvendo uma análise denominada “Praxeologia” no qual define a ação humana como “a vontade posta em movimento” ou seja que a busca das satisfações das necessidades do homem o coloca em movimento e isso estimula e movimenta a sociedade e a economia. A análise econômica segundo Mises não devia se pautar apenas em questões matemáticas mas sim pelas análises do comportamento do ser humano que se refletem no mercado.

Milton Friedman

O americano Milton Friedman foi um dos maiores e notórios economistas do século XX e um dos grandes defensores do liberalismo econômico dos tempos modernos, foi o principal membro e fundador da Escola Monetarista e membro da chamada Escola de Chicago.

Devido as suas brilhantes realizações no campo da economia e de suas análises nos mercados de consumo Milton Friedman recebeu o Prêmio Nobel de Economia de 1976, entre as suas diversas grandes realizações estão:

Fez grandes contribuições nas áreas de microeconomia, macroeconomia, estatísticas, teoria monetária e história da economia.

Foi conselheiro econômico do governo chileno de Augusto Pinochet.

Foi conselheiro Econômico dos governos americanos de Richard Nixon e Ronald Reagan.

Milton Friedman foi um dos grandes defensores das liberdades individuais e um grande crítico dos governos paternalistas e intervencionistas. Foi também um grande defensor das privatizações, suas ideias sobre tributação, desregulamentação influenciaram muito as políticas governamentais dos anos 80.

Foi autor da teoria do There´s no free lunch (Não existe almoço grátis) referindo-se aos sistemas políticos que costumam dar “benefícios” a população só que posteriormente

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